sábado, 31 de março de 2012

DOM FERNANDO PANICO PARTICIPA DE REUNIÃO DA CNBB E ANUNCIA PROGRAMAÇÃO DA SEMANA SANTA NA DIOCESE DE CRATO



Depois de participar de mais uma reunião do Regional I da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, dom Fernando Panico, bispo de Crato, retornou a sua cidade e aproveitou para divulgar a programação da Semana Santa que começa amanhã, dia 1º de abril, com a bênção dos Ramoos e celebração eucaristica em todas as paroquias da Diocese. - Durante toda a Quaresma os fiéis se prepararam para a Semana Santa que começa amanhã,inclusive com confissões, "nós realizamos um mutirão de confissões, com a presença de todos os padres".
PROGRAMA
A Semana Santa, segundo dom Panico, inicia-se amanhã, com uma procissão saindo do Santuário Eucarístico Diocesano do Crato rumo á Catedral. Trata-se de um breve percurso, mas como acontece todos os anos, com a presença de uma multidão de fiéis. Depois do domingo de Ramos, segunda, terça e quarta-feiras celebrações costumeiras até chegar na quinta-feira Santa, pela manhã, celebração do Sacramento da União de todos, os padres com o bispo e a bênção dos Santos Óleos, que servirão depois para a celebração do Batismo, Confirmação . da Unção dos Enfermos e da Ordem. "Celebração muito rica, que reúne todos os padres e fiéis ao redor do bispo. Celebração da Comunhão e da unidade da Igreja". Na parte da tarde, a celebração da Ceia do Senhor, assim chamada, com o lava-pés e depois o início da Adoração ao santissimo Sacramento até a Meia Noite, quando a Igreja comemora o início do Sacramento da Eucaristia, a instituição do Sacerdócio Ministerial e o dia em que Jesus nos deu um mandamento novo, o Mandamento da Caridade Fraterna: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei".
- Chegamos na Sexta-Feira Santa, diz dom Panico, quando se celebra a Paixão e Morte de Jesus e a profunda veneração à Santa Cruz, que será beijada por todos os fiéis. Depois nos preparamos para receber a Santa Comunhão.E no Sábado Santo, a grande vigília pascal, que Santo Agostinho chama de "A maior de todas as Vigílias", entre o sábado e o domingo. É a noite em que a Igreja renasce ao mistério do redentor que dá tudo por nos, que nos lava com seu sangue. A noite em que as trevas é vencida pela luz, que é Jesus.
No final, Panico aproveita para abençoar a todos e desejar uma feliz Páscoa e uma feliz Semana Santa.

A PROGRAMAÇÃO DA SEMANA SANTA NA PARÓQUIA SÃO RAIMUNDO NONATO

A Paróquia São Raimundo Nonato, no bairro Rodolfo Teófilo, em Fortaleza, divulga programação Semana Santa:
Amanhã, dia 1º de abril, Domingo de Ramos às 6h30min, Procissão saindo da Lagoa em Frente aos Apartamentos terminando com Missa às 7h, a comunidade deve legar seu ramo. Também acontecerá missa nos seguintes horários às 9h e 17h.
Dia 2 de abril, às 19h30min, Celebração da Reconciliação.
Dia 5 de abril, às 20h, Celebração da Ceia do Senhor e Vigília.
Dia 6 de abril, às 13h, Via-Sacra iniciando na Igreja Matriz; às 15h, Celebração da Paixão do Senhor.
Dia 7 de abril, às 20h, Vigília Pascal.
Dia 8 de abril, Domingo da Ressurreição, as missas serão às 8h e 17h.
A Paróquia São Raimundo Nonato, no Rodolfo Teófilo fica na Rua Frei Marcelino com a Delmiro de Farias. Informações pelo telefone (85) 3283 4973.

PARÓQUIA SANTÍSSIMA TRINDADE, NO JOSÉ WALTER, REALIZA PALESTRA E DIVULGA PROGRAMAÇÃO DA SEMANA SANTA

A Pastoral da Família da Paróquia Santíssima Trindade, no bairro José Walter realiza,neste momento, no Salão Paroquial uma Palestra com o tema “Harmonia Conjugal”, diriga a casais e noivos que fazem parte da paróquia.
A Paróquia Santíssima Trindade, no bairro José Walter está com a seguinte programação na Igreja Matriz para Semana Santa:
Amanhã, dia 1 de abril - Domingo de Ramos, missa presidida pelo Pe. Ruy nos seguintes horários às 7h, 12h, 17h e 19h.Dia 4 de abril - Celebração das Trevas, presidida pelo Pe. Ruy e Pe. Mateus às 19h.
Dia 5 de abril - Missa da Ceia do Senhor presidida pelo Pe. Ruy às 19h. O Grupo Populart que faz parte da Paróquia Santíssima Trindade realizará apresentações da Paixão de Cristo de Fortaleza com o tema “Gólgota” nos dias 05, 06 e 07 de abril, às 19h, numa super estrutura para 10 mil pessoas, ao lado do Mercado do José Walter. Informações com Expedito pelo telefone (85) 3291 3209 ou 9955 4133 - Oi.
Na Paróquia Santíssima Trindade: Dia 6 de abril - Celebração da Paixão e Morte do Senhor com o Pe. Ruy às 15h. Às 19h, Paixão de Cristo de Fortaleza com o tema “Gólgota”.
Dia 7 de abril - Vigília Pascal presidida pelo Pe. Ruy às 19h.
Dia 8 de abril - Domingo de Páscoa às 7h e 12h missa presidida pelo Pe. João Batista. Às 17h e 19h, missa presidida pelo Pe. Mateus.
Informações pelo telefone (85) 3291 1835, na Secretaria Paroquial.

Fonte: Pascom da Arquidiocese de Fortaleza

SEMANA SANTA NA PARÓQUIA PARQUE SANTA MARIA

Paróquia Parque Santa Maria: Dia 5 de abril - Quinta-feira, às 8h, na Catedral Metropolitana, Missa da Unidade; às 17h, na Igreja Matriz de Santa Maria, Missa do Lava-Pés; às 19h, na Comunidade Santa Fé, Missa do Lava-Pés; às 19h, na Comunidade Betânia, Celebração do Lava-Pés; e às 19h, na Comunidade Santa Filomena, Celebração do Lava-Pés.
Dia 6 de abril - Sexta-Feira da Paixão, Via-Sacra com saída às 8h, da Comunidade Santa Filomena até a Igreja Matriz, no Parque Santa Maria; às 15h, Celebração da Paixão e Beijo da Cruz, na Igreja Matriz.
Dia 7 de abril - Sábado de Aleluia, às 18h30min, Vigília Pascal, na Igreja Matriz.
Paróquia Parque Santa Maria: Dia 8 de abril - Domingo da Ressurreição acontecerá Celebração Eucarística e Celebração da Palavra nas seguintes comunidades:
Às 7h, na Igreja Matriz, no Parque Santa Maria presidida pelo Pe. Denis Acácio e Batizado após a missa.
Às 8h30min, na Comunidade Santa Filomena presidida pelo Pe. Denis Acácio e Batizado após a missa.
Às 17h, na Comunidade Santa Fé presidida pelo Pe. Denis Acácio.
Às 17h, na Comunidade Betânia Celebração da Palavra.
Às 19h, na Comunidade Santíssima Trindade Celebração da Palavra.
Às 19h, Igreja Matriz presidida pelo Pe. Denis Acácio.
A Paróquia Nossa Senhora das Graças, no Parque Santa Maria, em Messejana fica localizada no KM 13 na BR 116. Informações pelo telefone (85) 3274 3249, na Secretaria Paroquial.

Fonte: Pascom da Arquidiocese de Fortaleza

AMANHÃ, IGREJA REALIZA COLETA NACIONAL DA SOLIDARIEDADE

Amanhã, domingo, dia 1º de abril, dioceses, paróquias e comunidades de todo país celebrarão o Domingo de Ramos, dia em que os cristãos de todo o mundo fazem memória a entrada de Jesus em Jerusalém. É nesta data que a Igreja realiza a Coleta Nacional da Solidariedade, gesto concreto da Campanha da Fraternidade, em que todas as doações financeiras realizadas pelos fiéis farão parte dos Fundos Nacional e Diocesano de Solidariedade.
Voltado para o apoio a projetos sociais, os fundos são compostos da seguinte maneira: 60% do total da coleta permanecem na diocese de origem e compõe o Fundo Diocesano de Solidariedade e 40% são destinados para o Fundo Nacional de Solidariedade. O resultado integral da coleta da Campanha da Fraternidade de todas as celebrações do Domingo de Ramos será encaminhado à respectiva diocese.
Em 2012, com o tema “Fraternidade e Saúde Pública”, a Campanha da Fraternidade (CF) reflete junto aos seus fiéis temas como a atual situação do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o texto base da CF 2012, dados do IBGE mostram que enquanto os mais ricos usam a maior parte de seu orçamento com saúde no pagamento de planos privados, os mais pobres têm os remédios como item de maior consumo de seus gastos com saúde.
Fonte: CNBB

