Qual é o nosso interesse quando cultivamos os nossos
relacionamentos, se o que estamos buscando aqui na terra servirá apenas para
que tenhamos uma vida cheia de regalias ou se estamos caminhando em busca
do Reino de Deus.
- Como você tem escolhido os seus relacionamentos? – Os pobres também
fazem parte do seu dia a dia? – Você tem dado atenção às pessoas que
servem na sua casa? - Já teve interesse em saber da sua história? – E
aqueles que a seus olhos são um problema, você já se aproximou para
conhecer os seus problemas? – Você será recompensado no Reino dos Céus?
– Você é feliz?
5 DE NOVEMBRO DE 2024
3ª. FEIRA DA XXXI SEMANA
DO TEMPO COMUM
Cor Verde
1ª. Leitura – Fp 2, 5-11
Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses 2,5-11
Irmãos: 5Tende entre vós o mesmo sentimento que existe em Cristo Jesus. 6Jesus
Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação,
7mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se
igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8humilhou-se a si mesmo,
fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz.
9Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo
nome. 10Assim, ao nome de Jesus, todo o joelho se dobre no céu, na terra e abaixo
da terra, 11e toda língua proclame: 'Jesus Cristo é o Senhor' - para a glória de Deus
Pai. Palavra do Senhor.
Reflexão – Precisamos ter em mente que o sofrimento sempre há de ter uma
finalidade.
Jesus Cristo é o nosso modelo de obediência e de fidelidade, por isso, São Paulo
nos convida a imitá-Lo tendo como Ele os mesmos sentimentos. Jesus não se
arvorou do Seu direito de ser Deus e se deixou diminuir igualando-se aos homens;
esvaziou-se a si mesmo, tornando-se escravo para restaurar a nossa dignidade
humana e elevar-nos à condição de filhos e filhas de Deus. Assim foi que Ele se fez
13
obediente até a morte de cruz, humilhando-se diante dos homens sendo exaltado
por Deus. Isto nos mostra que a metodologia de Deus exalta a quem se humilha e
recompensa a quem O obedece por uma causa justa. Jesus não se entregou por
covardia ou fraqueza, mas o motivo da Sua entrega foi a nossa salvação, missão
que veio cumprir aqui na terra. Pela Sua obediência e humildade foi exaltado e é
hoje proclamado o Senhor de todos para a glória de Deus Pai. Na nossa
inconsequência somos rebeldes e não gostamos de nos submeter a ninguém nem
tampouco de obedecer a quem quer que seja. Queremos ter o galardão da vitória,
mas não admitimos a luta com sofrimento nem a humilhação de sermos submissos
à vontade de alguém. Nós precisamos ter em mente que o sofrimento sempre há
de ter uma finalidade. Nós não viemos à terra para aqui penar, porém, como Jesus,
nós podemos nos submeter à vontade de alguém com o objetivo de satisfazer a
vontade soberana de Deus. – Você já experimentou ser obediente a alguém? –
Qual foi a consequência da sua ação? – Normalmente você se acha uma pessoa
especial, diferente das outras? O que isto tem acarretado aos seus
relacionamentos? – Você é obediente à Lei de Deus? – Você se submete ao
conselho dos sacerdotes?
Salmo 21 (22),26b-27 .28-30a. 31-32 (R. Cf.26a)
R. Ó Senhor, sois meu louvor em meio à grande assembleia!
26bCumpro meus votos ante aqueles que vos temem!
27Vossos pobres vão comer e saciar-se,+
e os que procuram o Senhor o louvarão;*
'Seus corações tenham a vida para sempre!'R.
28Lembrem-se disso os confins de toda a terra,*
para que voltem ao Senhor e se convertam,
e se prostrem, adorando, diante dele*
todos os povos e as famílias das nações.
29Pois ao Senhor é que pertence a realeza;*
ele domina sobre todas as nações.
30aSomente a ele adorarão os poderosos.R.
