17 DE SETEMBRO DE 2018
DO TEMPO COMUM
Irmãos: 17No que tenho a dizer-vos, eu não vos louvo, pois, vossas
reuniões não têm sido para o vosso bem, mas para o mal. 18Com efeito, e em
primeiro lugar, ouço dizer que, quando vos reunis em assembleia, têm surgido
divisões entre vós. E, em parte, acredito. 19Na verdade, convém que haja até
cisões entre vós, para que também se tornem bem conhecidos aqueles dentre vós
que resistem à prova. 20De fato, não é para comer a Ceia do Senhor que vos
reunis em comum. 21Pois cada um se apressa a comer a sua própria ceia; e
enquanto um passa fome o outro se embriaga. 22Não tendes casas onde comer e
beber? Ou desprezais a Igreja de Deus e quereis envergonhar aqueles que nada
têm? Que vos direi? Hei de elogiar-vos? Neste ponto, não posso elogiar-vos. 23O
que eu recebi do Senhor foi isso que eu vos transmiti: Na noite em que foi
entregue, o Senhor Jesus tomou o pão 24e, depois de dar graças, partiu-o e
disse: 'Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei-o em memória de mim'. 25Do
mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: 'Este cálice é a
nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em
minha memória'. 26Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes
deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha.
33Portanto, meus irmãos, quando vos reunirdes para a Ceia, esperai uns pelos
outros. Palavra do Senhor.
Reflexão – “reunidos para a
ceia do Senhor”
São Paulo admoestava o povo que se reunia para a ceia do Senhor,
pois, tinha como objetivo particular atender apenas as suas necessidades e cada
um só pensava em si próprio. Por isso, havia divisões, intrigas, discórdias e
injustiça. Eles não entendiam que a finalidade de nos reunirmos para participar
da ceia do Senhor implica em que estejamos também reunidos em comunhão uns com
os outros. As palavras de São Paulo, então, nos dão plena consciência de que a
Eucaristia é a comunhão de Deus com os homens, e dos homens entre si, por isso,
é partilha, é sinal de unidade e não de divisão. A Palavra de Deus é comparável
a Eucaristia, assim sendo, da mesma forma, quando nos reunimos para orar e
meditar sobre os ensinamentos de Deus precisamos ter em mente de que o Verbo é
Jesus, fonte de união, amor e partilha, desse modo não podemos nos isolar e nos
fechar para o irmão. Hoje somos chamados a refletir sobre a nossa postura
quando nos reunimos para a Ceia do Senhor:
- Será que temos comunhão de pensamento uns com os outros?
- Será que temos consciência de que O Corpo e o Sangue de Jesus nos alimentam para que sejamos um só povo?
- Com que intuito nós comparecemos às reuniões de oração e de louvor a Deus?
– Qual é a nossa disposição
quando vamos para o encontro no Grupo de Oração?
– Esperamos mais dar ou receber?Salmo - 39 (40),7-8a. 8b-9. 10. 17 (R. 1Cor 11,26b)
R. Irmãos, anunciai a morte
do Senhor, até que ele venha!
7Sacrifício e oblação não quisestes,* mas abristes, Senhor, meus
ouvidos; não pedistes ofertas nem vítimas,+ holocaustos por nossos pecados,*
8aE então eu vos disse: 'Eis que venho!'R.
8bSobre mim está escrito no livro: 9'Com prazer faço a vossa
vontade,* guardo em meu coração vossa lei!'R.
10Boas-novas de vossa justiça anunciei numa grande assembleia;*
vós sabeis: não fechei os meus lábios!R.
17Mas se alegre e em vós rejubile* todo ser que vos busca, Senhor!
Digam sempre: 'É grande o Senhor!'* os que buscam em vós seu auxílio.R.
Reflexão - Anunciar a morte do Senhor é proclamar a
Sua Ressurreição e a Sua presença viva no meio de nós. Jesus já foi sacrificado
por nós e o que podemos ofertar a Ele é o nosso sacrifício de louvor, fazendo a
vontade do Senhor e guardando no nosso coração a Sua Lei.
Evangelho – Lc 7, 1-10
+ Proclamação do Evangelho
de Jesus Cristo segundo Lucas 7,1-10
Naquele tempo: 1Quando acabou de falar ao povo que o escutava,
Jesus entrou em Cafarnaum. 2Havia lá um oficial romano que tinha um empregado a
quem estimava muito, e que estava doente, à beira da morte. 3O oficial ouviu
falar de Jesus e enviou alguns anciãos dos judeus, para pedirem que Jesus
viesse salvar seu empregado. 4Chegando onde Jesus estava, pediram-lhe com
insistência: 'O oficial merece que lhe faças este favor, 5porque ele estima o
nosso povo. Ele até nos construiu uma sinagoga.' 6Então Jesus pôs-se a caminho
com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial mandou alguns amigos
dizerem a Jesus: 'Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em
minha casa. 7Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente ao teu encontro. Mas
ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado. 8Eu também estou debaixo
de autoridade, mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Se ordeno a um
: 'Vai!', ele vai; e a outro: 'Vem!', ele vem; e ao meu empregado 'Faze isto!',
e ele o faz'.' 9Ouvindo isso, Jesus ficou admirado. Virou-se para a multidão
que o seguia, e disse: ' nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé.' 10Os
mensageiros voltaram para a casa do oficial e encontraram o empregado em
perfeita saúde. Palavra da Salvação.
Reflexão – “apenas uma
palavra de Jesus e a nossa alma será salva”
Aquele oficial romano não fazia parte do povo de Israel, mas
acreditou no poder de Jesus e conseguiu a cura do seu empregado, porque tinha
fé. Apesar de ser uma autoridade romana, o oficial, não quis um tratamento
especial nem se arvorou da sua posição para impor a Jesus a sua presença
física, mas, pediu apenas, uma “palavra para que o seu empregado fosse salvo”.
Esta manifestação do oficial teve um significado de humildade e de fé na
Palavra de Jesus. Humildade, porque reconheceu a sua indignidade e a sua
limitação; e fé, pois, sabia que a Palavra de Jesus continha poder de salvação
e de vida. O exemplo do oficial romano é para nós uma mensagem de fé na Palavra
de Deus. Só uma Palavra de Jesus nos basta para que sejamos salvos, mas a nossa
fé, às vezes, parece que não funciona se não enxergarmos as evidências, as
confirmações, as provas. Não nos contentamos somente com o que Jesus nos fala
quando nos promete vida, salvação e santidade. Queremos oração especial, sinais
que nos revelam alguma coisa e não entendemos que “apenas uma palavra de Jesus
e a nossa alma será salva”. Reconhecer a nossa limitação é uma prática de
humildade e dispensar os privilégios e as regalias é uma prova de fé.
- Se fosse o oficial romano você teria insistido para que Jesus fosse até a sua casa?
– O que você achou da atitude dele?
– Qual é a opinião que você tem de si mesmo (a)?
– Quando você comunga tem noção de que Jesus está visitando a sua casa?
– Você tem ideia da sua indignidade diante Deus?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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