PROGRAMAÇÃO DA SEMANA SANTA NO SANTUÁRIO DE FÁTIMA

A Paróquia e Santuário Nossa Senhora de Fátima, no bairro de Fátima está com seguinte Programação para Semana Santa:
Domingo de Ramos - dia 1º de abril, Missas às 7h; 9h; 12h; 17h e 19h.Segunda e Terça-Feira - dias 02 e 03 de abril, Missas às 6h30min; 12h e 17h.Quarta-Feira - dia 04 de abril, Missas às 6h30min; 12h. Às 17h,Procissão do encontro e Celebração da Reconciliação às 19h.Quinta-Feira Santa - dia 05 de abril, às 6h30min, Celebração do Ofício Divino; às 16h, Missa da Ceia do Senhor (Lava-Pés).
Adoração ao Santíssimo, no Auditório do Colégio São Tomás de Aquino. A programação será:Das 17h às 18h, Comissão Pastoral Paroquial para o Laicato e Comissão Pastoral Paroquial para Ministérios Ordenados e Vida Consagrada.Das 18h às 19h, Comissão Pastoral Paroquial para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz e Comissão Pastoral Paroquial para a Cultura e Educação.Das 19h às 20h, Comissão Pastoral Paroquial para Animação Bíblico-Catequética; Comissão Pastoral para a Vida e Família; e Comissão Pastoral Paroquial para Juventude.Das 20h às 21h, Comissão Pastoral Paroquial para Ação Missionária e Cooperação Interclesial; Comissão Pastoral Paroquial para a Liturgia. Comissão Pastoral Paroquial para Comunicação.
Paróquia de Fátima: Sexta-Feira Santa - dia 06 de abril, às 7h, Via Sacra saindo da Igreja para a Praça Pio IX. Às 15h, Celebração da Paixão do Senhor; às 16h45min, Procissão do Senhor Morto.
Sábado Santo - dia 07 de abril, às 9h, Celebrando as Dores de Maria; às 19h, Vigília Pascal (Trazer velas).Domingo da Ressurreição - dia 08 de abril, às 5h, Via Sacra do Cristo Ressuscitado. Missas às 7h, 9h, 12h, 17h e 19h. Informações pelo telefone (85) 3227 5215 na Secretaria Paroquial.

Fonte: Pascom da Arquidiocese de Fortaleza

A SEMANA SANTA NA PARÓQUIA DA LAGOA REDONDA

A programação da Semana Santa na Paróquia São José, Lagoa Redonda será:

No Domingo de Ramos - dia 1º de abril, às 7h - Missa e Bênção de Ramos, Igreja Matriz. Responsáveis pelo Canto e Liturgia: São José I e equipe; às 8h, Missa e Bênção de Ramos, Capela Santa Edwiges; às 9h30min, Missa e Bênção de Ramos, Comunidade José de Alencar; às 11h, Missa e Bênção de Ramos, Capela das Irmãs; às 17h, Missa e Bênção de Ramos, Comunidade Caminhando com Maria; às 18h, Missa e Bênção de Ramos, Capela São Roque; às 18h30min, Missa e Bênção de Ramos, Comunidade Nossa Senhora de Fátima, no Curió; às 20h30min, Missa e Bênção de Ramos, Igreja Matriz, responsáveis pelo Canto e Liturgia: Adriano e equipe.
Segunda-Feira Santa - dia 2 de abril, às 19h, Reflexão do Terço Doloroso, na Igreja Matriz. Responsáveis: Homens e Mulheres do Terço, Terço da Misericórdia.
Terça-Feira Santa - dia 3 de abril, às 19h, Reflexão das sete últimas palavras de Jesus na Cruz, na Igreja Matriz. Responsáveis: Grupo de Oração Shalom, Pastoral da Criança, Comunidade Nossa Senhora da Saúde e Missão.
Paróquia Lagoa Redonda: Quarta-Feira Santa - dia 4 de abril, às 15h, Confissões individuais, Igreja Matriz; às 18h, Celebração da Misericórdia, Igreja Matriz. Responsáveis: Legionárias, Mãe Rainha, Catequese Inicial, Ministros, Cristo Vivo, Ofício de Nossa Senhora; e às 19h, Celebração Eucarística, Igreja Matriz.
Quinta-Feira Santa - dia 5 de abril, às 8h, Missa da Unidade e dos Santos Óleos, na Catedral Metropolitana de Fortaleza; às 15h, Missa da Ceia do Senhor e Lava-pés, Capela das Irmãs; às 19h, Missa da Ceia do Senhor e Lava-pés, Igreja Matriz. Responsáveis: Homens e Mulheres do Terço / Canto e Música: São José III e Equipe; às 20h, Missa da Ceia do Senhor e Lava-pés, Capela São Roque; às 21h, Guarda do Santíssimo / Grupo Êxodo, Comunidade Sal e Luz, Terço da Misericórdia; às 22h, Guarda do Santíssimo / Grupo de Oração Shalom e MESC; e às 23h até 00:00h, Guarda do Santíssimo / Terço dos Homens da Igreja Matriz.
Sexta-Feira Santa - dia 6 de abril, às 7h, Guarda do Santíssimo / Instituto Nossa Senhora da Aurora; às 8h, Guarda do Santíssimo / Capela São Roque, Comunidade Nossa Sra. da Saúde. às 9h, Guarda do Santíssimo / Comunidades do Cararu e da Palmeirinha.
às 10h, Guarda do Santíssimo / Curió e Pastoral da Criança; às 11h, Guarda do Santíssimo / Santa Edwiges: Coordenação e Terço dos Homens; às 12h, Guarda do Santíssimo / Cristo Vivo, Ofício de Nossa Senhora e Barro Duro; às 13h, Guarda do Santíssimo / Comunidades José de Alencar, Sabiaguaba, Itambé e Nossa Senhora da Saúde; às 14h, Guarda do Santíssimo / Comunidades CCM e Abreulândia, e Irmãs da Imaculada Conceição; às 15h, Via Sacra e Solenidade da Paixão do Senhor - Capela de São Roque; às 15h, Via Sacra e Solenidade da Paixão do Senhor - Curió (Itambé para Terreno Igreja Nossa Senhora de Fátima).; às 15h30min, Via Sacra - Praça da Igreja Matriz. Responsáveis: Instituto Nossa Senhora da Aurora, Grupo Êxodo, Dízimo e Matrimônio; e às 17h30min, Solenidade da Paixão do Senhor - Matriz. Responsáveis: São José III, Sal e Luz, ECC.
Sábado Santo da Vigília Pascal - dia 7 de abril, às 20h, Vigília Pascal, Capela São Roque; e às 22h, Vigília Pascal, Igreja Matriz(Responsáveis: ECC e Comunidade Sal e Luz / Canto e Música: Adriano e equipe).
Paróquia Lagoa Redonda: Domingo da Ressurreição - dia 8 de abril as missas serão: Às 7h, Celebração da Ressurreição, Igreja Matriz; às 8h, Celebração da Ressurreição, Capela Santa Edwiges; às 9h30min, Celebração da Ressurreição, Comunidade José de Alencar; às 11h, Celebração da Ressurreição, Capela das Irmãs; às 17h, Celebração da Ressurreição, Comunidade CCM; às 18h, Celebração da Ressurreição, Capela São Roque; às 18h30min, Celebração da Ressurreição, Comunidade Nossa Senhora de Fátima Curió; e às 20h30min, Celebração da Ressurreição, Igreja Matriz. (Responsáveis: ECC / Canto e Música: Adriano e Equipe).

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

Na primeira semana, de segunda a sexta, após o Domingo da Ressurreição, na Igreja Matriz de São José, haverá confissões individuais de Páscoa, das 16h às 19h. E nos dias 14 e 15 de abril (sábado e domingo) confissão comunitária de Páscoa, às 16h, na Igreja Matriz de São José.Informações no blog www.portaldaigreja.blogspot.com

