segunda-feira, 27 de julho de 2015

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

27/07/2015 - 2ª. Feira XVII semana comum

– Êxodo 32, 15-24.30-34 – “nós também fabricamos bezerros de ouro”

Enquanto Moisés recebia do Senhor as taboas da aliança contendo as determinações que eram da Sua vontade para que o Seu povo seguisse, aquele mesmo povo, que era inclinado ao mal, impaciente com a sua demora fabricou para si um “bezerro de ouro” para que fosse adorado em substituição a Deus. Isto também acontece hoje com cada um de nós. Porque somos também inclinados ao mal, a nossa impaciência, pretensão e soberba nos impedem de esperar o que Deus tem guardado para nós.   Sentimos ânsia de alcançar o que buscamos, sabemos que somos impotentes e incapazes, por isso também temos necessidade de alguém que nos dirija que vá à nossa frente e se responsabilize pelos nossos atos. No entanto, não queremos nos submeter àqueles (as) que Deus escolheu para nos conduzir e não temos a devida calma para esperar o tempo apropriado para dar passos seguros em busca do que almejamos. Assim sendo, nós também fabricamos bezerros de ouro -  coisas ou pessoas -  e os idolatramos. Seguimos falsos profetas que nos prometem prosperidade, procuramos seitas e, até cultuamos o inimigo de Deus em práticas abomináveis aos Seus olhos.  Nós também cometemos um grandíssimo pecado quando fazemos para nós deuses de ouro e não nos submetemos à orientação da Igreja e dos que são designados por Deus para nos conduzir e tentam trazer para a nossa vida a orientação que recebe de Deus. Mesmo sem ter cometido falta alguma aqueles (as) que são responsáveis por receber de Deus a orientação para um povo, humildemente, apesar das frustrações, têm o dever de mais de uma vez dirigirem-se a Deus e, como fez Moisés pedir a Ele perdão pelas suas faltas e transgressões com ousadia e determinação. Eles serão escutados (as) e atendidos (as), pois o Senhor é fiel e os (as) conservará com vida. No entanto, aquele que pecou contra Deus será julgado conforme a sua falta. A todos nós, portanto, quer sejamos dirigentes ou dirigidos, nos cabe exercitar a paciência, a humildade e a determinação para não atropelar as resoluções de Deus. O Senhor põe o Seu anjo à frente daqueles (as) a quem Ele escolheu e os conduz pela Mão. – Você também se impacienta quando não tem resposta imediata para as suas buscas? – Você tem procurado outros deuses e segue falsos profetas? – Você tem consciência de que Deus tem um plano para a sua vida e que colocou alguém para ajudá-lo (a) a descobrir? – Quais são os seus bezerros de ouro?



Salmo 105 – “Daí graças ao Senhor, porque Ele é bom!”



Demos graças ao Senhor porque Ele é bom e a Sua misericórdia é eterna. Ele não leva em conta as nossas transgressões mesmo quando tentamos substituí-Lo por outros deuses e nos perdoa quando o invocamos arrependidos. O Senhor atende à intercessão dos Seus eleitos por aqueles a quem conduzem e a Sua ira não os destrói. No entanto, peçamos ao Senhor que Ele nos ajude a ser fiéis e nunca nos esquecermos Dele como fez aquele povo no deserto. Que possamos sempre ter em mente as Suas obras admiráveis quando também Ele abriu o mar para que nós passássemos passar.



Evangelho – Mateus 13, 31-35 – “o reino dos céus é o amor de Deus agindo no nosso coração”

Na medida em que consentimos que o reino dos céus se estabeleça no nosso coração o Senhor também nos revela coisas que estão escondidas desde a criação do mundo. Assim, podemos ver que o reino dos céus é o amor de Deus que como uma semente pequenina vai crescendo e se torna uma grande árvore capaz de abrigar os pássaros, isto é, pessoas que vêm, e fazem moradas em seus ramos. O amor dos céus é também comparável ao fermento que modifica o estado e a substância da nossa vida, dos nossos pensamentos, sentimentos e ações. Uma gotinha do amor de Deus é capaz de transformar qualquer situação, pois vai se infiltrando, vai acontecendo a ponto de nos fazer perdoar, aceitar, dar guarida, compreender e até dar a própria vida pelo irmão. O reino de Deus é, portanto, o Seu amor agindo no nosso coração e se manifestando em nós a partir das coisas criadas para a nossa felicidade. O reino dos céus é um estado de espírito é um modo de viver sob a dependência de Jesus Cristo, Rei Absoluto que é poderoso e onipotente, mas se rebaixa para nos revelar os Seus mistérios. Por isso,  Ele mesmo disse que o reino dos céus é dos pequeninos e quanto mais nos sentirmos assim mais compreendermos as coisas que estão escondidas desde a criação do mundo. – Você entende como é o reino dos céus? – Você já aceitou viver nesse reino? – O amor de Deus o (a) tem transformado? – Você já consegue perdoar a quem o (a) tem ofendido? – Você percebe o crescimento do reino dos céus em você?

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho












Nenhum comentário: