sábado, 10 de dezembro de 2016

CNBB PROMOVE SEMINÁRIO PARA DISCUTIR TEMA DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2018


“Toda violência exclui, toda violência mata”, diz dom Leonardo.

O tema da Campanha da Fraternidade 2018 já foi definido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Será "Fraternidade e superação da violência”, tendo como lema “Em Cristo somos todos irmãos” (Mt., 23,8). Diante da complexidade que o tema da violência apresenta, o assunto está sendo discutido, refletido e aprofundado em um seminário que termina hoje, 09, na sede da CNBB, em Brasília. Entre os participantes estão assessores das Comissões Episcopais da Entidade e representantes de diversos segmentos da sociedade civil que trabalham diretamente com a temática da violência.

“Esse encontro deseja ser uma ajuda, mesmo porque a temática é exigente. Ela tem muitos aspectos, tem muitas nuances, tem abordagens que necessitamos fazer diante da amplitude do tema”, destacou o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner.

O tema foi aprovado na reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da CNBB, em setembro. De acordo com dom Leonardo, a violência está presente em vários segmentos da sociedade. Seja na rua, dentro de casa, pela condição social, pelo gênero, nos meios de comunicação e até na intolerância das palavras. “Toda violência exclui, toda violência mata”, ressaltou.

O encontro começou com uma Lectio Divina na capela conduzido pelo o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação Social da CNBB, padre Antônio Xavier Batista. Na ocasião, o sacerdote fez uma breve análise do que significa a violência e refletiu a temática a partir do livro de Jonas.

“Escolhi esse texto porque nele é possível encontrar vários elementos que ilustram os vários tipos de violência vividos pelo povo”, ressaltou o padre. Ele destacou ainda que entende-se por violência qualquer ação contra a vida ou a sociedade que possa causá-las prejuízo ou destruí-las por completo. A Escritura conhece duas formas de violência: uma injusta (fruto da injustiça dos homens) e outra “justa” utilizada por uma causa justa ou por fim nobre como é o caso da legítima defesa.

Após uma breve abertura, os integrantes dividiram-se em três grupos de trabalho para esmiuçar o tema. O subsecretário adjunto de pastoral, padre Antônio Catelan, explicou que o grupo vai ter a oportunidade de debater o tema e apresentar elementos que não podem deixar de ser abordados no texto da Campanha. “Nós discutir vários aspectos do tema da violência para daí usar este estudo para preparar o texto base, afirmou.


Fonte: CNBB

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