31toda a minha descendência há de servi-lo;+
às futuras gerações anunciará,*
32o poder e a justiça do Senhor;
ao povo novo que há de vir, ela dirá:*
'Eis a obra que o Senhor realizou!'R.
Reflexão - O salmo fala que é ao Senhor que pertence a realeza, que só Ele é quem
tem domínio sobre todas as nações e somente a Ele se deve adoração. Apenas o
Senhor é digno de louvor e exaltação e até os poderosos Lhe prestam reverência.
Somos nós os pobres que comemos, nos saciamos e nos deleitamos nos átrios do
Senhor, por isso, temos a esperança de que toda a nossa descendência também há de
servi-Lo e adorá-Lo.
Evangelho – Lc 14, 15-24
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 14,15-24
Naquele tempo: 15Um homem que estava à mesa, disse a Jesus:
'Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus!' 16Jesus respondeu: 'Um
homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas. 17Na hora do
banquete, mandou seu empregado
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dizer aos convidados: 'Vinde, pois tudo está pronto'. 18Mas todos, um a
um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: 'Comprei um campo, e
preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas'. 19Um outro disse:
'Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-las. Peço-te que aceites
minhas desculpas'. 20Um terceiro disse: 'Acabo de me casar e, por isso,
não posso ir'.
21O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Então o dono da casa ficou
muito zangado e disse ao empregado: 'Sai depressa pelas praças e ruas da
cidade. Traze para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos'. 22O
empregado disse: 'Senhor, o que tu mandaste fazer foi feito, e ainda há
lugar'. 23O patrão disse ao empregado: 'Sai pelas estradas e atalhos, e
obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia. 24Pois eu
vos digo: nenhum daqueles que foram convidados provará do meu
banquete.' Palavra da Salvação.
Reflexão – O Banquete a que Jesus se refere é o Banquete do Amor do Pai!
O coração de Deus nos aguarda para nos saciar com o pão da vida, por isso, Jesus
nos conta essa parábola como um convite a participarmos do Banquete no Reino de
Deus que nos é feito a cada momento da nossa vida em qualquer tempo e situação
que estejamos. No entanto, nem sempre estamos dispostos a aceitar esse
chamado, pois, há coisas aparentemente justas que nos impedem de aceitar o
convite de Deus para participarmos do Seu Reino, desde já. A parábola do
banquete é, portanto, uma mensagem que abre os nossos olhos para as realidades
de Deus que deixamos de usufruir em vista das nossas ocupações, sem
percebermos que, mais tarde, talvez não tenhamos o tempo hábil para desfrutar.
Para cada um de nós há um lugar reservado a fim de que nos fartemos com o
alimento adequado para a nossa alma. No entanto, da mesma forma como na
Parábola, nós vivemos dando desculpas e justificativas para não aceitar o convite
de Jesus. Muitas vezes nós nos escusamos de entrar no reino dos céus por causa
das nossas ocupações. Só aceitamos o convite que Jesus nos faz na hora que nos
convém, por isso, damos preferência aos nossos negócios e interesses pessoais e
desprezamos o pão de Deus preferindo nos deliciar com o pão que o mundo
oferece. Esta é uma verdade incontestável na nossa vida. No entanto, Jesus
continua a nos atrair quando acena para os coxos, os cegos, os aleijados, os pobres
e miseráveis. Muitas vezes, precisamos mesmo sentirmo-nos assim, para que o
convite de Jesus seja aceito por nós. “Feliz é aquele que come o pão no reino de
Deus”! Felizes nós seremos quando, reconhecendo as nossas deformidades,
buscarmos o alimento de Deus através da Sua Palavra, da Eucaristia, da Oração, da
Adoração ao Santíssimo, do estar em comunidade no serviço e no amor.
- Você já
aceitou o convite para participar do banquete do reino de Deus?
– Você tem certeza de que tem atendido ao convite de Jesus?
– A que alimento você tem dadoprioridade para saciar a sua fome: ao pão do céu ou ao pão do mundo
? - O que tem sido mais importante para você: o banquete de Deus ou as suas ocupações e
preocupações?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Mission´paria Um Novo Caminho
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