A Igreja de Fátima reuniu devotos da
Santa em 11 missas celebradas durante todo o dia
A procissão saiu da Igreja do Carmo,
no Centro, e chegou à noite à Igreja de Fátima, que estava repleta de fiéis (
Foto: Kid Junior )
Nesta quinta (13), os devotos de nossa Senhora de Fátima seguiram a
imagem da Santa em procissão. Após as 11 missas do dia, com a participação de
14 padres, o padre Ivan, pároco do Santuário de Nossa Senhora de Fátima,
encerrou a procissão com a última celebração eucarística do dia, que teve
início às 20h.
A médica Laura
Morais marca presença todo dia 13. “É imperdível, eu venho sempre”, garante.
Ela conta que é devota de Nossa Senhora de Fátima desde 2004, quando sofreu um
acidente vascular cerebral (AVC) e pediu que não tivesse sequelas. Ao se
recuperar totalmente teve sua crença fortalecida. “Eu tenho muita fé em nossa
Senhora de Fátima”.
Laura seguiu a
procissão com a amiga Sônia Mesquita, que é devota desde criança. “Minha
família é toda católica e nós amamos Nossa Senhora”. Apesar de não estar
presente todo dia 13, Sônia tenta ir sempre que consegue. Quando não está
presente, tenta recompensar com orações. “Rezo o terço pelo menos uma vez por
semana com a família”.
Procissão
O casal Jucilene e
Fernando Faris sempre está presente nas celebrações dedicadas à Santa. “Todo
dia 13 a gente assiste a missa, mas quando tem a procissão a gente acompanha e
fica pra missa”. Jucilene confessa que o marido é o mais fervoroso e que admira
Nossa Senhora desde criança. Fernando estudou 8 anos no colégio Santo Tomas de
Aquino, próximo da paróquia, e conta que só saiu porque não tinha mais séries
para continuar, “Minha vida foi aqui nesse colégio”, disse. O devoto conta que
geralmente ia aos domingo com os pais e desde então sempre frequentou a Igreja.
O casal, que mora
próximo a Avenida Domingos Olímpio, ainda contou que cumpre uma espécie de
promessa. “A gente deixa os filhos em casa, vem, assiste a missa e volta a pé”.
Louvores
Não é apenas para
louvar que os devotos vão à procissão. A vendedora ambulante Rita Regina
aproveita a devoção e vende água e refrigerante para ganhar uma renda extra.
“Eu não venho só vender, eu sou devota de Nossa Senhora também”.
Durante a semana
Rita é costureira, mas sempre frequenta eventos religiosos como vendedora
ambulante. “Hoje eu cheguei às 10 horas, mas geralmente a gente chega bem mais
cedo”, conta a vendedora que tenta vender tudo antes da última missa para
conseguir assistir pelo menos a uma celebração. “Como tem muitas missas durante
o dia, eu escolho uma pra assistir e participar”, garante. Rita, que vende
apenas em eventos religiosos, disse que fatura bem em um dia de evento como
esse. Ela calcula que consegue apurar cerca de R$250.
Existem os que vem
pedir, os que vem louvar, mas também tem quem vem agradecer. É o caso de Dona
Célia Maria, devota da santa desde o berço. “Eu vim pra agradecer muitas graças
que já alcancei por causa de Nossa Senhora”. A devota conta que a admiração
veio desde criança, da mãe. Dona Célia conta que a graça recebida mais recente
foi uma operação que o neto fez. “Meu neto se operou recentemente e deu tudo
certo, graças à Ela", acredita.
Ao final da missa,
o Padre Ivan agradeceu à todos os envolvidos no evento. “Obrigado à Deus, a
nossa Senhora de Fátima, todas as comissões, todos os grupos, todas as pessoas,
à todos os paroquianos, às pastorais, os grupos, os movimentos, as associações
eclesiásticas que participaram, todas as pessoas que de boa vontade ajudaram,
os funcionários, toda a equipe de coordenação da festa”. (Colaborou Allan de
França)
Fonte: Diário do Nordeste
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