Papa Francisco durante a oração
do Regina Caeli/ Foto: L'Osservatore Romano
VATICANO, 14 Mai. 17 / 01:00 pm (ACI).-
Durante a oração do Regina Coeli na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa
Francisco refletiu sobre a sua peregrinação ao Santuário de Fátima, nos dias 12
e 13 de maio para celebrar os 100 anos das aparições da Virgem e canonizar os
pastorinhos videntes Santa Jacinta e São Francisco Marto.
Antes cerca de 25.000 fiéis
presentes, o Santo Padre sublinhou: “Em Fátima, quis escolher o coração
inocente e a simplicidade dos pequenos Francisco, Jacinta e Lucia para
depositar sua mensagem. Estas crianças a acolheram dignamente, e foram
reconhecidas como testemunhas críveis, ao ponto de ser modelos de vida cristã”.
“Com a canonização de Francisco e
Jacinta, quis propor a toda a Igreja o
seu exemplo de adesão a Cristo e de testemunho evangélico. Sua santidade não é
consequência das aparições, mas da fidelidade e do ardor com que corresponderam
ao privilégio recebido de ver Maria”.
“Depois do encontro com a ‘bela
Senhora’, rezavam frequentemente o terço, faziam penitência e ofereciam
sacrifícios pelo fim da guerra e pelas almas mais necessitadas da divina
misericórdia”.
O Pontífice destacou que ao voltar
ontem da sua viagem a Fátima, "a nossa oração mariana hoje tem um
significado especial de memória e profecia que olha a história com os olhos da
fé".
Em seguida, o Pontífice destacou “o
momento de silêncio, em contemplação, que viveu na Capela das Aparições”.
“No centro de tudo esteve e está o
Senhor Ressuscitado, presente em meio a seu Povo na Palavra e na Eucaristia. Presente em meio aos muitos
doentes, protagonistas da vida litúrgica e pastoral de Fátima, como em todo
Santuário mariano”.
Francisco sublinhou e meditou sobre o
fato de que Nossa Senhora escolhesse precisamente três crianças, três
pastorinhos pobres e analfabetos, para tornar depositários da sua mensagem para
toda a humanidade.
O Santo Padre afirmou que a mensagem
de Nossa Senhora de Fátima continua plenamente vigente hoje, e insistiu na
necessidade da oração nestes dias em que o mundo está sofrendo as consequências
do pecado.
“Ainda em nossos dias, precisamos
muito de orações e penitência para implorar a graça da conversão,
assim como o fim das muitas guerras em tantos lugares do mundo, que se estendem
sempre mais, assim como o fim dos absurdos conflitos, grandes e familiares, que
desfiguram o rosto da humanidade”.
“Que o Coração Imaculado de Maria
seja sempre o nosso refúgio, a nossa consolação e o caminho que nos conduz a
Cristo”, concluiu.
Fonte: ACI Digital
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