Por Álvaro
de Juana
I
Imagem referencial. Foto: Papa Francisco, Daniel Ibáñez / ACI
Prensa. Relógio, Flickr Magro kr (CC-BY-NC-ND-2.0)
Vaticano, (ACI).-
Na Missa que
presidiu por ocasião do Jubileu das pessoas socialmente excluídas, o Papa
Francisco falou na homilia sobre a riqueza que são os pobres, embora a
sociedade não os valorize. Mas também fez uma dura advertência a quem busca
conhecer o futuro e os desígnios de Deus através de horóscopos ou falsos
pregadores.
Ao comentar o Evangelho do dia, Francisco recordou as palavras
de Jesus, o qual diz que “não ficará pedra sobre pedra” e também fala que
“haverá conflitos, carestias, convulsões na terra e no céu”. Mas, “Jesus não
quer assustar, mas dizer-nos que tudo aquilo que vemos passa inexoravelmente.
Mesmo os reinos mais poderosos, os edifícios mais sagrados e as realidades mais
firmes do mundo não duram para sempre; mais cedo ou mais tarde, caem”, disse.
Foi então que advertiu contra os horóscopos e certos tipos de pregadores:
“Na sequência destas afirmações, as pessoas colocam duas questões imediatas ao
Mestre: ‘Quando sucederá isto? E qual será o sinal?’”.
“Sempre somos impelidos pela curiosidade: quer-se saber quando e receber
sinais. Esta curiosidade, porém, não agrada a Jesus”.
“Pelo contrário – salientou o Papa –, exorta a não nos deixarmos
enganar pelos pregadores apocalíticos. Quem segue Jesus não presta ouvidos aos
profetas da desgraça, à futilidade dos horóscopos, às previsões que amedrontam,
distraindo daquilo que conta. O Senhor convida a distinguir, dentre as muitas
vozes que se ouvem, aquilo que vem d’Ele e o que vem do falso espírito”.
“É importante distinguir entre o sábio convite que Deus nos
dirige cada dia e o clamor de quem se serve do nome de Deus para assustar,
sustentando divisões e medos”, explicou.
Assim como Jesus, o Santo Padre convidou a “não temer perante os
cataclismos de cada época”, porque Ele “pede para perseverar no bem e colocar
plena confiança em Deus, que não desilude”.
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