O último dia do Festival Halleluya , ontem, prestou uma homenagem à Arquidiocese de Fortaleza, que completa 100 anos de história em 2015. Para comemorar a data, além de atrações musicais, o arcebispo Dom José Antônio celebrou uma missa para cerca de 200 mil pessoas no Condomínio Espiritual Uirapuru (CEU).
"O
Halleluya é um presente de evangelização e de paz para Fortaleza. E a presença
do arcebispo hoje aqui reforça isso. Estamos também celebrando o Jubileu de Ouro
de nossa arquidiocese", explicou Gabriela Dias, uma das organizadoras do evento.
A última homenagem do Shalom, organizador do Festival, ao centenário da
arquidiocese acontecerá no dia 14 de novembro, com missa solene no Aterro da
Praia de Iracema.
Nesta
edição do Halleluya, a expectativa é alcançar 1 milhão de participantes. Desde o
primeiro dia do evento, na quarta-feira (22), até o último sábado (25), já foram
contabilizados 850 mil pessoas, conforme os dados da organização. Apesar de não
haver um aumento de público em relação ao ano passado, Gabriela ressalta que
houve ganhos em espaços ampliados e em permanência no evento.
"Nosso
objetivo é atrair um público jovem. Cerca de 80% são jovens. Nossa meta é atrair
mais. Por isso, temos vários espaços temáticos voltados para a juventude, como
pistas de skate e bike, festival de teatro e dança. Esse evento não é para a
comunidade. É para a cidade", ressalta ela, que faz questão de frisar que foram
mais de 6 mil voluntários trabalhando durante os cinco dias de festival.
As
irmãs Maria de Fátima Ferreira, 18 anos, e Jéssica Ferreira, 20 anos, fazem
parte dessa estatística. As estudantes participam do Hallelluya há três anos e
contam que esperam ansiosas pela data. "A gente vem junto com nossos amigos da
comunidade e ficamos a noite toda, até de manhã. É uma alegria que não se acaba.
Muito importante. Uma festa de paz, sem violência, e que nos permite crescer
como pessoa e comunidade", defende a jovem de 18 anos.
Após
a missa, a noite continuou com a apresentação da banda Anjos de Resgate e dos
cantores Suely Façanha e Tony Allysson. A programação, que tinha a expectativa
de terminar às 2h, também incluía atividades nos espaços temáticos, como o
Fazendo Barulho, Adventure, Arena Cultural e outros.
Durante
o Halleluya, o Hemoce arrecadou 694 bolsas de sangue (até sábado), mas os
organizadores apostam findar o domingo com 800. Foram realizados ainda 328
cadastros de doação de medula óssea, além da arrecadação de 2,4 toneladas de
alimentos que serão doados. "Esta edição foi de graças. Superamos nossas
expectativas e conseguimos ajudar muitas pessoas que nem vieram ao Halleluya. É
por isso que dizemos que é uma festa que não se acaba", orgulha-se Gabriela
Dias.
Fonte: Diário do Nordeste
Fotos: Everton Lemos
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