segunda-feira, 7 de abril de 2025

O TEMPO DE DEUS

 

Pe. Johnja López Pedrozo

EVANGELHO DO DIA

 + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 8,12-20

Naquele tempo: 12Disse Jesus aos fariseus: 'Eu sou a luz do mundo. Quem me

segue, não andará nas trevas, mas terá a luz da vida.' 13Então os fariseus

disseram: 'O teu testemunho não vale,

porque estás dando testemunho de ti mesmo.' 14Jesus respondeu:

'Ainda que eu dê testemunho de mim mesmo, o meu testemunho é válido,

porque sei de onde venho e para onde vou. Mas vós não sabeis donde venho,

nem para onde vou. 15Vós julgais segundo a carne, eu não julgo ninguém, 16e

se eu julgo, o meu julgamento é verdadeiro, porque não estou só, mas comigo

está o Pai, que me enviou. 17Na vossa Lei está escrito que o testemunho de

duas pessoas é verdadeiro. 18Ora, eu dou testemunho de mim mesmo

e também o Pai, que me enviou, dá testemunho de mim.'

19Perguntaram então: 'Onde está o teu Pai?' Jesus respondeu:

'Vós não conheceis nem a mim, nem o meu Pai. Se me conhecêsseis,

conheceríeis também o meu Pai.' 20Jesus disse estas coisas, enquanto estava

ensinando no Templo, perto da sala do tesouro. E ninguém o prendeu, porque

a hora dele ainda não havia chegado. Palavra da Salvação.


REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

7 DE ABRIL DE 2025

SEGUNDA-FEIRA DA QUINTA

SEMANA DA QUARESMA


Cor: Roxo


1ª Leitura - Dn 13,1-9.15-17.19-30.33-62

Leitura da Profecia de Daniel 13,1-9.15-17.19-30.33-62

Naqueles dias: 1Na Balilônia vivia um homem chamado Joaquim.

2Estava casado com uma mulher chamada Susana, filha de Helcias,

que era muito bonita e temente a Deus. 3Também os pais dela eram pessoas

justas e tinham educado a filha de acordo com a lei de Moisés. 4Joaquim era

muito rico e possuía um pomar junto à sua casa. Muitos judeus costumavam

visitá-lo, pois era o mais respeitado de todos. 5Ora, naquele ano, tinham sido

nomeados juízes dois anciãos do povo, a respeito dos quais o Senhor havia

dito: 'Da Babilônia brotou a maldade de anciãos-juízes, que passavam por

condutores do povo.' 6Eles frequentavam a casa de Joaquim, e todos os que

tinham alguma questão se dirigiam a eles.

7Ora, pelo meio-dia, quando o povo se dispersava, Susana costumava entrar e

passear no pomar de seu marido. 8Os dois anciãos viam-na todos os dias

entrar e passear, e acabaram por se apaixonar por ela. 9Ficaram

desnorteados, a ponto de desviarem os olhos para não olharem para o céu, e

se esqueceram dos seus justos julgamentos. 15Assim, enquanto os dois

estavam à espera de uma ocasião favorável, certo dia, Susana entrou no

pomar como de costume, acompanhada apenas por duas empregadas.


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E sentiu vontade de tomar banho, por causa do calor. 16Não havia ali

ninguém, exceto os dois velhos que estavam escondidos,

e a espreitavam. 17Então ela disse às empregadas: 'Por favor, ide buscar-me

óleo e perfumes e trancai as portas do pomar, para que eu possa tomar

banho'.19Apenas as empregadas tinham saído,

os dois velhos levantaram-se e correram para Susana, dizendo:

20'Olha, as portas do pomar estão trancadas e ninguém nos está vendo.

Estamos apaixonados por ti: concorda conosco e entrega-te a nós! 21Caso

contrário, deporemos contra ti, que um moço esteve aqui, e que foi por isso

que mandaste embora as empregadas'.

22Gemeu Susana, dizendo: 'Estou cercada de todos os lados!

Se eu fizer isto, espera-me a morte; e, se não o fizer,

também não escaparei das vossas mãos; 23mas é melhor para mim, não o

fazendo, cair nas vossas mãos do que pecar diante do Senhor!' 24Então ela

pôs-se a gritar em alta voz, mas também os dois velhos gritaram contra ela.

25Um deles correu para as portas do pomar e as abriu. 26As pessoas da casa

ouviram a gritaria no pomar e precipitaram-se pela porta do fundo, para ver o

que estava acontecendo, 27Quando os velhos apresentaram sua versão dos

fatos, os empregados ficaram muito constrangidos, porque jamais se dissera

coisa semelhante a respeito de Susana. 28No dia seguinte, o povo veio reunir-

se em casa de Joaquim, seu marido.

Os dois anciãos vieram também, com a intenção criminosa de conseguir sua

condenação à morte. Por isso, assim falaram ao povo reunido: 29'Mandai

chamar Susana, filha de Helcias, mulher de Joaquim'! E foram chamá-la. 30Ela

compareceu em companhia dos pais, dos filhos e de todos os seus parentes.

33Os que estavam com ela e todos os que a viam, choravam. 34Os dois velhos

levantaram-se no meio do povo e puseram as mãos sobre a cabeça de Susana.

35Ela, entre lágrimas, olhou para o céu, pois seu coração tinha confiança no

Senhor. 36Entretanto, os dois anciãos deram este depoimento: 'Enquanto

estávamos passeando a sós no pomar, esta mulher entrou com duas

empregadas. Depois, fechou as portas do pomar e mandou as servas embora.

37Então, veio ter com ela um moço que estava escondido, e com ela se

deitou.

38Nós, que estávamos num canto do pomar, vimos esta infâmia.

Corremos para eles e os surpreendemos juntos. 39Quanto ao jovem, não

conseguimos agarrá-lo, porque era mais forte do que nós e, abrindo as portas,

fugiu. 40A ela, porém, agarramos,

e perguntamos quem era aquele moço. Ela, porém, não quis dizer.

Disto nós somos testemunhas'. 41A assembleia acreditou neles,

pois eram anciãos do povo e juízes. E condenaram Susana à morte.

42Susana, porém, chorando, disse em voz alta: 'Ó Deus eterno, que conheces

as coisas escondidas e sabes tudo de antemão,

antes que aconteça! 43Tu sabes que é falso o testemunho que levantaram

contra mim! Estou condenada a morrer, quando nada fiz do que estes

maldosamente inventaram a meu respeito!'

44O Senhor escutou sua voz. 45Enquanto a levavam para a execução, Deus

excitou o santo espírito de um adolescente,

de nome Daniel. 46E ele clamou em alta voz: 'Sou inocente do sangue desta

mulher!' 47Todo o povo então voltou-se para ele e perguntou: 'Que palavra é


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esta, que acabas de dizer?' 48De pé, no meio deles, Daniel respondeu: 'Sois

tão insensatos, filhos de Israel?

Sem julgamento e sem conhecimento da causa verdadeira, vós condenais uma

filha de Israel? 49Voltai a repetir o julgamento,

pois é falso o testemunho que levantaram contra ela!' 50Todo o povo voltou

apressadamente, e outros anciãos disseram ao jovem:

'Senta-te no meio de nós e dá-nos o teu parecer, pois Deus te deu a honra da

velhice.' 51Falou então Daniel: 'Mantende os dois separados, longe um do

outro, e eu os julgarei.' 52Tendo sido separados, Daniel chamou um deles e

lhe disse: 'Velho encarquilhado no mal! Agora aparecem os pecados

que estavas habituado a praticar. 53Fazias julgamentos injustos,

condenando inocentes e absolvendo culpados, quando o Senhor ordena: 'Tu

não farás morrer o inocente e o justo!' 54Pois bem,

se é que viste, dize-me à sombra de que árvore os viste abraçados?' Ele

respondeu: 'É sombra de uma aroeira.' 55Daniel replicou 'Mentiste com

perfeição, contra a tua própria cabeça.

Por isso o anjo de Deus, tendo recebido já a sentença divina,

vai rachar-te pelo meio!' 56Mandando sair este, ordenou que trouxessem o

outro: 'Raça de Canaã, e não de Judá, a beleza fascinou-te e a paixão

perverteu o teu coração. 57Era assim que procedíeis com as filhas de Israel, e

elas por medo sujeitavam-se a vós. Mas uma filha de Judá não se submeteu a

essa iniqüidade.

58Agora, pois, dize-me debaixo de que árvore os surpreendeste juntos?' Ele

respondeu: 'Debaixo de uma azinheira.' 59Daniel retrucou: 'Também tu

mentiste com perfeição, contra a tua própria cabeça. Por isso o anjo de Deus

já está à espera, com a espada na mão, para cortar-te ao meio e para te

exterminar!'

60Toda a assistência pôs-se a gritar com força, bendizendo a Deus, que salva

os que nele esperam. 61E voltaram-se contra os dois velhos, pois Daniel os

tinha convencido, por suas próprias palavras, de que eram falsas testemunhas.

E, agindo segundo a lei de Moisés, fizeram com eles aquilo que haviam

tramado perversamente contra o próximo. 62E assim os mataram,

enquanto, naquele dia, era salva uma vida inocente.

Palavra do Senhor.

Reflexão – Ele virá em auxílio da nossa orfandade!

Precisamos nos inserir na situação deste relato da história de Suzana para fazer uma

reflexão profunda sobre os nossos pensamentos, julgamentos e ações nas diversas

circunstâncias do nosso dia a dia. Muitas vezes, como Suzana, alguém pode ser

inocente, mas ser condenada, por causa do falso testemunho de pessoas consideradas

fidedignas, isto é, dignas de confiança. Deus que conhece as coisas escondidas, sabe

nos mostrar em quem devemos confiar, pois, nem sempre o testemunho dos homens

é digno de confiança! Podemos, porém, nos encontrar nas duas situações; podemos

ser o inocente, mas também, dependendo da ocasião, ser o falso acusador, cheio de

autoridade. Quando estivermos no lugar do inocente, uma única coisa nos ajudará:

nos entregarmos a Deus, que conhece as coisas escondidas e sabe tudo de antemão.

Com certeza, Ele virá em auxílio da nossa orfandade e nos enviará o anjo, como fiel

testemunha para nos salvar.  Daniel, um jovem que tinha a “honra da velhice”, fez

um julgamento fiel ao que Deus lhe inspirava. O contrário dos dois juízes, pessoas

conceituadas, maduras, respeitadas no meio do povo, porém, levados pela paixão da

carne, “ficaram desnorteados desviando os olhos para não olharem para o céu, e se


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esqueceram dos seus justos julgamentos.” Assim sendo, teceram toda a trama que

envolveu Suzana, uma pessoa temente a Deus. Partindo do pensamento, eles

chegaram à ação, mas foram punidos pelo próprio julgamento, quando os dois

ajuizaram sobre qual árvores estavam postados na hora do delito. As suas próprias

palavras desvendaram toda a verdade libertando a vida de uma filha de Deus. 

Qualquer um de nós, se desviarmos os olhos do céu, poderemos também tramar

contra a vida das pessoas quando queremos ver atendidos os nossos interesses. Por

outro lado, a mulher de Judá nos dá um exemplo de confiança na providência de

Deus não se entregando nem tampouco se deixando corromper pelo temor de ser

execrada publicamente. Firmemente, ela expôs a Deus a sua angústia e a sua prece

foi atendida. Assim também nós, não precisamos cair nas armadilhas do mundo que

muitas vezes vem nos aliciar, nos perverter. Deus é maior que tudo e espera que nós

também lhe peçamos o auxílio necessário para não cair na tentação. – O que você

teria feito no lugar de Suzana? – Você alguma vez na vida deixou-se subornar com

medo da execração pública? – Você aprendeu alguma coisa com a história de

Suzana e os dois juízes?

Salmo - Sl 22, 1-3a. 3b-4. 5. 6 (R. 4a)

R. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso,

nenhum mal eu temerei, estais comigo.

1O Senhor é o pastor que me conduz;*

não me falta coisa alguma.

2Pelos prados e campinas verdejantes*

ele me leva a descansar.

Para as águas repousantes me encaminha,*

3ae restaura as minhas forças.R. 

3bEle me guia no caminho mais seguro,*

pela honra do seu nome.

4Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso,*

nenhum mal eu temerei.

Estais comigo com bastão e com cajado,*

eles me dão a segurança!R. 

5Preparais à minha frente uma mesa,*

bem à vista do inimigo;

com óleo vós ungis minha cabeça,*

e o meu cálice transborda.R. 

6Felicidade e todo bem hão de seguir-me,*

por toda a minha vida;

e, na casa do Senhor, habitarei*

pelos tempos infinitos.R.

Reflexão - A confiança na providência e na proteção do Senhor deverá ser a

bandeira que nós empunhamos em todos os momentos da nossa vida.

