sábado, 15 de junho de 2013

PAPA FRANCISCO ENCONTRA SENADORES E DEPUTADOS FRANCIESES


No Vaticano


O encontro se deu entre 29 senadores do Grupo de amizade França-Santa Sé e 16 deputados do GEVI

O Papa Francisco recebeu no final da manhã deste sábado, 15, no Vaticano, um grupo de parlamentares franceses. Tratou-se de 29 senadores do Grupo de amizade França-Santa Sé (com o seu Presidente, o Senador Charles Revet) e 16 deputados do Grupo de estudos de vocação internacional GEVI, cujo Presidente é o Deputado Xavier Breton.
No seu discurso aos presentes, o Papa Francisco iniciou salientando que para além das diversas sensibilidades políticas que eles representam a presença deles no Vaticano manifesta a qualidade das relações entre a França e a Santa Sé.
Em seguida, o Santo Padre destacou que o princípio da laicidade que governa as relações entre o Estado francês e as diversas confissões religiosas não deve significar em si uma hostilidade à realidade religiosa, ou uma exclusão das religiões do campo social e dos debates que o animam. “Alegra-nos o fato de que a sociedade francesa – disse ainda o Papa Francisco – redescubra propostas feitas pela Igreja, entre as demais, que oferecem certa visão da pessoa e da sua dignidade em vista do bem comum”.
O Papa afirmou em seguida que a Igreja deseja oferecer a sua contribuição a questões profundas que empenham uma visão mais completa da pessoa e do seu destino, e da sociedade e do seu destino. Esta contribuição não se situa somente no âmbito antropológico ou social, mas também nos âmbitos político, econômico e cultural.
O Pontífice destacou ainda que, enquanto eleitos por uma Nação à qual os olhos do mundo se dirigem frequentemente, é dever deles contribuir de modo eficaz e constante para o melhoramento da vida de seus concidadãos que eles conhecem de modo particular através de inúmeros contatos locais que mantém. Uma tarefa certamente técnica e jurídica, que consiste em propor leis, fazer emendas e ab-rogá-las. Mas é também necessário infundir nessa tarefa um suplemento, um espírito, diria uma alma, – concluiu o Papa Francisco – que não reflita somente as modalidades e as ideias do momento, mas que confira a ela a indispensável qualidade que eleva a nobreza da pessoa.
Canção Nova Notícias, com Rádio Vatican
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