quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

HUMANAE SALUTIS, A BULA DE CONVOCAÇÃO DO CONCÍLIO VATICANO II


Cidade do Vaticano (RV)
 –  No nosso Espaço Memória Histórica, 50 anos do Concílio Vaticano II, vamos continuar a tratar dos fatos marcantes que antecederam o início do Concílio.
João XXIII nutria confiança nos homens modernos e sobretudo afastava-se dos profetas catastróficos, não por ser um otimista, mas por profundos motivos de fé, dado que a salvação trazida por Cristo era para todos os homens e a sua redenção, não poderia ser frustrada por movimentos de pensamentos ou neutralizada por desvios filosóficos.

Naturalmente, o Papa não era compartilhava todo o pensamento moderno, era bem consciente dos danos provocados às almas, quer pelo materialismo sistemático, do socialismo real ou do liberalismo. Em função disto, não perdia ocasião para recomendar aos católicos a vigilância, a responsabilidade, a prudência de juízo e a firmeza nas coisas existenciais.
Que Concílio o Papa João XXIII tinha em mente? O próprio Pontífice revelou isto em muitas circunstâncias, em muitos discursos, audiências, mensagens, Cartas Apostólicas, e durante aquela que foi definida como a ‘preparação propedêutica ao Concílio’. Mas sobretudo, manifestou isto em três momentos: no discurso com o qual, em 14 de novembro de 1960 inaugurava os trabalhos das Comissões Preparatórias; no amplo discurso proferido em 5 de junho de 1960 na Praça São Pedro, após as Vésperas de Pentecostes e por fim, na Bula Humanae Salutis, com a qual convocava oficialmente o Concílio.
O Bispo de Campos, Dom Roberto Paz, analisa o conteúdo da Bula de Convocação do Concílio. Para ouvir, clique acima: (JE). 
Fonte: Rádio Vaticano

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