Passamos diariamente por vales tenebrosos, por situações difíceis que às

vezes, nos fazem desanimar e arrefecer o ânimo. Porém, a lembrança de que

temos um Pastor que olha por nós, Suas ovelhas, e que provisiona para nós,


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água, óleo, casa, descanso, fartura, saúde, fortuna e felicidade nos faz seguir

com esperança atravessando montes e colinas para chegar no nosso destino

final. O Senhor é o meu pastor e nada me faltará! Esse deve ser o nosso lema.

Evangelho - Jo 8,12-20

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 8,12-20

Naquele tempo: 12Disse Jesus aos fariseus: 'Eu sou a luz do mundo. Quem me

segue, não andará nas trevas, mas terá a luz da vida.' 13Então os fariseus

disseram: 'O teu testemunho não vale,

porque estás dando testemunho de ti mesmo.' 14Jesus respondeu:

'Ainda que eu dê testemunho de mim mesmo, o meu testemunho é válido,

porque sei de onde venho e para onde vou. Mas vós não sabeis donde venho,

nem para onde vou. 15Vós julgais segundo a carne, eu não julgo ninguém, 16e

se eu julgo, o meu julgamento é verdadeiro, porque não estou só, mas comigo

está o Pai, que me enviou. 17Na vossa Lei está escrito que o testemunho de

duas pessoas é verdadeiro. 18Ora, eu dou testemunho de mim mesmo

e também o Pai, que me enviou, dá testemunho de mim.'

19Perguntaram então: 'Onde está o teu Pai?' Jesus respondeu:

'Vós não conheceis nem a mim, nem o meu Pai. Se me conhecêsseis,

conheceríeis também o meu Pai.' 20Jesus disse estas coisas, enquanto estava

ensinando no Templo, perto da sala do tesouro. E ninguém o prendeu, porque

a hora dele ainda não havia chegado. Palavra da Salvação.

Reflexão – Jesus é a Luz que veio tirar o mundo das trevas.

O testemunho de alguém é verdadeiro quando consegue transformar a vida de

outras pessoas e faz com que elas queiram viver o mesmo. Assim, pois, Jesus

dá testemunho de que Ele é a Luz de Deus que entrou no mundo para revelar,

clarear, mostrar e esclarecer os Seus mistérios.  A mensagem deste Evangelho

se torna vida na nossa vida, na medida em que a acolhemos como verdade e a

experimentamos com fé. Jesus é a Luz que veio tirar o mundo das trevas. A

treva é a ignorância, a confusão, a desesperança, é o não saber de onde

viemos nem para onde vamos. Jesus veio como um luzeiro para nos ensinar a

trilhar o caminho que o Pai abriu para nós e, assim, modificar a nossa

existência que, antes, não tinha sentido. Com Jesus nós temos a Luz da vida e

o entendimento para todos os fatos que nos acontecem enquanto aqui

vivermos. A partir desta realidade nós, então, encontraremos sentido para o

nosso viver. Se tivermos uma experiência com Jesus, nós também, como Ele,

iremos perceber de onde viemos e para onde vamos. Encontraremos razão

para a nossa existência, porque deixaremos de viver segundo a carne, mas

guiados pelo Espírito Santo e o nosso testemunho também será válido. O

próprio Jesus é quem nos confidencia. “Se me conhecêsseis, conheceríeis

também o meu Pai”. Conhecer a Jesus é, portanto, a condição imprescindível

para que possamos sair das trevas e ter a Luz da vida. Deus Pai é quem nos dá

testemunho da Luz de Jesus, através das Suas obras em nós e por nosso

intermédio. O Pai está onde Jesus se encontra e vice-versa, por isso, não

precisamos perguntar onde encontrá-Los, mas entrar em comunhão com Eles,

conduzidos pelo Seu Amor que é o Espírito Santo. Aí então, sairemos da

ignorância, da confusão, da desesperança e do desamor para entrarmos no

reino dos céus

. – Você sabe de onde veio e para onde vai? – Você já 24

encontrou sentido para a sua vida? – Você faz diferença entre Deus Pai,

Deus Filho e Deus Espírito Santo? – Você tem em si a Luz de Jesus? – O que

você distingue nos acontecimentos da sua vida? – Faça esta reflexão!


Helena Serpa,

 Fundadora da Comunidade Missionária Um Nov Caminho

SANTO DO DIA - SÃO JOÃO BATISTA DE LA SALLE

São João Batista de La Salle, patrono universal dos educadores

 

Origem
Nascido em 30 de abril de 1651, na França. Deus quis que La Salle fosse o primogênito de uma nobre família de 10 filhos. Recebeu como testemunho dos pais uma formação cristã desde cedo. Ficou órfão muito cedo, fazendo com que ele ficasse responsável por seus irmãos, porém, isso em nada impediria sua sólida formação, em vista do sacerdócio. Atuou como cônego da Catedral de Reims, cidade natal, com apenas 15 anos de idade e, em 1678, foi ordenado.

Chamado à educação
Desde pequeno, a vocação à educação era formada em seu interior. Pouco tempo após a sua ordenação e a obtenção do título de doutor em teologia, passa a compor a direção da mesma universidade onde foi estudante, mas é no encontro com Adriano Nyel, um leigo que tinha o desejo de iniciar uma instituição para a educação dos jovens, La Salle assume conjuntamente essa missão pela educação dos jovens.

Início da congregação
Depois de um tempo trabalhando na educação dos jovens, percebe que o ensino oferecido pelos professores não é suficiente, por conta de um certo despreparo e falta de qualificação. Decide então chamar os professores e ir morar com eles, a fim de garantir uma melhor formação em todas áreas. Posteriormente, funda a Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, que encontra inicialmente forte oposição por parte do clero da época, que não aceitava a formação de um novo modo de vida religiosa.

São João Batista de La Salle fundador da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs

A “Congregação do Santo” no Brasil
A presença Lassalista, como também são conhecidos no Brasil, iniciou em 1907. As unidades educativas e de assistência social em que os Irmãos atuam estão presentes em nove estados brasileiros e no Distrito Federal, atendendo a mais de 47 mil alunos com o trabalho de mais de 5 mil educadores.

Morte e canonização
É na Sexta-feira Santa de 1719, dia 7 de abril, que São João Batista La Salle faleceu em Ruã, sendo sepultado na Igreja de São Severo. Em 1900 é proclamado santo pelo Papa Leão XIII. E em 1950 é proclamado patrono universal dos educadores pelo Papa Pio XII.