Fonte: Pascom da Arquidiocese de Fortaleza

EXCOMUNGADOS QUATRO CLÉRIGOS GRECO-CATÓLICOS DA UCRÂNIA

Eles se proclamaram bispos e criaram uma Igreja separada

Vaticano (ZENIT.org) – A Congregação para a Doutrina da Fé divulgou uma Declaração sobre o status canônico dos "sediciosos bispos greco-católicos de Pidhirci", reverendos Eliáš A. Dohnal OSBM, Markian V. Hitiuk OSBM, Metodeix R. Špiřik OSBM e Robert Oberhauser.
1) A Santa Sé acompanhou com viva apreensão a atividade iniciada pelos reverendos EliášA. Dohnal OSBM, Markian V. Hitiuk OSBM, Metodeix R. Špiřik OSBM e Robert Oberhauser, que, expulsos da Ordem Basiliana de São Josafá, se proclamaram bispos da Igreja greco-católica ucraniana. Os clérigos, com seu comportamento contumaz, continuam desafiando a autoridade eclesiástica, prejudicando moral e espiritualmente não só a Ordem Basiliana de São Josafá e a Igreja greco-católica ucraniana, mas também esta Sede Apostólica e a inteira Igreja católica. O caso provoca divisão e desconcerto entre os fiéis. Os citados clérigos, depois de darem vida a um grupo de "bispos" de Pidhirci, recentemente tentaram obter o reconhecimento e o sucessivo registro, por parte das competentes autoridades civis, como "Igreja Ortodoxa Greco-Católica Ucraniana".
2) Expoentes de vários níveis da Igreja desde o início deste doloroso assunto procuraram em vão dissuadi-los do comportamentos que pode levar os fiéis ao erro, o que de fato aconteceu com alguns.
3) A Santa Sé, solícita em proteger a unidade e a paz do rebanho de Cristo, esperou um arrependimento e um consequente retorno dos clérigos à plena comunhão com a Igreja católica. Infelizmente, os últimos acontecimentos demonstraram a sua contumácia.
4) Para salvaguardar o bem comum da Igreja e a salus animarum, dado que os sediciosos "bispos" de Pidhirci não deram sinal de reconsideração, mas seguem, antes, criando confusão e desordem na comunidade dos fiéis, em particular caluniando os expoentes da Santa Sé e da Igreja local e afirmando que a Suprema Autoridade da Igreja está em posse de documentação que comprovaria a plena validade da sua ordenação episcopal, a Congregação para a Doutrina da Fé, acolhendo a petição apresentada pela Autoridade eclesiástica da Igreja greco-católica ucraniana, assim como outros dicastérios da Santa Sé, decidiu com a presente declaração informar aos fiéis, especialmente nos países de proveniência dos sediciosos "bispos", a respeito da sua atual condição canônica.
5) Esta Congregação, dissociando-se totalmente da ação dos mencionados sediciosos "bispos" e das suas supracitadas falsas declarações, formalmente declara não reconhecer a validade da sua ordenação episcopal e de todas as ordenações que delas derivaram ou derivarão. O estado canônico dos quatro mencionados sediciosos "bispos" é o de excomungados segundo o cânon 1459 § 1 do Codex Canonum Ecclesiarum Orientalium (CCEO), dado que, com a sentença de segunda instância do Tribunal Ordinário da Igreja Arquiepiscopal Maior Ucraniana de 10 de setembro de 2008, os mesmos foram reconhecidos culpados dos delitos dos cânones 1462, 1447 e 1452 CCEO, a saber, dos delitos de usurpação ilegítima do cargo; de fomentada sedição e de ódio para com alguns hierarcas e de provocação dos mesmos a desobedecer; além do delito de ofensa à boa fama mediante declarações caluniosas.
6) Notifica-se, ainda, que a denominação "católica" usada por grupos não reconhecidos pela competente autoridade eclesiástica deve ser considerada ilegítima e abusiva segundo o cânon 19 CCEO.
7) Os fiéis estão, portanto, obrigados a não aderir a tal grupo, que está, para todo efeito canônico, fora da comunhão eclesiástica, e são convidados a orar pelos membros do mesmo grupo para que possam arrepender-se e voltar à plena comunhão com a Igreja Católica.
Do Palácio do Santo Ofício, 22 de fevereiro de 2012.
William cardeal Levada, prefeito.
+ Luis F. Ladaria SJ, arcebispo titular de Thibica, secretário.

©Livraria Editora Vaticana

SÃO GREGÓRIO DE NISSA E O CAMINHO PARA O CONHECIMENTO DE DEUS



Quarta Pregação de Quaresma do Padre Raniero Cantalamessa



Cidade do Vaticano (ZENIT.org) - Publicamos o texto da quarta pregação de Quaresma do padre Raniero Cantalamessa, O.F.M. Cap (foto)., pregador da Casa Pontifícia, feita nesta manhã na Capela “Redemptoris Mater” no Vaticano.
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1. As duas dimensões da fé



