01/07/2014 - 3ª. Feira –XIII semana do
tempo comum
- Amós 3,1-8; 4,11-12 – “os
sinais de Deus”
Por meio dos Seus profetas Deus revela o Seu plano e, ao mesmo tempo, orienta e
repreende a todos os que são escolhidos e reconhecidos por Ele, para ser o Seu
povo. As revelações que os profetas fazem em nome do Senhor são exortação,
aviso e sinal, visto que estes são homens de quem Deus utiliza para nos
exortar, admoestar, consolar, animar. Da mesma forma que acontece quando
ouvimos rosnar o leão, ou algum ruído estranho que nos avisa que algo está
acontecendo, os sinais do Senhor, muitas vezes, são como uma armadilha na qual
caímos, mas têm o objetivo de nos fazer voltar atrás nas nossas iniquidades. O
Senhor não se cansa de nos chamar à conversão e à mudança de vida. Convoca-nos
para assumir a nossa parte no Seu projeto. Deus não fará nada sem antes avisar aos seus servos, os profetas que são
instrumentos para nos atrair e nos fazer viver uma vida em plenitude. Ainda
hoje os profetas são aqueles escolhidos pelo Senhor para nos mostrar o caminho
da santidade. Nunca poderemos dizer que o Senhor nos abandonou, porque toda a
lei está contida no livro da vida que é ensinada e proclamada pelos profetas. Por isso,
precisamos estar atentos aos acenos de Deus. Tudo o que acontece na nossa vida
tem um sentido e quando estamos ligados a Deus “enxergamos” nas entrelinhas, os
Seus recados. - Você percebe os sinais
de Deus através dos acontecimentos, do que dizem as pessoas e das diversas
situações da sua vida? – Você já aprendeu que o Senhor está sempre se
comunicando com você e exortando, a partir dos seus próprios pensamentos? -
Você tem um coração tranquilo em relação à justiça de Deus para com você?
Salmo 5 –“
Na vossa justiça, guiai-me, Senhor!”
O
Senhor guia o seu povo na justiça, reza o Salmo no. 5. Porque Ele é justo e
sabe de todas as coisas, abomina o mal e acolhe o bem. É por graça e
misericórdia que nós podemos adentrar na casa do Senhor e ter com Ele
intimidade. Como pecador arrependido nós temos a chance de adorá-lo e com Ele
caminharmos.
Evangelho
– Mateus 8, 23-27 – “na barca com Jesus”
O Evangelho da tempestade acalmada nos leva
a refletir sobre o grau de confiança que temos na presença de Jesus na nossa
vida. A nossa fé é o termômetro. O que está à nossa vista não é alcançado pela
fé, precisamos ir mais além. Nós não
vemos Jesus, mas sabemos que Ele está muito perto de nós, agindo na nossa vida.
Mesmo que às vezes venhamos a nos angustiar devemos ter consciência de que Ele
está conosco, aparentemente, “dormindo”, mas sabe de tudo o que se passa nesta
barca. Quando damos lugar a Jesus na
barca que nos abriga, damos também a Ele autoridade para intervir e agir em nós
em todos os momentos. Saber e confiar em que Jesus está sempre perto são uma
grande garantia para que possamos enfrentar as tempestades que nos abalam. É
importante que nós também saibamos clamar com confiança, pois Ele espera de nós
a expressão do nosso desejo, o nosso apelo e a nossa súplica: “Senhor, salva-nos, pois estamos
perecendo!” O nosso clamor é um
sinal de humildade e reconhecimento da nossa incapacidade, por isso é esta a
oração que devemos fazer nos momentos de sufoco. De uma maneira teológica nós sabemos que a
Barca é a Sua Igreja que navega no mar do mundo. Como Igreja, nós sabemos que
existe um chefe Supremo, aqui representado pelo Santo Padre, o Papa, que,
inspirado pelo Espírito Santo não a deixará afundar, mesmo passando pelas
dificuldades e perseguições do mar revolto do mundo. – Você costuma pedir socorro a Jesus na hora das tempestades, ou você
apela mais para o socorro dos homens? – Já aconteceu de você também achar que
Jesus está “dormindo” e não o (a) escuta? – O que você considera como
tempestade na vida? – Você reconhece a autoridade do Santo Padre, o Papa Francisco?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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