Minha oração
“Senhor Jesus, São João Batista de La Salle ousou seguir a inspiração que recebeu de Deus, iniciando uma nova congregação religiosa. Que cada pessoa que vier a  ler este post obedeça a direção que o Senhor dá em seu coração. Amém.”

São João Batista de La Salle, rogai por nós!

Fonte: Canção Notícias 

domingo, 6 de abril de 2025

CASA DE FORMAÇÃO DOS PADRES EUDISTAS RECEBE RELÍQUIA DO SEU FUNDADOR




Os Padres Eudistas, em Fortaleza,   tem agora uma Relíquia de Primeiro Grau do seu fundador,  um pedaço do osso de São João Eudes, doada  para a Casa de Formação Os Sagrados Corações na  Diocese de Fortaleza. Ela foi apresentada nesta manhã, pelo padre Santino Sacramento Vitola, cjm,  na  celebração eucarística desta manhã,  que contou com a presença de Associados e paroquianos.





A relíquia foi trazida de Roma, pelo padre Geovani Ferreira da Costa,  e apresentada pelo pároco Santino, que deu a benção final com ela, que ficou exposta ao lado esquerdo do altar, num móvel construído para recebê-la. Nele já se encontrava uma imagem de São João Eudes.    



O PAPA: NA DOENÇA, DEUS NÃO NOS DEIXA SOZINHOS. CHEGADA SURPRESA À PRAÇA

Na doença, Deus não nos deixa sozinhos e, se nos abandonarmos a Ele, precisamente onde as nossas forças falham, podemos experimentar a consolação da sua presença. Ele mesmo, feito homem, quis partilhar a nossa fraqueza em tudo e sabe bem o que é o sofrimento. Por isso, podemos dizer-Lhe e confiar-Lhe a nossa dor, certos de que encontraremos compaixão, proximidade e ternura: disse o Papa na Missa deste domingo, presidida por dom Fisichella, ponto alto do Jubileu dos Enfermos e do Mundo da Saúde

Raimundo de Lima – Vatican News

“Com o seu amor cheio de confiança, Deus envolve-nos para que, por sua vez, nos tornemos nós mesmos, uns para os outros, “anjos’, mensageiros da sua presença, a tal ponto que tanto para quem sofre como para quem presta assistência, a cama de um doente se pode transformar, muitas vezes, num ‘lugar santo’ de salvação e redenção”, disse Francisco na homilia por ele preparada para a Missa deste domingo - presidida na Praça São Pedro pelo arcebispo Rino Fisichella, pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização -, ponto alto do Jubileu dos Enfermos e do Mundo da Saúde, com a participação de cerca de 20 mil peregrinos: pacientes, médicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, profissionais da saúde, voluntários, provenientes de mais de 90 países.

Antes de pronunciar a homilia, o arcebispo Fisichella quis dirigir-se aos participantes da Eucaristia com as seguintes palavras:

Irmãos e irmãs, a poucos metros de nós, o Papa Francisco, de seu quarto na Casa Santa Marta, está particularmente perto de nós e está participando, como tantos doentes, tantas pessoas frágeis, desta Santa Eucaristia pela televisão. Sinto-me feliz e honrado por oferecer minha voz para ler a homilia que ele preparou para esta ocasião.

Partindo da promessa de Deus trazida pelo profeta Isaías que se dirige ao povo de Israel exilado na Babilônia assegurando-lhe realizar algo de novo, que já está a aparecer, e do trecho do Evangelho em que Jesus entra na vida da pecadora que está para ser apedrejada, defendendo-a e resgatando-a da violência de seus carrascos, Francisco ressalta que em ambos os casos em que tudo parece perdido, Deus dá a possibilidade de começar uma nova existência.

Com estas narrativas dramáticas e comoventes, a liturgia de hoje convida-nos a renovar, no caminho quaresmal, a confiança em Deus, que está sempre ao nosso lado para nos salvar. Não há exílio, nem violência, nem pecado, nem qualquer outra realidade da vida que o impeça de estar à nossa porta e bater, pronto a entrar logo que lho permitamos. Aliás, observou o Santo Padre, é sobretudo quando as provações se tornam mais duras que a sua graça e o seu amor nos apertam com uma força ainda maior, para nos reerguer.

Irmãs e irmãos, lemos estes textos no momento em que celebramos o Jubileu dos enfermos e do mundo da saúde, e não há dúvida que a doença é uma das provas mais difíceis e duras da vida, durante a qual tocamos com a mão o quanto somos frágeis. Tal como aconteceu com o povo exilado ou a mulher do Evangelho, ela pode levar a fazer-nos sentir privados de esperança no futuro. Mas não acontece assim.

Nesses momentos, continuou o Pontífice, Deus não nos deixa sozinhos e, se nos abandonarmos a Ele, precisamente onde as nossas forças falham, podemos experimentar a consolação da sua presença. Ele mesmo, feito homem, quis partilhar a nossa fraqueza em tudo e sabe bem o que é o sofrimento. Por isso, podemos dizer-Lhe e confiar-Lhe a nossa dor, certos de que encontraremos compaixão, proximidade e ternura.

Queridos médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde, enquanto cuidais dos vossos pacientes, em especial dos mais frágeis, o Senhor oferece-vos a oportunidade de renovar continuamente a vossa vida, alimentando-a com gratidão, misericórdia e esperança. Ele chama-vos a iluminá-la com a consciência humilde de que nada está garantido e tudo é dom de Deus; e a alimentá-la com aquela humanidade que se experimenta quando, deixadas por terra as aparências, permanece o que conta: os pequenos e grandes gestos de amor. Permiti que a presença dos doentes entre na vossa existência como um dom, para curar o vosso coração, purificando-o de tudo o que não é caridade e aquecendo-o com o fogo ardente e doce da compaixão.

E convosco, queridos irmãos e irmãs doentes, neste momento da minha vida, estou a partilhar muito: a experiência da enfermidade, de me sentir frágil, de depender dos outros em tantas coisas, de precisar de apoio. Nem sempre é fácil, mas é uma escola na qual aprendemos todos os dias a amar e a deixarmo-nos amar, sem exigir nem recusar, sem lamentar nem desesperar, agradecidos a Deus e aos irmãos pelo bem que recebemos, abertos e confiantes no que ainda está para vir. O quarto do hospital e a cama da enfermidade podem ser lugares para ouvir a voz do Senhor que também nos diz a nós: “Vou realizar algo de novo, que já está a aparecer: não o notais?” (Is 43, 19). E, deste modo, renovar e fortalecer a fé.

