terça-feira, 27 de junho de 2017

À DELEGAÇÃO DO PATRIARCADO ECUMÊNICO POR OCASIÃO DA FESTA DOS SANTOS PEDRO E PAULO -A PROFECIA DA ÚNICA COMUNHÃO


Por ocasião da solenidade dos santos apóstolos Pedro e Paulo, o Papa Francisco recebeu em audiência na manhã de terça-feira, 27 de junho, uma delegação do Patriarcado ecuménico de Constantinopla. Enviada a Roma segundo a tradição por Bartolomeu, a delegação foi guiada pelo arcebispo Job de Telmessos, co-presidente da Comissão mista internacional para o diálogo teológico entre a Igreja católica e a Igreja ortodoxa, acompanhado pelos reverendos Ambrosios Chorozidis e Agathanghelos Siskos, respetivamente grão-sincelo e bibliotecário do Patriarcado ecuménico.
Sucessivamente o Pontífice convidou a delegação para o almoço.
L’accoglienza del patriarca Atenagora a Paolo vi all’aeroporto di Istanbul (25 luglio 1967)
«A vossa presença – disse o Pontífice – oferece-me a agradável oportunidade de recordar que este ano se comemora o cinquentenário da visita do Beato Paulo VI ao Fanar em julho de 1967, e da visita do Patriarca Atenágoras, de venerada memória, a Roma em outubro do mesmo ano. O exemplo destes Pastores corajosos e clarividentes, movidos unicamente pelo amor a Cristo e à sua Igreja, encoraja-nos a prosseguir no nosso caminho rumo à plena unidade. Há cinquenta anos as duas visitas foram eventos que suscitaram imensa alegria e entusiasmo nos fiéis das Igrejas de Roma e de Constantinopla e contribuíram para amadurecer a decisão de enviar delegações para as respetivas festas patronais, o que continuamos a fazer até hoje». O Papa recordou também que no próximo mês de setembro em Leros, na Grécia, se reunirá o Comité de coordenação da Comissão mista internacional para o diálogo teológico entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa. «Desejo – disse – que esta reunião, num clima espiritual de escuta da vontade do Senhor e na viva consciência do caminho que muitos fiéis católicos e ortodoxos em várias partes do mundo já percorrem juntos, seja rica de bons resultados para o futuro do diálogo teológico».

Fonte:  L’Osservatore Romano

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