Santo Agostinho fez, com relação à fé, uma distinção que continua clássica até hoje: a distinção entre as coisas que se creem e o ato de acreditar nelas. "Aliud sunt ea quae creduntur, aliud fides qua creduntur" (Agostinho, De Trinitate XIII,2,5), a fidea quae e a fides qua, como se diz na teologia. A primeira é conhecida também como fé objetiva, a segunda fé subjetiva. Toda a reflexão cristã sobre a fé se desenvolve entre estes dois pólos.
Traça-se duas orientações. Por um lado temos aqueles que enfatizam a importância do intelecto no crer e portanto a fé objetiva, como assentimento às verdades reveladas, por outro lado aqueles que enfatizam a importância da vontade e do afeto, portanto a fé subjetiva, o crer em alguém (“crer em”), mais do que crer em algo (“crer que”); por um lado aqueles que enfatizam as razões da mente e por outro aqueles que, como Pascal, enfatizam "as razões do coração".
Esta oscilação reaparece sob formas diferentes em cada curva da história da teologia: na Idade Média, na ênfase diferente entre a teologia de Santo Tomás e aquela de São Boaventura; no tempo da Reforma entre a fé confiante de Lutero e a fé católica informada pela caridade; mais tarde, entre a fé dentro dos limites da pura razão de Kant e a fé com base no sentimento de Schleiermacher e do romantismo em geral; mais perto de nós, entre a fé da teologia liberal e aquela existencial de Bultmann, praticamente desprovida de todo conteúdo objetivo.
A teologia católica contemporânea se esforça, como em outras vezes no passado, por encontrar o justo equilíbrio entre as duas dimensões da fé. Superamos a fase em que, por razões polêmicas contingentes, toda a atenção nos manuais de teologia tinha acabado concentrando-se na fé objetiva (fides quae), ou seja, sobre o conjunto das verdades que devem ser cridas. "O ato de fé – lê-se num respeitável dicionário crítico de teologia – na corrente dominante de todas as confissões cristãs, é hoje a descoberta de um Tu divino. A apologética da prova tende a colocar-se detrás de uma pedagogia da experiência espiritual que tende a começar uma experiência cristã, da qual se reconhece a possibilidade inscrita a priori em cada ser humano" (J.-Y. Lacoste et N. Lossky, “Foi“ , no Dictionnaire critique de Théologie, Presses Universitaires de France 1998, p.479, tradução nossa). Em outras palavras, mais que frizar a força da argumentação externa à pessoa, deve-se buscar ajudá-la a encontrar em si mesma a confirmação da fé, tentando despertar aquela centelha que existe no "coração inquieto" de cada homem pelo fato de ser criado “à imagem de Deus”.
Fiz essa premissa porque mais uma vez ela nos permite ver a contribuição que os Padres podem dar ao nosso esforço para dar de novo à nossa fé da Igreja o seu brilho e o seu poder de ataque. O maior entre eles são modelos insuperáveis ​​de uma fé que é ao mesmo tempo objetiva e subjetiva, preocupada, isto é, pelo conteúdo da fé, ou seja, pela ortodoxia, mas ao mesmo tempo, acreditada e vivida com todo o ardor do coração. O Apóstolo tinha proclamado: "corde creditur" (Rm 10,10), com o coração se crê, e sabemos que com a palavra coração, a Bíblia entende as duas dimensões espirituais do homem, a sua inteligência e a sua vontade, o lugar simbólico do conhecimento e do amor. Neste sentido, os Padres são um elo indispensável para encontrar de novo a fé como se entende na Escritura.
2. "Creio em um só Deus"
Nesta última meditação nos aproximamos dos Padres para renovar a nossa fé no objeto principal da mesma, naquele que está comumente entendido pela palavra "acreditar" e segundo o qual separamos as pessoas entre crentes e não crentes: a fé na existência de Deus. Refletimos, nas meditações passadas, na divindade de Cristo, no Espírito Santo e na Trindade. Mas a fé no Deus Trino é o estágio final da fé, o “plus” sobre Deus revelado por Cristo. Para alcançar esta plenitude é preciso primeiro acreditar em Deus. Antes da fé no Deus trino, está a fé no Deus Uno.
São Gregório Nazianzeno nos lembra a pedagogia de Deus ao revelar-se a nós. No Antigo Testamento é revelado abertamente o Pai e veladamente o Filho, no Novo, abertamente o Filho e veladamente o Espírito Santo, agora, na Igreja, gozamos da plena luz de toda a Trindade. Também Jesus fala de abster-se de dizer aos apóstolos aquelas coisas das quais eles ainda não são capazes de "carregar o fardo" (Jo 16, 12). Também nós devemos seguir a mesma pedagogia com aqueles aos quais queremos anunciar a fé hoje.
A Carta aos Hebreus diz qual é o primeiro passo para se aproximar de Deus: "Pois aquele que se aproxima de Deus deve crer que ele existe e que recompensa os que o procuram” (Hb 11,6). Este é o fundamento de todo o resto e que permanece também depois de ter acreditado na Trindade. Vamos ver como os Padres nos podem inspirar a partir deste ponto de vista, tendo sempre presente que o nosso objetivo principal não é apologético, mas espiritual, orientado a fortalecer a nossa fé, mais do que comunicá-la aos outros. O guia que escolhemos para esta caminhada é São Gregório de Nissa.
Gregório de Nissa (331-394), irmão de sangue de São Basílio, amigo e contemporâneo de Gregório Nazianzeno, é um Padre e doutor da Igreja, do qual se descobre, cada vez mais claramente, a estatura intelectual, bem como a importância decisiva no desenvolvimento do pensamento cristão. "Um dos pensadores mais poderosos e originais que conhece a história da Igreja" (L. Bouyer), "o fundador de uma nova religiosidade mística e estática" (H. von Campenhausen).
Os Padres não se encontram, como nós, com o dever de demonstrar a existência de Deus, mas a unicidade de Deus; não tiveram que combater o ateísmo, mas o politeísmo. Veremos, porém, como a estrada traçada por eles para alcançar o conhecimento do Deus único, é a mesma que pode levar o homem de hoje à descoberta de Deus tout court.
Para valorizar a contribuição dos Padres e particularmente do Nisseno, é necessário saber como se apresentava o problema da unicidade de Deus no tempo deles. À medida que se explicitava a doutrina da Trindade, os cristãos viram-se expostos à mesma acusação que eles mesmos dirigiam aos pagãos: aquela de acreditar em mais divindades. Eis porque o credo dos cristãos que, em todas as suas mais variadas redações, por três séculos, começava com as palavras “Creio em Deus” (Credo in Deus), a partir do IV século, registra um pequeno mais significativo acréscimo que nunca mais será omitido: “Creio em um só Deus (Credo in unum Deum).
Não é necessário refazer aqui o caminho que levou a este resultado; pode-se certamente começar pelo final dele. Pelo final do século IV terminou a transformação do monoteísmo do Antigo Testamento para o monoteísmo trinitário dos cristãos. Os latinos expressavam os dois aspectos do mistério com a fórmula "uma substância e três pessoas", os gregos com a fórmula "três hipóstases, uma só ousia". Depois de um acalorado debate, o processo aparentemente terminou com um acordo completo entre as duas teologias. "Pode-se conceber - exclamava o Nazianzeno – um acordo mais completo e dizer mais absolutamente do que isso a mesma coisa, ainda se com palavras diferentes?" [Gregorio Nazianzeno, Oratio 42, 16 (PG 36, 477)]
Uma diferença, na realidade, permanecia entre os dois modos de exprimir o mistério; hoje é normal expressá-la assim: os Gregos e os latinos, na consideração da Trindade, começam de pontos diferentes; os gregos partem das pessoas divinas, ou seja, da pluralidade, para chegarem à unidade de natureza; os latinos, vice-versa, partem da unidade da natureza divina, para alcançar as três pessoas. “O latino considera a personalidade como um modo da natureza; o grego considera a natureza como o conteúdo da pessoa” (Th. De Régnon, Études de théologie positive sur la Sainte Trinité, I, Paris 1892, 433, tradução nossa).
Acredito que a diferença pode ser expressa também de outro modo. Tanto latinos como gregos, partem da unidade de Deus; seja o símbolo grego que aquele latino começa dizendo: “Creio em um só Deus” (Credo in unum Deum!). Só que esta unidade para os latinos é concebida ainda como impessoal ou pré-pessoal; é a essência de Deus que se especifica depois no Pai, Filho e Espírito Santo, sem, é claro, ser pensada como pré-existente às pessoas. Para os gregos, no entanto, trata-se de uma unidade já personalizada, porque para eles “a unidade é o Pai, do qual e para o qual contam-se as outras pessoas” [(S. Gregorio Naz., Or. 42, 15 (PG 36, 476)] O primeiro artigo do credo dos gregos também reza assim “Creio em um só Deus Pai onipotente” (Credo in unum Deum Patrem Omnipotentem), só que “Pai onipotente” aqui não está separado por ‘unum Deum’, como no credo latino, mas faz uma coisa só com ele: “Creio em um só Deus que é o Pai Onipotente”.
Esta é a maneira pela qual todos os três Capadócios concebem a unicidade de Deus, mas sobretudo São Gregório de Nissa. A unidade das três Pessoas divinas é dada, para ele, pelo fato de que o Filho é perfeitamente (substancial) “unido” ao Pai, como o é também o Espírito Santo por meio do Filho” [Cf. Gregorio Nisseno, Contra Eunomium 1,42 (PG 45, 464)]. Esta é a tese precisa que dificulta os latinos que vêem nela o perigo de subordinar o Filho ao Pai e o Espírito a um e a outro: “O nome ‘Deus’ – escreve Agostinho – indica toda a Trindade, não somente o Pai”[ Agostinho, De Trinitate, I, 6, l0; cf. também IX, 1, 1 («credamus Patrem et Filium et Spiritum Sanctum esse unum Deum»)].
Deus é o nome que damos à divindade quando a consideramos não em si mesma, mas em relação com os homens e com o mundo, porque tudo o que ela obra fora de si obra-o em conjunto, como única causa eficiente. A conclusão importante que podemos tirar de tudo isso é que a fé cristã é também monoteísta; os cristãos não renunciaram a fé hebraica em um só Deus, ao contrário a enriqueceram, dando um conteúdo e um senso novo e maravilhoso a esta unidade. Deus é uno, mas não solitário!
3. "Moisés entrou na nuvem"
Por que escolher São Gregório Nisseno como guia para o conhecimento deste Deus diante do qual estamos como criaturas perante o Criador? A razão é que este Padre foi o primeiro no cristianismo que abriu uma via para o conhecimento de Deus que se revela particularmente sensível à situação religiosa do homem de hoje: a via do conhecimento que passa pelo... não conhecimento.
A ocasião lhe foi oferecida pela polêmica com o herege Eunomio, o representante de um arianismo radical contra o qual escrevem todos os grandes Padres que viveram na última metade do IV século: Basílio, Gregório Nazianzeno, o Crisóstomo e, o mais agudo de todos o Nisseno. Eunomio identificava a essência divina no ser “não gerado” (agennetos). Neste sentido, para ele, ela era perfeitamente cognoscível e não tem nenhum mistério; nós podemos conhecer a Deus tanto quanto ele se conhece a si mesmo.
Os Padres responderam em coro apoiando a tese da “incognoscibilidade de Deus” na sua realidade íntima. Mas, enquanto os outros permaneceram numa refutação de Eunomio baseada principalmente nas palavras da Bíblia, o Nisseno, foi mais longe demonstrando que o próprio reconhecimento dessa incognoscibilidade é a via para o verdadeiro conhecimento (theognosia) de Deus. O faz retomando um tema já esboçado por Filão (Cf. Filão Al., De posteritate, 5,15): aquele de Moisés que encontra Deus entrando na nuvem. O texto bíblico é Êxodo 24, 15-18 e eis aqui o seu comentário:
"A manifestação de Deus ocorre primeiro por Moisés na luz; mais tarde falou com ele na nuvem, enfim, tornado mais perfeito, Moisés contempla Deus nas trevas. A passagem da escuridão à luz é a primeira separação das idéias falsa e errôneas de Deus; a inteligência mais atenta às coisas escondidas, conduzindo a alma por meio das coisas visíveis até aquelas invisíveis, é como uma nuvem que escurece todo o sensível e acostuma a alma à contemplação do que está escondido; enfim, a alma que caminhou por estas vias até as coisas celestiais, tendo deixado as coisas terrenas tanto quanto possível à natureza humana, entra no santuário do conhecimento divino (theognosia) rodeado de todas as partes pela escuridão divina"[(Gregorio Niss., Omelia XI sul Cantico (PG 44, 1000 C-D)].
O verdadeiro conhecimento e a visão de Deus consistem "em ver que ele é invisível, porque aquele que a alma procura transcende todo conhecimento, separado de qualquer parte da sua incompreensibilidade como de umas trevas" [(Vida de Moisés, II,163 (SCh 1bis, p. 210 s.)]. Nesta fase final do conhecimento, não há um conceito de Deus, mas aquilo que o Nisseno, com uma expressão tornada famosa, define “um certo sentimento de presença” – aisthesin tina tes parusia, [ Homilia XI sobre o Cântico (PG 44, 1001B)]. Um sentir não com os sentidos do corpo, entende-se, mas com aqueles interiores do coração. Este sentimento não é o superamento da fé, mas a sua atuação mais alta: “Com a fé – diz a noiva do Cântico (Ct 3, 6) – encontrei o amado”. Não o “compreende”; faz algo melhor, o “tem”! [Homilia VI sobre o Cântico (PG 44, 893 B-C)].
Estas idéias do Nisseno exerceram uma enorme influência no pensamento cristão posterior, ao ponto de ser considerado o próprio fundador da mística cristã. Por meio de Dionísio Areopagita e Máximo o Confessor que retomam este tema dele, a sua influência se estende pelo mundo grego e aquele latino. O tema do conhecimento de Deus na escuridão volta em Angela de Foligno, no autor de Nube della non-conoscenza (Nuvem do não-conhecimento) , no tema da "douta ignorância" de Nicolau Cusano, naquele da "noite escura" de João da Cruz e em muitos outros .
4. Quem humilha realmente a razão?
Agora gostaria de mostrar como a intuição de São Gregório Nisseno pode ajudar-nos a aprofundar a nossa fé e a indicar para o homem moderno, tornado cético das “cinco vias” da teologia tradicional, algum caminho que o leve para Deus.
A novidade introduzida pelo Nisseno no pensamento cristão é que para encontrar a Deus é necessário ir além dos limites da razão. Estamos como antípodas do projeto de Kant de manter a religião "dentro dos limites da simples razão." Na cultura secularizada de hoje foi-se além de Kant: estes em nome da razão (ao menos da razão prática) “postulavam” a existência de Deus, os racionalistas posteriores negam também isso.
Compreende-se disso o quanto seja atual o pensamento do Nisseno. Ele demonstra que a parte mais alta da pessoa, a razão, não está excluída da busca de Deus; que não há uma obrigação de se escolher entre seguir a fé e seguir a inteligência. Entrando na nuvem, ou seja, acreditando, a pessoa humana não renuncia à própria racionalidade, mas a transcende, que é uma coisa bem diferente. O crente aprofunda, por assim dizer, os recursos da própria razão, lhe permite colocar o seu ato mais nobre, porque, como afirma Pascal, “o ato supremo da razão está no reconhecer que há uma infinidade de coisas que a superam” (B.Pascal, Pensamentos 267 Br, tradução nossa).
São Tomás de Aquino, justamente considerado como um dos mais ferrenhos defensores das exigências da razão, escreveu: "Diz-se que no final do nosso conhecimento, Deus é conhecido como o Desconhecido, porque o nosso espírito chega ao extremo do seu conhecimento de Deus quando finalmente percebe que a sua essência está acima de tudo o que pode conhecer aqui embaixo" (Tomás, In Boet. Trin. Proem. q.1,a.2, ad 1, tradução nossa). No mesmo instante que a razão reconhece o seu limite, o quebra e o supera. Compreende que não pode compreender, “vê que não pode ver”, dizia o Nisseno, mas compreende também que um Deus compreendido não seria mais Deus. É por obra da razão que se produz este reconhecimento, que é, por isso, um ato puramente racional. Essa é, literalmente, uma "douta ignorância", um ignorar "com boa razão".
Deve-se, portanto, dizer exatamente o oposto, ou seja, quem coloca um limite para a razão e a humilha é quem não reconhece essa capacidade de transcender-se. "Até agora – escreveu Kierkegaard –sempre se tem falado assim: ‘o dizer que não se pode entender esta ou aquela coisa, não satisfaz a ciência que quer entender’. Eis o erro. Deve-se dizer justamente o contrário: quando a ciência humana não queira reconhecer que existe algo que ela não pode entender, ou – de modo ainda mais preciso – algo que ela com clareza pode ‘entender que não pode entender’, então tudo fica bagunçado. É portanto uma tarefa do conhecimento humano entender que existem e quais são as coisas que ele não pode entender”( S. Kierkegaard, Diario VIII A 11, tradução nossa).
Mas de que tipo de escuridão se trata? Da nuvem que, em algum momento, ficou entre os egípcios e os judeus se dizia que ela era “tenebrosa para uns e luminosa para os outros” (cf. Ex 14, 20). O mundo da fé é obscuro para quem o assiste de fora, mas é brilhante para aqueles que entram nele. De uma luminosidade especial, do coração mais que da mente. Na Noite Escura de São João da Cruz (uma variante do tema da nuvem do Nisseno!) a alma declara que procede pelo seu novo caminho, “sem orientação e luz, além da que brilha no meu coração". Uma luz, entretanto, que é "mais segura do que o sol do meio-dia" (João da Cruz, Noite Escura, canto da alma, estrofe 3-4, tradução nossa).
A beata Ângela de Foligno, uma das maiores representantes da visão de Deus na escuridão, diz que a Mãe de Deus "foi tão inefavelmente unida à suma e absolutamente inqualificável Trindade, que em vida desfrutou da alegria que gozam os santos no céu, a alegria da incompreensibilidade (gaudium incomprehensibilitatis), porque entendem que é possível entender" (Il libro della beata Angela da Foligno, ed. Quaracchi 1985, p. 468, tradução nossa). É um excelente complemento para a doutrina de Gregório de Nissa sobre a incognoscibilidade de Deus. Nos assegura que mais que humilhar-nos e privar-nos de algo, tal incognoscibilidade existe para preencher o homem de entusiasmo e de alegria; nos diz que Deus é infinitamente maior, mais bonito, melhor, do que tudo o que possamos imaginar, e que é tudo isso por nós, para que a nossa alegria seja completa; para que nunca nos passe pela cabeça a idéia de que poderemos ficar enjoados de passar a eternidade perto dele!
Outra idéia do Nisseno que se revela útil para uma comparação com a cultura religiosa moderna é aquela do "sentimento de uma presença" que ele coloca no topo do conhecimento de Deus. A fenomenologia religiosa esclareceu, com Rudolph Otto, a existência de um dado primário, presente em diferentes graus de pureza, em todas as culturas e em todas as idades que ele chama de" sentimento do numinoso", ou seja, o senso, mistura de terror e de atração, que capta improvisadamente o ser humano diante do manifestar-se do sobrenatural ou do supraracional (R. Otto, Il Sacro, Feltrinelli, Milano 1966). Se a defesa da fé, de acordo com as últimas diretrizes da apologética lembradas no início, “se coloca atrás de uma pedagogia da da experiência espiritual, da qual se reconhece a possibilidade inscrita a priori em cada ser humano", não podemos negligenciar o acoplamento que nos dá a moderna fenomenologia religiosa.
Claro, o "sentimento de uma certa presença" do Nisseno é algo diverso do confuso senso do numinoso e da emoção sobrenatual, mas as duas coisas têm algo em comum. Uma é o início de um caminho para a descoberta do Deus vivo, a outra é o final. O conhecimento de Deus, dizia o Nisseno, começa com uma passagem das trevas para a luz e termina com uma passagem da luz para as trevas. Não se chega ao segundo sem passar pelo primeiro; em outras palavras, sem antes ser purificados pelo pecado e pelas paixões. “Já teria abandonado os prazeres – diz o libertino – se tivesse a fé. Mas eu respondo, diz Pascal: Já terias a fé se tivesses abandonado os prazeres” (Pascal, Pensamentos, 240 Br, tradução nossa).
A imagem que, graças a Gregório Nisseno, nos acompanhou em toda esta meditação, foi aquela de Moisés que sobe o Monte Sinai e entra na nuvem. O aproximar-se da Páscoa nos empurra a ir além desta imagem, de passar do símbolo para a realidade. Há uma outra montanha, onde um outro Moisés encontrou a Deus "enquanto se escurecia toda a terra” (Mt 27, 45). No monte Calvário o homem Deus, Jesus de Nazaré, uniu para sempre o homem a Deus. No final do seu Itinerario della mente a Dio (itinerário da mente à Deus), São Boaventura escreve:
"Depois de todas essas considerações, o que resta à nossa mente é elevar-se especulando não somente por acima deste mundo sensível, mas também por acima de si mesmo; e nesta subida Cristo é caminho e porta, Cristo é escada e veículo... Aquele que olha com cuidado este propiciatório fixando-o suspenso na cruz, com fé, esperança e caridade, com devoção, admiração, louvor, veneração e júbilo, realiza com ele a Páscoa, ou seja a passagem” [(Boaventura, Itinerarium mentis in Deum, VII, 1-2 (Opere di S. Bonaventura, V,1, Roma, Città Nuova 1993, p. 564)].
Que o Senhor Jesus nos conceda passar uma bela e Santa Páscoa com ele!