Ao término da celebração, Francisco presentou os participantes fazendo uma surpresa a todos, deixando-os comovidos: apresentou-se brevemente diante do altar, em sua cadeira de rodas. Detendo-se em poucos minutos, o Papa acenou aos presentes, abençoou-os e fazer uma saudação:

Bom domingo a todos! Muito obrigado!

Por fim, ao término da Missa foi lida uma mensagem de Francisco de agradecimento:

Sua Santidade o Papa Francisco sauda com afeto todos os que participaram desta celebração e agradece do fundo do coração as orações dirigidas a Deus pela sua saúde, desejando que a peregrinação jubilar seja rica de frutos. Ele lhes concedeu a bênção apostólica, estendendo-a aos entes queridos, aos doentes e aos sofredores, bem como a todos os fiéis hoje reunidos.

Os seguintes grupos indicaram sua presença no evento de hoje: da Itália, a Diocese de Vittorio Veneto e a Diocese de Termoli-Larino. Também estão presentes grupos de fiéis da Albânia e da Croácia.

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Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2025-04/papa-francisco-homilia-missa-jubileu-dos-enfermos-mundo-da-saude.html

EVANGELHO DO DIA

 

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 8,1-11

Naquele tempo: 1Jesus foi para o monte das Oliveiras. 2De madrugada, voltou

de novo ao Templo. Todo o povo se reuniu em volta dele. Sentando-se,

começou a ensiná-los. 3Entretanto, os mestres da Lei e os fariseus trouxeram

uma mulher surpreendida em adultério. Colocando-a no meio deles, 4disseram

a Jesus: 'Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério.

5Moisés na Lei mandou apedrejar tais mulheres. Que dizes tu?'

6Perguntavam isso para experimentar Jesus e para terem motivo de o acusar.

Mas Jesus, inclinando-se, começou a escrever com o dedo no chão. 7Como

persistissem em interrogá-lo, Jesus ergueu-se e disse: 'Quem dentre vós não

tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra.' 8E tornando a inclinar-

se, continuou a escrever no chão. 9E eles, ouvindo o que Jesus falou, foram

saindo um a um, a começar pelos mais velhos; e Jesus ficou sozinho,

com a mulher que estava lá, no meio do povo. 10Então Jesus se levantou e

disse: 'Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?'

11Ela respondeu: 'Ninguém, Senhor.' Então Jesus lhe disse: 'Eu também não te

condeno. Podes ir, e de agora em diante não peques mais.' Palavra da

Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE


6 DE ABRIL DE 2025

DOMINGO DA QUINTA

SEMANA DA QUARESMA


Cor: Roxo


1ª Leitura - Is 43,16-21

Leitura do Livro do Profeta Isaías 43,16-21

16Isto diz o Senhor, que abriu uma passagem no mar e um caminho entre

águas impetuosas; 17que pôs a perder carros e cavalos,

tropas e homens corajosos; pois estão todos mortos e não ressuscitarão, foram

abafados como mecha de pano e apagaram-se: 18'Não relembreis coisas

passadas, não olheis para fatos antigos. 19Eis que eu farei coisas novas, e que

já estão surgindo: acaso não as reconheceis? Pois abrirei uma estrada no

deserto e farei correr rios na terra seca. 20Hão de glorificar-me os animais

selvagens, os dragões e os avestruzes, porque fiz brotar água no deserto e rios

na terra seca para dar de beber a meu povo, a meus escolhidos. 21Este povo,

eu o criei para mim e ele cantará meus louvores. Palavra do Senhor.

Reflexão – Não precisamos mais olhar para trás!


16


Assim como abriu para o povo que saía do Egito, uma passagem no mar e um

caminho entre as águas, o Senhor nos promete abrir também um caminho no

deserto e fazer correr rios na terra seca da nossa existência. Podemos,

mesmo, nos colocar no contexto desta profecia de Isaías como protagonistas

da grande obra de vida nova que o Senhor nos preparou e, assim, nos encher

de esperanças e caminhar por uma estrada também nova. O deserto significa

as dificuldades da nossa vida e os desafios que temos para vencê-las, assim

como também as barreiras que precisamos ultrapassar. Por isso, diz o Senhor:

“Não relembreis coisas passadas.... eis que eu farei coisas novas!” Deus

deseja fazer em nós uma obra nova a cada dia mostrando-nos novos

horizontes, nos dando nova disposição e uma mentalidade diferente daquela

que nos foi imposta pelo mundo. Não precisamos mais olhar para trás! A

graça de Deus é o que nos renova e, com efeito, já passou tudo o que era

velho e gasto. Precisamos, pois, nos apossar dessa graça de um novo tempo no

qual podemos nos apoiar nas promessas de Deus, que nos escolheu para ser o

seu povo e, assim entoar louvores a Ele. As coisas novas que o Senhor nos

promete, aconteceram, acontecem e acontecerão de acordo com a nossa fé, a

nossa paciência, e a nossa esperança. Mesmo que estejamos no deserto e na

solidão, ou mesmo na hora da morte, precisamos ter convicção de que o

Senhor faz brotar água no ermo do nosso interior e rios na terra seca da nossa

alma, para matar a nossa sede de beber. O Espírito Santo é o motivador das

coisas novas em nós, portanto, precisamos estar abertos à sua ação para que

as novidades aconteçam na nossa vida. – Você é daquelas pessoas que

recordam as coisas passadas e não percebem o que se passa hoje? – Você

tem esperança no que virá amanhã? – Você está aberto às novidades do

Espírito Santo de Deus? – Jesus abriu uma estrada no deserto do seu

coração, ande por ela!

Salmo - Sl 125,1-2ab.2cd-3.4-5.6 (R. 3)

R. Maravilhas fez conosco o Senhor,

exultemos de alegria!

1Quando o Senhor reconduziu nossos cativos,*

parecíamos sonhar;

2aencheu-se de sorriso nossa boca,*

2bnossos lábios, de canções.R.

2cEntre os gentios se dizia: 'Maravilhas*

2dfez com eles o Senhor!'

3Sim, maravilhas fez conosco o Senhor,*

exultemos de alegria!R.

4Mudai a nossa sorte, ó Senhor,*

como torrentes no deserto.

5Os que lançam as sementes entre lágrimas,*

ceifarão com alegria.R.

6Chorando de tristeza sairão,*

espalhando suas sementes;


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cantando de alegria voltarão,*

carregando os seus feixes!R.

