Em nota divulgada ontem, nesta sexta-feira, 19, a Comissão Brasileira Justiça e Paz da CNBB (CBJP) manifestou “irrestrita solidariedade” ao padre Júlio Lancelotti que denunciou à polícia estar sendo vítima de extorsão há, pelo menos, três anos, praticada por Anderson Marcos Batista, um ex-interno da Febem. Padre Júlio conheceu Batista quando estava na Febem. Outras três pessoas, chefiadas pelo ex-interno da Febem, também estão sendo investigadas pelo crime.
Padre Júlio é conhecido por seu trabalho junto aos moradores de rua e aos adolescentes em conflito com a lei. “Afirmamos a relevância deste seu trabalho pastoral do qual somos parceiros”, diz a nota da CBJP.
Também o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, manifestou apoio ao padre Júlio. “Sei que ele está sofrendo muito com tudo isso. É fato que o padre está exposto e que quem faz o trabalho que ele faz está exposto. Nem por isso deve deixar de fazê-lo”, disse.
Leia, abaixo, a íntegra da nota da Comissão Justiça e Paz
Padre Julio Lancelloti,
A Comissão Brasileira Justiça e Paz - organismo da CNBB -- há anos acompanha sua dedicação e atuação na promoção e defesa dos direitos humanos, particularmente, no atendimento aos adolescentes em conflito com a lei e aos moradores de rua. Afirmamos a relevância deste seu trabalho pastoral do qual somos parceiros.
Nesse momento em que você é vitima da violência praticada por quem só recebeu de você ajuda do “Bom Samaritano”, expressamos a nossa irrestrita solidariedade e reafirmamos o compromisso com as causas que o levam a agir segundo os critérios do evangelho.
Cordialmente,
Carlos Alves Moura
Secretário Executivo da
Comissão Brasileira Justiça e Paz- CNBB
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