[Tradução Thácio Siqueira]

A ARTICULAÇÃO DAS PASTORAIS SOCIAIS DA ARQUIDIOCESE DE FORTALEZA REALIZA DOIS MOMENTOS CELEBRATIVOS NA SEMANA SANTA

O primeiro acontecerá, amanhã, dia 1º de abril, com uma Celebração do Domingos de Ramos, das 8h30 às 11 horas, na Praça do Passeio Público, no Centro de Fortaleza. No segundo momento celebrativo será realizado uma Via-Sacra no dia 4 de abril, das 14h30 às 17 horas.

O percurso da Via-Sacra

Concentração inicial na Praça Dom Pedro I, em frente à Catedral, onde sairá em caminhada até as praças dos Leões, dos Voluntários e retornando para o momento final, em frente à Catedral. Neste tempo da Quaresma, associando-se à Campanha da Fraternidade de 2012, que tem como tema “Fraternidade e Saúde Pública”, e aos sofrimentos de Cristo, conclamam e convidam todos (as) os cristãos(as) para refletir a realidade da saúde em nossa cidade. Informações pelos telefones com Tita (85) 8825 1847 ou Sival (85) 8643 4074.

Informações de Janayna Gomes, da Pascom da Arquidiocese de Fortaleza

JORNADA ARQUIDIOCESANA DA JUVENTUDE DE FORTALEZA



É com muita alegria que a coordenação anuncia a programação da Jornada Arquidiocesana de Juventude,que acontecerá, amanhã, dia 1º de abril. Este ano o evento se dará de forma diferente. Primeiramente, a procissão com a Cruz peregrina da Arquidiocese, depois da missa de Ramos, retorno à Catedral e ai se desenvolverá, até às 11h30. O restante da programação, com início previsto para às 8 horas acontecerá até as 11h30min da manhã, dentro da Igreja. O tema: "Alegrai-vos sempre no Senhor repito, alegrai-vos!"
08h – Início – Paróquia Cristo Rei – Leve a bandeira de sua comunidade, movimento ou pastoral;10h – Missa de Ramos – Saída dos Jovens com a Cruz em peregrinação pelas ruas de Fortaleza;10h40min – Chegada a Catedral;10h50min – Palavra sobre o tema da Jornada deste ano (Pe. Watson);11h – Apresentação das Realidades Juvenis;11h15min – Homenagem de despedida à Dom José Luiz;11h30min – Término da Jornada Diocesana de Juventude.
Divulguemos nas nossas comunidades e pastorais e nos façamos presente com nosso povo como Igreja unida e jovem e desde os primeiros momentos de nossa Jornada que começará às 8h com a Procissão de Ramos que irá sair da Paróquia do Cristo Rei até a catedral metropolitana de Fortaleza. Levem suas bandeiras, faixas…comentou a Coordenação.
A Coordenação do evento pede ainda para os jovens vestirem camisas de seus movimentos, pastorais, comunidades… "para que possamos apresentar a todos que temos uma identidade como Igreja Jovem. É muito importante que façamo-nos frente em peso pois faremos, como puderam ver na Programação, uma homenagem de despedida a Dom José Luiz, que está assumindo a Diocese de Pesqueira, em Pernambuco".

Informações do Site da Arquidiocese de Fortaleza

ROMARIA: CAPELA EM VÁRZEA ALEGRE É CENTRO DE PEREGRINAÇÃO





A pequena capela na localidade de Sanharol, zona rural de Várzea Alegre, marca o local em que Maria de Bil foi morta. A história mistura realidade e lendas, mas na memória da população, traz mistérios e obra milagres (foto de Honório Barbosa)







Várzea Alegre. Neste período da Quaresma, em que os cristãos são convocados ao jejum, penitência, fraternidade e orações, foi realizada, nesta cidade, a VIII Caminhada da Fé à capela de Maria de Bil, na localidade de Sanharol, zona rural. A caminhada reuniu centenas de fiéis que mais uma vez refizeram o caminho do martírio de Maria Romeiro, que foi barbaramente assassinada por seu marido, Bil, em 11 de março de 1926.A concentração dos devotos é feita na casa do produtor rural, Paulo Santiago. De lá, os peregrinos percorreram cerca de três quilômetros e passam por sete cruzes às margens da estrada de terra, em meio às pedras, grotas e lama por causa da chuva caída durante a madrugada até chegar à capela.


REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

31/03/12 – sábado – V semana da quaresma

- Ezequiel 37,21-28 “ um só rebanho e um só pastor”

Desde sempre o Senhor deseja unir os povos a fim de que vivam na harmonia e no entendimento, fugindo dos ídolos e de tudo o que divide e causa desgraça, para lhes dar um único Pastor. Assim foi que Ele veio em auxílio do povo de Israel e lhe prometeu restaurar a integridade reconduzindo para a sua terra aqueles que estavam dispersos. Para isso, faz com eles uma Nova Aliança e promete-lhes um único rei e um único pastor a fim de que vivam segundo os Seus preceitos e ponham em prática as Suas leis. A promessa do Senhor é atual e é destinada a todas as nações que se dividem e se digladiam por pouco mais ou nada até no meio daqueles que estão dispostos a servi-Lo. Portanto, a profecia de Ezequiel é para nós hoje, alimento e incentivo para a nossa caminhada, pois somos hoje o povo de Deus que às vezes, por qualquer circunstância nos dispersamos, perdemos o nosso referencial, nos dividimos, seguimos outros pastores, vivenciamos a lei dos homens, manchamo-nos com os ídolos e cometemos “infames abominações”. O Senhor deseja fazer conosco, o Seu povo, uma aliança de paz e de reconciliação permanecendo junto de todos aqueles que O aceitam como único pastor e único Senhor! O Senhor deseja recobrar a unidade entre nós, porque a unidade é obra Sua. A unidade com Deus faz com que nós tenhamos unidade conosco e com o nosso próximo. A consequência da unidade é uma vida plena de graça e de harmonia pessoal e comunitária na Igreja vivendo sob o comando daquele que é escolhido para ser o sucessor de Pedro. A cada dia Deus cumpre com a promessa de restauração que fez ao homem desde a sua criação. A obra do Senhor tem uma raiz espiritual, por isso Ele deseja nos reconduzir à nova terra, quer fazer de nós uma nação única, quer nos purificar, quer ser o nosso único pastor e, principalmente, quer morar no meio de nós, isto é, na terra do nosso coração. O Senhor começa a fazer a Sua obra no nosso interior com o propósito de divinizar a nossa humanidade corrompida e tratar das nossas enfermidades com a sua Misericórdia. Esta promessa é para você também. Esta aliança Deus a faz com você e com a sua família, com a comunidade a que você pertence, com a Igreja e com todas as nações do mundo inteiro. - Mas será isso mesmo que você deseja? – Será que você não está mais preocupado (as) com as suas conquistas pessoais? – O que vale mais para você: o ter ou o ser? – Com que é que o seu coração se alegra? – Você prefere uma conta bancária polpuda ou um coração apascentado por Deus? - Você tem harmonia consigo mesmo (a), com Deus e com os homens? – Quem é importante para você neste mundo? Você acha que deve obediência à Igreja na pessoa do Santo Padre, o Papa Bento XVI?

Salmo – Jeremias 31 – “O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho!”

A unidade entre as nações é o maior desejo do coração de Deus. A dispersão, a divisão e a evasão não fazem parte do projeto de Salvação do Senhor. Por isso Ele quer nos reunir como Seu povo, nação santa, povo escolhido. Somos nós os que dançamos e cantamos alegremente, de coração contrito quando conseguimos viver na unidade do Senhor. O senhor nos une e nos reúne no Seu amor a todos que desejam de coração fazer a Sua vontade e seguir o Seu caminho e ter a Jesus como Pastor.

Evangelho – João 11, 45-56 “Caifás profetiza”

Depois de Jesus ter ressuscitado Lázaro os judeus começaram a se preocupar, pois muitos que haviam presenciado o milagre acreditaram Nele. Já se preanunciava o tempo previsto para que Jesus consumasse a Sua Missão de Salvador da humanidade, por isso, a Sua pessoa começava a inquietar as autoridades judaicas. E o motivo era sempre o mesmo: “Esse homem realiza muitos sinais!” Eles tinham medo de que Jesus fosse aclamado Rei e despertasse a atenção do Império romano temendo uma represália da parte deles. No entanto, eles não alcançavam que Jesus viera ao mundo não para tornar-se Rei, mas, sim, vítima entregue em holocausto para a salvação da humanidade. O plano de Deus se realizava com toda maestria! Precisava que houvesse aqueles que despertassem a indignação dos sumos sacerdotes e dos fariseus para que tudo fosse consumado. Assim foi que por inspiração do próprio Deus, o Sumo Sacerdote, Caifás, profetizou: “Não percebeis que é melhor um só morrer pelo povo do que perecer a nação inteira?” Desse modo, sem saber Caifás decretou a sentença de morte para Jesus, a fim de que Ele cumprisse a Sua Missão de Redentor dos homens. Para nós fica o ensinamento de que Deus age de acordo com o Seu plano e nos faz ser instrumentos de salvação, mesmo que, não o percebamos como foi o caso de Caifás. Às vezes, apenas uma palavra que pronunciamos é um sinal de Deus para que a sua vontade se realize. Como sempre, hoje também existem aquelas pessoas que se sentem incomodadas com os sinais de Jesus por intermédio daqueles (as) são escolhidos (as) como protagonistas do plano que Ele quer realizar. Nada acontece por acaso, por isso, os sinais de Deus na nossa história também são evidentes. Muitas vezes nos encontramos num emaranhado de situações e não entendemos o que está por trás daquele cenário, no entanto, a confiança de que o projeto de Deus se cumpre, mesmo que não o entendamos, é a arma que nos mantem firmes na luta. – Você confia que Deus dirige a sua vida mesmo que você não entenda nada? – O que você tem enxergado nos acontecimentos que tem vivido atualmente? – Você tem consciência de que mesmo sem saber é um instrumento de salvação de Deus para os seus irmãos? – Você acha que as coisas que acontecem com você, têm sido coincidência ou intervenção de Deus?

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

EVANGELHO DO DIA

João 11, 45-56

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João. Naquele tempo, 45muitos dos judeus que tinham ido à casa de Maria e viram o que Jesus fizera, creram nele. 46Alguns, porém, foram ter com os fariseus e contaram o que Jesus tinha feito. 47Então os sumos sacerdotes e os fariseus reuniram o Conselho e disseram: “Que faremos? Este homem realiza muitos sinais. 48Se deixamos que ele continue assim, todos vão acreditar nele, e virão os romanos e destruirão o nosso Lugar Santo e a nossa nação”.
49Um deles, chamado Caifás, sumo sacerdote em função naquele ano, disse: “Vós não entendeis nada. 50Não percebeis que é melhor um só morrer pelo povo do que perecer a nação inteira?” 51Caifás não falou isso por si mesmo. Sendo sumo sacerdote em função naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação. 52E não só pela nação, mas também para reunir os filhos de Deus dispersos. 53A partir desse dia, as autoridades judaicas tomaram a decisão de matar Jesus.
54Por isso, Jesus não andava mais em público no meio dos judeus. Retirou-se para uma região perto do deserto, para a cidade chamada Efraim. Ali permaneceu com os seus discípulos. 55A Páscoa dos judeus estava próxima. Muita gente do campo tinha subido a Jerusalém para se purificar antes da Páscoa. 56Procuravam Jesus e, ao reunirem-se no Templo, comentavam entre si: “Que vos parece? Será que ele não vem para a festa?” Palavra da Salvação.

SANTO DO DIA - SÃO BENJAMIM

Nasceu no ano de 394 na Pérsia e, ao ser evangelizado, começou a participar da Igreja ao ponto de descobrir sua vocação ao diaconato.

Serviu a Palavra e aos irmãos na caridade, chamando a atenção de muitos para Cristo.

Chegou a ser preso por um ano, sofrendo, e se renunciasse ao nome de Jesus, seria solto. Porém, mesmo na dor, na solidão e na injustiça, ele uniu-se ainda mais ao Cristo crucificado.

Foi solto com a ordem de não falar mais de Jesus para ninguém, o que era impossível, pois sua vida e seu serviço evangelizavam.

Benjamim foi canal para que muitos cegos voltassem a ver, muitos leprosos fossem curados e assim muitos corações duvidosos se abriram a Deus.

Foi novamente preso, levado a público e torturado para que renunciasse à fé. Perguntou então ao rei, se gostaria que algum de seus súditos fosse desleal a ele. Obviamente que o rei disse que não. E assim o diácono disse que assim também ele, não poderia renunciar à sua fé, a seu Rei, Jesus Cristo.

E por não renunciar a Jesus, foi martirizado. Isso no ano de 422.