Reflexão - Nunca poderemos perder a esperança de que o Senhor assim como

já fez, faz e fará maravilhas conosco. A prova da nossa fé e esperança será,

porém, a alegria com que nós caminhamos. O Senhor está sempre apto a nos

reconduzir para perto Dele, mesmo que passemos por momentos de tristeza e

de lamento. Os que choram espalhando a semente do reino, com certeza

cantarão de alegria no momento da colheita.

2ª Leitura - Fl 3,8-14

Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses 3,8-14

Irmãos: 8Na verdade, considero tudo como perda diante da vantagem suprema

que consiste em conhecer a Cristo Jesus, meu Senhor. Por causa dele eu perdi

tudo. Considero tudo como lixo,

para ganhar Cristo e ser encontrado unido a ele, 9não com minha justiça

provindo da Lei, mas com a justiça por meio da fé em Cristo, a justiça que

vem de Deus, na base da fé. 10Esta consiste em conhecer a Cristo,

experimentar a força da sua ressurreição,

ficar em comunhão com os seus sofrimentos, tornando-me semelhante a ele

na sua morte, 11para ver se alcanço a ressurreição dentre os mortos. 12Não

que já tenha recebido tudo isso, ou que já seja perfeito. Mas corro para

alcançá-lo,

visto que já fui alcançado por Cristo Jesus. 13Irmãos, eu não julgo já tê-lo

alcançado. Uma coisa, porém, eu faço: esquecendo o que fica para trás, eu

me lanço para o que está na frente. 14Corro direto para a meta, rumo ao

prêmio, que, do alto, Deus me chama a receber em Cristo Jesus. Palavra do

Senhor.

Reflexão – O objetivo do cristão é seguir a Jesus Cristo!

A mensagem central desta carta de São Paulo aos Filipenses é a sua

proclamação de pertença a Jesus Cristo, quando afirma: “Considero tudo

como lixo, para ganhar Cristo e ser encontrado unido a ele”! Conhecer Jesus

Cristo e segui-Lo até onde Ele nos levar é o objetivo principal do ser cristão.

“Por causa dele eu perdi tudo!”, afirma São Paulo, no entanto, ele deixa bem

claro que não foi por causa da sua justiça e perfeição de cumpridor da lei,

mas por meio da fé no próprio Jesus. Jesus é a justiça de Deus para cada um

de nós. Cada afirmação de São Paulo, nesta carta, é, para nós, como um maná

descido do céu alimentando a nossa alma e revigorando a nossa fé em Jesus

Cristo. Isto também poderá acontecer conosco, e se estivéssemos firmes nesta

verdade, a nossa vida de cristãos será muito mais edificante. Somos

convidados, a esquecer tudo o que ficou para trás, as nossas fraquezas, o

nosso pecado, as nossas faltas e correr para a meta, que são os braços

misericordiosos do Pai a quem Jesus veio nos religar. Com efeito, São Paulo

nos motiva a conhecer a Cristo e experimentar a força da Sua ressurreição,

tendo comunhão com Ele nos sofrimentos e nas dificuldades para, no final,

alcançar a vitória junto com Ele. É necessário, porém, que tenhamos a firme

convicção de que também poderá ser preciso que cheguemos a perder tudo


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considerando como lixo todas as coisas das quais usufruímos e somos apegados

como se fossem pilares da nossa felicidade. Conhecer a Jesus Cristo é ter com

Ele uma experiência de salvação, um verdadeiro encontro pessoal e, por isso,

estar unido a Ele, não por causa da Lei que pode nos intimidar, mas por meio

da fé que nos garante a justiça de Deus. Quando verdadeiramente

conhecemos a Jesus Cristo também somos movidos a considerar tudo o mais

como lixo. É o novo homem que nasce e tem como meta receber o prêmio

que, do alto, Deus o chama a receber em Cristo Jesus! - Será esse também, o

seu pensamento e o seu sentimento? – Será que conhecer a Cristo,

participar da sua Cruz e ressuscitar com Ele, também é o seu ideal? – Será

que você já está convencido de que perder tudo para ganhar Cristo é a

ambição da sua alma? - Para onde você está correndo? – O que você

pretende com a sua luta, com a sua vida? – O que tem importância ou não

na sua vida?

Evangelho - Jo 8,1-11

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 8,1-11

Naquele tempo: 1Jesus foi para o monte das Oliveiras. 2De madrugada, voltou

de novo ao Templo. Todo o povo se reuniu em volta dele. Sentando-se,

começou a ensiná-los. 3Entretanto, os mestres da Lei e os fariseus trouxeram

uma mulher surpreendida em adultério. Colocando-a no meio deles, 4disseram

a Jesus: 'Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério.

5Moisés na Lei mandou apedrejar tais mulheres. Que dizes tu?'

6Perguntavam isso para experimentar Jesus e para terem motivo de o acusar.

Mas Jesus, inclinando-se, começou a escrever com o dedo no chão. 7Como

persistissem em interrogá-lo, Jesus ergueu-se e disse: 'Quem dentre vós não

tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra.' 8E tornando a inclinar-

se, continuou a escrever no chão. 9E eles, ouvindo o que Jesus falou, foram

saindo um a um, a começar pelos mais velhos; e Jesus ficou sozinho,

com a mulher que estava lá, no meio do povo. 10Então Jesus se levantou e

disse: 'Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?'

11Ela respondeu: 'Ninguém, Senhor.' Então Jesus lhe disse: 'Eu também não te

condeno. Podes ir, e de agora em diante não peques mais.' Palavra da

Salvação.

Reflexão – Uma verdadeira lição de Misericórdia.

Os mestres da lei e os fariseus faziam de tudo para desmoralizar Jesus, no

entanto, na medida em que Lhe armavam carapuças, mais Ele se firmava na

missão de redentor dos homens. A redenção de Jesus é fundamentada na

Misericórdia do Pai e é isto que Ele deseja nos ensinar até os dias de hoje.

Aquela mulher que fora surpreendida em adultério, segundo a Lei, teria que

ser apedrejada, todavia, enquanto todos queriam cumprir a Lei dos antigos,

Jesus a perdoava para que se cumprisse a Lei da Misericórdia de Deus. O

Evangelho de hoje é, pois, para nós uma verdadeira lição de Misericórdia.

Assim sendo, diante da revolta dos que estavam ali, Jesus nem precisou

argumentar muito nem debater com os acusadores daquela mulher adúltera.

Somente com o gesto de escrever na areia Ele derrubou os seus argumentos

quando disse: “quem dentre vós não tiver pecado seja o primeiro a atirar-lhe

uma pedra”. Diante de tal apelação eles se afastaram começando pelos mais

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vividos e, por isso, mais experientes. Jesus conhecia tanto o coração dos

acusadores como o daquela mulher acusada e usava a misericórdia do Pai

como parâmetro para o seu julgamento. “Eu também não te condeno. Podes

ir, e de agora em diante não peques mais!” Diante de tudo isso, devemos ter

muito cuidado quando tivermos que enfrentar situações de pecados das

pessoas com quem convivemos. Nunca teremos autoridade para condenar

alguém porque pecou nem tampouco lhe atirar pedra porque errou. Somente

o Senhor conhece os corações, os motivos e as razões de todos. Ele também

conhece o nosso pecado, mas não nos julga, entretanto, apela para nossa

consciência e nos propõe conversão! Jesus não isentou aquela mulher do seu

pecado, mas também não a condenou nem lhe jogou pedra. Pelo contrário,

usou de misericórdia e lhe propôs uma vida nova. Que assim, também,

aprendamos a compreender as fraquezas do nosso próximo ajudando-o a

reencontrar o caminho novo que o Senhor abre para ele. A conversão daquela

mulher partiu da misericórdia que Jesus usou para com ela. Se ela tivesse sido

apedrejada, com certeza, não teria se convertido, talvez, pudesse ter se

emendado, com medo de infringir a lei, no entanto a revolta e a dor

permaneceriam dentro do seu coração, portanto sejamos misericordiosos

como Jesus.

 - Você tem aprendido com Jesus a ser misericordioso? –

Você costuma também condenar e jogar pedras nas pessoas porque erram?

– Com quem você tem traído a confiança de Deus? – Qual o seu menor

pecado? – Será que o pecado tem tamanho?

Helena Serpa, 

Fundadora da Comunidade Missionário Um Nvo Caminho

SANTO DO DIA - BEATO MIGUEL RUA

Beato salesiano

Para a Comunidade Canção Nova, que faz parte da Família Salesiana, fundada por Dom Bosco, vale a pena destacar a vida do Beato Miguel Rua, o sucessor de Dom Bosco. Sua memória é celebrada pela Família Salesiana em 29 de outubro, dia de sua canonização. Dia 6 de abril foi sua morte, que é quando a Igreja, de modo geral, celebra a memória daqueles que ela reconhece como alguém que esteja na glória de Deus.

Particularidades de Miguel Rua
A vida do Beato Miguel Rua está totalmente atrelada à história de Dom Bosco. Sendo assim, neste texto, o santo fundador dos salesianos será muito citado, pois trata-se do grande motivador da via de santidade para Miguel Rua.

Na escola
Na época de Miguel Rua, o terceiro ano na escola era a última classe obrigatória. Quando Dom Bosco questionou Miguel sobre o que ele iria fazer no ano seguinte, Miguel respondeu que, por ser órfão, na fábrica já tinham prometido à sua mãe dar-lhe emprego. Para Dom Bosco, que também tinha perdido o seu pai muito cedo, convencer a mãe de Miguel Rua a deixá-lo continuar a estudar foi fácil, assim, Miguel entrou como interno em Valdocco, o oratório festivo de Dom Bosco, onde já estavam outros 500 rapazes.

Beato Miguel Rua e o chamado à vida religiosa

Religioso

·         Dia 3 de outubro de 1852, aos 15 anos, Miguel recebeu o santo hábito clerical nos Becchi de Castelnuovo;

·         A 26 de janeiro de 1854, Dom Bosco reuniu quatro jovens no seu quarto e deu assim início à Congregação Salesiana;

·         A 25 de março de 1855, no quarto de Dom Bosco, Miguel professou, nas mãos do fundador, os votos de pobreza, castidade e obediência.

O primeiro salesiano
Miguel Rua foi o primeiro salesiano. Trabalhava ensinando matemática e religião, auxiliava no refeitório, no pátio e na capela. À noite, copiava os escritos, cartas e publicações de Dom Bosco, além disso, estudava para se tornar sacerdote, isso tudo quando tinha apenas 17 anos. Ficou também responsável pela direção do oratório festivo San Luigi.

Beato Miguel Rua e Dom Bosco

Morte da mãe de Dom Bosco
Em novembro de 1856, morre mamãe Margarida, a mãe de Dom Bosco. Miguel apoia-se na sua mãe, Gioanna Maria Ferrero, que já ajudava nas lides domésticas do Oratório de S. Francisco de Sales. Mais uma vez, a família Rua completa a família Bosco.

Braço direito de Dom Bosco
Em 1858, Miguel Rua acompanhou Dom Bosco na visita ao Papa Pio IX, para aprovar as Regras dos Salesianos. No regresso é confiada a ele a direção do primeiro oratório de Valdocco.

Profecia e seu comprimento
A 28 de julho de 1860, Miguel Rua foi ordenado sacerdote. Dom Bosco escreveu-lhe um bilhete: “Tu verás melhor que eu a obra salesiana atravessar as fronteiras de Itália e a estabelecer-se no mundo”. Dom Rua abre a primeira casa salesiana fora de Turim em Mirabello. Poucos anos mais tarde, regressa à Valdocco, substitui e assiste Dom Bosco em tudo. Em novembro de 1884, o Papa Leão XIII nomeia Dom Rua Vigário e sucessor de Dom Bosco, que morrerá nos seus braços quatro anos mais tarde. Com ele, a Sociedade São Francisco de Sales (Salesianos) passou de 773 a quatro mil salesianos, de 57 a 345 casas, de seis a 64 inspetorias em 33 países.

A regra viva
Dom Rua, que era considerado a regra salesiana viva, mostra-se um pai amoroso como Dom Bosco. Enfrenta e supera inúmeras dificuldades no governo da Congregação. Consolida a missão e o espírito salesiano.

Páscoa
Morreu a 6 de abril de 1910, aos 73 anos. Paulo VI beatificou-o dizendo: “Fez da fonte um rio”.

Minha oração
“Jesus, quando tudo parece estar perdido, há no seio da sua Igreja homens e mulheres que te seguem. Que eu e minha família sejamos os sucessores daqueles que, como Dom Bosco e o Beato Miguel Rua, fizeram a vontade de Deus. Guia-nos, Senhor Jesus.”