São Benjamim, rogai por nós!

sexta-feira, 30 de março de 2012

"ET VERBUM" - INFORMATIVO PASTORAL LITÚRGICO-CATEQUÉTICO



A Região Episcopal Metropolitana Nossa Senhora da Conceição em sua Coordenação da Pastoral de Animação Litúrgica-Catequética lançara no dia 01 de abril de 2012 – Domingo de Ramos – seu INFORMATIVO PASTORAL LITÚRGICO-CATEQUÉTICO.
Este Informativo será um meio de evangelização, formação e unidade entre estas Pastorais que compõem nossa Região episcopal. O mesmo é direcionado a todos os agentes de pastoral que atuam nestas áreas de evangelização em nossa Igreja. Esperamos que este subsídio seja de grande utilidade para todos.
Lembramos aos mesmos agentes de pastoral que este Informativo faz parte do Projeto – MÃE DA DIVINA PROVIDÊNCIA – projeto que ajuda na manutenção e organização da própria Pastoral de Animação Litúrgica-Catequética.
Aos irmãos (ãs) que desejarem receber o Informativo de forma individual e colaborar com esta obra de evangelização, lembramos que poderão fazer sua inscrição pelos fones: (85) 3274-2588 / (85) 8833-7983; pagando apenas uma taxa anual no valor de R$ 35,00.
As Paróquias e Áreas Pastorais da Região terão direito a 80 exemplares do Informativo, que deverão ser encaminhados aos catequistas de iniciação cristã e aos membros da Pastoral Litúrgica.
Qualquer dúvida entre em contato conosco!
Jocelio Sousa – Secretário da REM. Nossa Senhora da Conceição – coordenador do “ET VERBUM”

COMISSÃO ORGANIZADORA DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE RIO 2013 E PONTIFÍCIO CONSELHO DEBATEM ANDAMENTO DE PROJETOS

colpclTeve início na manhã de ontem, 29, em Rocca di Papa, nas proximidades de Roma, um encontro promovido pelo Pontifício Conselho para os Leigos com os agentes da Pastoral da Juventude de todo o mundo. Um encontro de reflexão sobre as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) em preparação para o evento no Rio de Janeiro, em 2013. O encontro, que se encerra no dia 1º de abril, reúne delegados de 98 países, e os comitês organizadores da JMJ Madri 2011 e Rio 2013. Os trabalhos iniciaram com a saudação do presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, cardeal Stanislaw Rylko.

Nas suas palavras, o cardeal Rylko falou sobre o programa de trabalhos do encontro durante o qual serão recordados “os inesquecíveis momentos da JMJ de Madri 2011”. Na capital espanhola, mais de um milhão de jovens, provenientes de várias partes do globo, deu um testemunho de fé que impressionou o mundo. “Os jovens reunidos na Praça de Cibeles e em Quatro Vientos gritaram um decidido ‘sim’. A fé é possível também hoje, ou melhor, é a aventura mais bonita que possa ocorrer na vida. Foi uma verdadeira epifania de uma Igreja jovem, cheia de alegria e impulso missionário”, disse o cardeal Rylko.

Mas a grande peregrinação dos jovens nas pegadas do Sucessor de Pedro continua. Por isso hoje será a vez do JMJ Rio 2013. Após 25 anos, isto é, depois de Buenos Aires, na Argentina, em 1987, a JMJ retorna à América Latina. O arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, juntamente com o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, dom Eduardo Pinheiro da Silva e o assessor da mesma Comissão, padre Carlos Sávio, apresentarão os trabalhos até agora realizados para a JMJ do próximo ano.

“Há uma colaboração exemplar entre a arquidiocese do Rio e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), fator esse muito importante, porque não podemos esquecer de que o Brasil é um país gigante, um continente. E coordenar a pastoral em todo o país não é fácil”, destacou o presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, cardeal Stanislaw Rylko.

O cardeal citou ainda as autoridades civis brasileiras, recordando a colaboração das mesmas de modo eficaz neste caminho de preparação.

Dom Stanislaw Rylko destacou a peregrinação dos Símbolos da JMJ que peregrinam pelo Brasil.

Amanhã, dia 31, será dedicado à reflexão sobre o tema “Formar os jovens: uma missão prioritária da Igreja”.

CNBB

A SEMANA SANTA NA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS, NO PARQUE SANTA MARIA

A Paróquia Nossa Senhora das Graças, no Parque Santa Maria, em Fortaleza, está com a seguinte programação para SEMANA SANTA:
HOje, dia 30, sexta-feira - Caminhada e Celebração Penitencial com Encontro das Imagens, às 19 horas, uma de Nossa Senhora das Graças vinda da Escola de Ensino Fundamental e Médio Poeta Otacílio Colares conduzida pelas mulheres e outra do Sagrado Coração de Jesus vinda do Posto Tigrão levada pelos homens.
Dia 1 de abril - Domingo de Ramos, na Igreja Matriz, no Parque Santa Maria, às 6h30, procissão com Padre Denis Acácio terminando com missa; Às 8h30, missa na Comunidade Santa Filomena presidida pelo Pe. Denis Acácio; Às 8 horas, na Comunidade Santíssima Trindade Procissão; Às 16h30, na Comunidade Santa Fé, missa presidida pelo Pe. Denis Acácio; Às 16h30, na Comunidade do Parque Betânia, procissão; Às 18h30, na Igreja Matriz Procissão terminando com missa presidida pelo Pe. Denis Acácio.
Paróquia Parque Santa Maria: Dia 2 de abril - Segunda-feira, Missa às 18h30, na Área Verde e às 19h30, Cidade Nova presidida pelo Padre Denis Acácio.
Dia 3 de abril - Terça-feira, saída da Igreja Matriz, no Parque Santa Maria, às 18h20min, para Missa de Cura, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no Montese.
Dia 4 de abril - Quarta-feira, às 19 horas, Conselho nas Comunidades abordando o tema “Espiritualidade da Semana Santa” convidados a participar todos os agentes de pastoral.

Fonte: Pascom da Arquidiocese de Fortaleza

PARÓQUIA DE CRISTO REI REALIZA GESTO CONCRETO

A Paróquia de Cristo Rei, no bairro Aldeota, em Fortaleza, antecedendo a Semana Santa está realizando desde do dia 24, indo até 8 de abril, Gesto Concreto da Comunidade Cristo Rei com Arrecadação de Material de Higiene Pessoal e Fraldas Geriátricas e Infantis para serem doadas as seguintes entidades: Santa Casa de Misericórdia; Lar Torres de Melo; e Lar Amigos de Jesus. A entrega dos donativos será no dia 15 de abril, nas celebrações.

IGREJA DA ARQUIDIOCESE DE BELÉM DO PARÁ RECEBERÁ UM DOS MAIORES OSTENSÓRIOS DO BRASIL

Uma contribuição de Alan de Jesus, jornalista da Arquidiocese de Belém do Pará

Por Alan de Jesus

Belém (ZENIT.org) - Igreja da Arquidiocese de Belém receberá um dos maiores ostensórios do Brasil. Confeccionado pelo artesão paraense Afonso Falcão, o novo ostensório da Arquidiocese de Belém é feito em Cedro, revestido com folhas de ouro e possui 1,80 de altura. Idealizado pelo Reitor da Igreja das Mercês, padre Sebastião Fialho, a peça litúrgica ficará em um lugar reservado no Altar-mor desse templo religioso. Além disso, a hóstia consagrada que ficará exposta na peça litúrgica tem formato diferenciado, 40 centímetros de largura, e foi encomendada às religiosas do Carmelo de Santa Teresinha, no município de Benevides. Exaltando o desejo de em 2016 o templo religioso receber a anúncio, transformando-o em Santuário de Adoração Perpétua, os fiéis acolherão no próximo domingo, 1 , às 10h30, a entronização do novo ostensório da Reitoria, feita pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, após a tradicional Procissão de Ramos.
Para o Reitor da Igreja das Mercês, padre Sebastião Fialho, o novo ostensório possibilitará que os fiéis adorem a Deus independente do horário. “O Santíssimo Sacramento ficará sempre exposto para atender as demandas espirituais dos que almejam um encontro pessoal com Cristo”, explica. Segundo ele, o objeto será coberto nos horários de missa. “Nós colocaremos uma cortina em frente a ele para que, durante as celebrações eucarísticas, possamos fechá-la, impossibilitando sua visualização”, relata.
A Reitoria, localizada no Bairro do Comércio, já realiza constantes adorações e vigílias semanalmente para louvar a presença real de Cristo, por meio do Sacramento da Eucaristia. Joelhos no chão, mãos unidas, olhos cheios de lágrimas e orações direcionadas a Deus. Esta é uma das cenas comuns dos que, motivados pela fé, procuram a tricentenária Igreja. Um dos fiéis que nunca falta esse momento religioso é o professor de língua portuguesa Fabrício Quaresma. Segundo ele, o momento é de alegria. “Estou com muita expectativa. É emocionante saber que a qualquer momento do dia posso vir aqui para adorar ao Senhor”, revela.
A secretária Viviane do Socorro Moraes, namorada de Fabrício, sempre o acompanha em adorações e revela os frutos do encontro pessoal com Deus. “Estamos participando da preparação para fazer parte do Grupo de Adoradores da Igreja. O objetivo é nos formarmos sobre a presença real de Deus em nosso meio”, explica. “Após esse primeiro momento, faremos uma escala semanal para ajudar as pessoas que desejam adorar a Deus”, completa.

DELEGAÇÃO DE UNIVERSITÁRIOS ESPANHÓIS EM CUBA

Seguindo Bento XVI

Murcia (ZENIT.org) - Uma delegação da Universidade Católica San Antonio (UCAM), de Murcia, Espanha, acompanhou Bento XVI na viagem apostólica a Cuba. A delegação estava encabeçada pelo presidente da Universidade, José Luis Mendoza, e pelo vice-reitor de Extensão Universitária, Antonio Alcaraz, que também é diretor do Instituto Internacional de Caridade e Voluntariado (IICV) João Paulo II.
Os peregrinos tiveram um intenso programa de atividades, incluindo a participação no encontro ocorrido com o papa nesta segunda-feira (26), juntamente com peregrinos de diversos países, e na missa oficiada pelo pontífice no Santuário da Virgem da Caridade do Cobre, em Santiago de Cuba. No dia 27 eles assistiram à missa do papa na Praça da Revolução, em Havana, e no dia 28 à celebração com o prefeito da Congregação para o Culto Divino e para a Disciplina dos Sacramentos, cardeal Antonio Cañizares.