Beato Miguel Rua, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova Notícias

sábado, 5 de abril de 2025

RCC FORTALEZA PREPARA CELEBRAÇÃO DE 50 ANOS DE PRESENÇA NA ARQUIDIOCESE DE FORTALEZA ________________________________________



 Comissão dos 50 anos da RCC em Fortaleza – Foto: RCC Fortaleza

No dia 3 de abril deste ano, a Renovação Carismática Católica de Fortaleza deu início aos preparativos para a celebração do Jubileu de Ouro da Corrente de Graça, movimento que, ao longo de 50 anos, gerou um legado profundamente significativo para a Igreja Católica no Brasil. A reunião de lançamento aconteceu no Auditório da Cúria Metropolitana, com a presença de marcando o começo de uma série de atividades que antecederão as celebrações desse marco histórico.

Neste momento especial de preparação para os 50 anos dessa história, a Arquidiocese convida todos a se unirem em oração para que o legado da Corrente de Graça continue a frutificar, fortalecendo a fé e a união dos fiéis. Que este Jubileu de Ouro seja uma oportunidade para renovar o compromisso com a evangelização e a missão que o movimento representa.


fIique atento aos próximos passos da programação do Jubileu de Ouro, e participe desse momento de renovação espiritual e missionária.

Conheça a RCC

Renovação Carismática Católica (RCC) é um movimento dentro da Igreja Católica que tem como objetivo renovar a experiência pessoal com Deus, buscando uma vivência mais profunda e carismática da fé, inspirada pelo Espírito Santo. Surgiu no final dos anos 1960, nos Estados Unidos, e se espalhou rapidamente pelo mundo, incluindo o Brasil, onde se tornou uma das expressões mais significativas de fé e espiritualidade.

A principal característica da RCC é a ênfase nos dons do Espírito Santo, como o falar em línguas, a profecia, a cura e o discernimento espiritual. O movimento busca criar uma renovação espiritual através da oração, louvor, adoração e um estilo de vida de compromisso com a Igreja e com os irmãos.

A Renovação Carismática tem se expandido por meio de grupos de oraçãoretiros espirituais e encontros de formação, com o objetivo de evangelizar e transformar as vidas dos participantes, capacitando-os a viver com mais intensidade a fé católica, seguindo o exemplo dos primeiros cristãos.

Fonte: Site da Arquidiocese de Fortaleza

PARÓQUIA DA GLÓRIA TEM NOVO VIGÁRIO

 


O padre José Paulo de Abreu Filho é o novo vigário da Paróquia Nossa Senhora da Glória, na Cidade dos Funcionários. A notícia foi dada por ele mesmo, no início da tarde deste sábado, dia 05 deste mês de abril, antes de presidir a missa, na capela São Carlos Borromeu, no Shopping Iguatemi. 



A sua provisão foi divulgada ontem, dia 04, no site da Arquidiocese de Fortaleza, que anunciou o nome do seu substituto na Paróquia Nossa Senhora da Assunção: padre Eliezer dos Santos, 

O padre Paulo de Abreu aproveitou a ocasião e gravou o vídeo abaixo dando a notícia aos paroquianos de Nossa Senhora da Glória.  



PÁROCO DÁ PALESTRA SOBRE A DESOBEDIÊNCIA DO PROFETA JONAS

 



Com a presença de convidados, sendo a maioria deles paroquianos, o padre Santino Sacramento Vitola, CJM, pároco de São João Eudes, proferiu palestra, anteontem, dia 03 deste mês de abril, na Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, sobre a desobediência do profeta Jonas. 

Antes de iniciar sua palestra, o padre Santino  pediu desculpas aos presentes, "porque era para ter pedido a vocês para trazerem uma Bíblia" e revelou, imediatamente, que a sua formação teria subsídios retirados do livro do profeta Jonas.

O profeta Jonas recebeu uma ordem do Senhor nos seguintes termos:

- Levanta-te, vai a Nínive, a grande cidade, e profere contra ela os teus oráculos, porque sua iniquidade chegou até a minha presença.

Jonas pôs-se a caminho, mas para Társis, para fugir do Senhor. Ele não quis obedecer e desceu para Jope, onde pegou um navio e partiu para Társis. Não queria ir para Nínive,   cidade pecadora. Muito pecadora, juntamente com Sodoma e Gomorra e Babilônia. Ele chegou à conclusão de que não obteria sucesso. 

Desobedecendo ao Senhor, pegou um barco e foi para o fim do mundo. Jonas acomodou-se na parte mais funda do navio, mas Deus enviou um vento impetuoso e levantou no mar uma grande  tempestade e a embarcação ameaçou a afundar.  Tripulação e passageiros descobriram que o mar revolto fora por causa de Jonas, que estava  dormindo no porão do barco, depois de pedirem aos seus deuses que revelassem o motivo daquela tempestade,  Tiraram a sorte entre si e ele, Jonas, pediu para ser jogado no mar, porque estava decidido a fugir da vontade de Deus. E pegaram Jonas e o jogaram no mar. E ele foi engolido por um grande peixe onde ficou por 3 dias  no seu ventre que  depois o vomitou na praia,  após Jonas fazer uma prece ao Senhor. Dali , pôs-se a caminho de  Nínive para cumprir a ordem do Senhor, e,  em apenas um dia converteu os moradores daquela cidade

FAMÍLIA

Padre Santino aproveitou a ocasião para dizer que "muitas vezes temos na família um Jonas". A solução é procurar outro lugar, porque ali ele não podia mais ser ajudado. E revela que no estômago do peixe Jonas fez uma oração, onde ele não podia mais descer, como aconteceu com o Filho Pródigo, que voltou para casa.    

Jonas não queria cumprir a missão para Deus, que  sempre nos coloca a sua vontade. Nínive era uma cidade muito pecadora e o profeta não acreditava na sua conversão, mas se não fizesse a vontade do Senhor, morreria, pois estava vivendo como falso profeta e ele queria ser um profeta bem sucedido. 

No ventre do peixe, Jonas ouviu a mensagem do Senhor "Vai  Nínive e faze conhecer a mensagem que te dei. Levantou-se e num só dia pregando  converteu a todos e Deus mostrou a sua misericórdia."

BRASIL

Depois de relatar a história do profeta Jonas, o padre Santino revelou que, quando residia na Colômbia fora convidado pelo Superior Geral de sua Congregação - Congregação de Jesus e Maria - para servir o Brasil, mas recusou. Teve uma segunda oportunidade e aceitou E já está no Brasil há 6 anos. Primeiramente, passou pela Bahia (Salvador). Em seguida, Ceará (Fortaleza), "onde estou há 6 anos. Aqui passou por grande teste enfrentando a Covid 19 e,  à frente de nossa paróquia, cumprindo a missão que o Senhor lhe confiou: ser pároco da Paróquia São João Eudes em Fortaleza