PROGRAMAÇÃO DA SEMANA SANTA NA PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULO, EM FORTALEZA

DOMINGO DE RAMOS

– 01/04 - 8h Solene Bênção dos Ramos(Centro Comunitário) (Procissão e Missas – 8h30min ,11h30min, 17h30min, 19h30min)

CELEBRAÇÃO PENITENCIAL

– 02 e 03/04- 18h30min.(mutirão de confissões)

MEDITAÇÃO SOBRE O TRÍDUO PASCAL

- 04/04 18h30min

MISSA DA CEIA DO SENHOR/LAVA - PÉS E ADORAÇÃO

05/04-19 horas

SOLENE COMEMORAÇÃO DA PAIXÃO E MORTE DO SENHOR

– 06/04 – 15 horas

SÁBADO SANTO – SOLENE VIGÍLIA PASCAL

- 07/04 19 horas

DOMINGO DE PÁSCOA – RESSURREIÇÃO DE JESUS

- 08/04

PROCISSÃO DO CRISTO RESSUSCITADO

– 08/04 6 horas – saída da Praça da Imprensa
MISSAS

– 6h30, 8h30, 11h30, 17h30 e 19h30
(O CORAL CANTATE DOMINO CANTARÁ NA MISSA DE 11h30min)

NOITE DA MISERICORDIA LOTA IGREJA DE CRISTO REI, NA ALDEOTA




































Como acontece todas as últimas terças-feiras de cada mês, a Igreja de Cristo Rei realizou, realizou mais uma "Noite da Misericórdia", presidida pelo pároco Eugênico Pacelli. A Igreja estava com suas dependências completamente tomadas por fiéis católicos, que tiveram uma participação fervorosa nos cânticos, nas orações e, especialmente na celebração eucarística.



A noite começou com o padre Eugênio Pacelli fazendo uma saudação aos presentes e, logo em seguida cânticos, como "Dentro de mim existe um amor/que me faz entender e lutar por meu irmão". Nesse momento, passa no meio dos presentes Jesus pregado numa cruz, acompanhado por fiéis, com velas que representavam os seus falecidos.



Na "Noite da Misericórdia", o padre Eugênio Pacelli, através de orações, prepara a todos para um encontro intimo com Deus, que "nos olha com um olhar bondoso e misericordioso". Faz uma pausa e acrescenta: "Experimenta o amor misericordioso do Pai quem tem consciência da sua pequenez, da sua miséria". A "Noite da Misericordia" é como disse uma senhora: "É um encontro com o próprio Deus".

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

30/03/12 – 6ª. feira V semana da quaresma

Reflexão Pessoal – Jeremias 20, 10-13 – “ a provação é um exercício de fé!”

Durante a nossa vida, no decorrer da nossa peregrinação aqui na terra nós também somos perseguidos (as) de diversas formas. A certeza de que o Senhor está do nosso lado como forte guerreiro, a fé de que Ele conhece todas as nossas dificuldades, far-nos-á ficar de pé e esperar que todos os nossos perseguidores sejam vencidos. Algumas vezes sofremos os efeitos da infâmia, da maledicência das pessoas e somos condenados (as) injustamente. Outras vezes, os que nos perseguem não são propriamente as pessoas, mas os nossos sentimentos maus, os nossos pensamentos, os nossos desejos carnais que nos impedem de sentir a presença de Deus sempre do nosso lado. Quando nos propomos a levar uma vida justa de acordo com a vontade de Deus, nós também somos perseguidos (as) e atribulados (as). Sempre há alguém que não nos compreende e nos observa para nos ver cair em alguma falta ou nos denuncia nos aponta os erros e por isso, mesmo vivendo a justiça e fazendo a vontade do Senhor nós somos perseguidos. No entanto, erroneamente pensamos que o homem justo não é provado e que a falta de perseguição é prova da proteção de Deus. O homem justo é provado justamente porque é um instrumento de Deus para a salvação do mundo e o mundo foi entregue àquele que é injusto. Os justos estão aqui como prova de que justo para Deus é que todos sejam como Ele. A diferença, porém, está em que o homem justo confia no auxílio de Deus para libertá-lo das mãos do inimigo; “Mas o Senhor está ao meu lado como forte guerreiro; por isso os que me perseguem cairão vencidos!” A injustiça nunca prevalecerá na vida da pessoa que espera no Senhor. Deus vê os sentimentos do nosso coração, conhece as nossas intenções e só nos prova até o ponto em que podemos suportar a provação, para o nosso fortalecimento e crescimento espiritual. – Você também tem sido provado (a) pelo mundo injusto? – Em quem você tem colocado a sua confiança? – Em que você tem contribuído em razão de um mundo mais justo e mais fraterno? – Você também pode estar sendo perseguido (a) pelos seus sentimentos?

Salmo 17 – “Ao Senhor eu invoquei na minha angústia e ele escutou a minha voz!”

O salmista abre o seu coração a Deus e faz uma declaração de amor e de reconhecimento à ação do Senhor na sua vida. Força, refúgio e salvação, escudo e proteção. A cada momento nós precisamos também desfilar diante de nós as obras de Deus na nossa vida e reconhecer as maravilhas que Ele tem nos proporcionado. Os nossos perseguidores estão dentro de nós mesmos (as) e o Senhor os (as) conhece como ninguém. Por isso, é a Ele que nós devemos invocar e por Ele clamar na hora em que somos tentados (as) e perseguidos (as).


Evangelho – João 10, 31-42 – “As obras de Jesus testemunhavam o poder de Deus”

As coisas de Deus são difíceis de ser acolhidas com a mentalidade humana. O homem se apega ao superficial e transitório e não assimila a mensagem que vem do céu, porque é limitado e pecador. Os judeus queriam apedreja Jesus porque Ele falava que era o Enviado e Filho de Deus. Mesmo realizando as obras que o Pai lhe mandara realizar, e das quais as Escrituras prenunciavam os judeus não acolheram a Sua Salvação que também foi anunciada pelos profetas. As obras de Jesus, no entanto, testemunhavam o poder de Deus que se manifestava nos prodígios e milagres queEle operava. Se, até aos homens, a Escritura se refere como deuses àqueles que escutam a Palavra de Deus, imagine Aquele que faz as obras de Deus! Muitas vezes, na nossa vida também acontece isso, quando nos propomos a fazer alguma coisa boa e justa aos olhos de Deus. Não nos olham pelo que fazemos de bom, mas pelo que refletimos de grandioso. Quando alcançamos sucesso e prosperidade, nós também vivemos situações que despertam a inveja e o despeito de pessoas que não compreendem o verdadeiro sentido do que estamos empreendendo. Por outro lado, nós, como os judeus, também na nossa caminhada, muitas vezes, não assumimos Jesus como nosso Senhor e Salvador, porque nos detemos no superficial e esquecemo-nos do essencial: Jesus veio a terra para nos salvar e nos trazer vida nova. Muitos de nós continuamos na mesmice e na mediocridade, esperando por “alguém que ficou de vir”. No entanto, aqueles que acreditam que Jesus é o Enviado do Pai para lhe dar vida nova têm a sua história transformada. – E você, costuma se apegar aos detalhes e esquece o que é essencial? – Você se considera realmente imagem e semelhança de Deus? – Qual é a faceta de Jesus que você pode dizer que tem? – Você sabia que Deus quer ver em nós, refletida, a imagem do Seu Filho Jesus?

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

EVANGELHO DO DIA

Jjoão 10, 31-42
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João. Naquele tempo, 31os judeus pegaram pedras para apedrejar Jesus. 32E ele lhes disse: “Por ordem do Pai, mostrei-vos muitas obras boas. Por qual delas me quereis apedrejar?”
33Os judeus responderam: “Não queremos te apedrejar por causa das obras boas, mas por causa de blasfêmia, porque sendo apenas um homem, tu te fazes Deus!” 34Jesus disse: “Acaso não está escrito na vossa Lei: ‘Eu disse: vós sois deuses’?
35Ora, ninguém pode anular a Escritura: se a Lei chama deuses as pessoas às quais se dirigiu a palavra de Deus, 36por que então me acusais de blasfêmia, quando eu digo que sou Filho de Deus, eu a quem o Pai consagrou e enviou ao mundo? 37Se não faço as obras do meu Pai, não acrediteis em mim. 38Mas, se eu as faço, mesmo que não queirais acreditar em mim, acreditai nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai”.
39Outra vez procuravam prender Jesus, mas ele escapou das mãos deles. 40Jesus passou para o outro lado do Jordão, e foi para o lugar onde, antes, João tinha batizado. E permaneceu ali. 41Muitos foram ter com ele, e diziam: “João não realizou nenhum sinal, mas tudo o que ele disse a respeito deste homem, é verdade”. 42E muitos, ali, acreditaram nele. Palavra da Salvação.

SANTO DO DIA - SÃO JOÃO CLÍMACO

Nasceu na Palestina em 579, dentro de uma família cristã que passou para ele muitos valores, possibilitando a ele uma ótima formação literária.

Clímaco desde cedo foi discernindo sua vocação à vida religiosa. Diante do testemunho de muitos cristãos que optavam por ir ao Monte Sinai, e ali no mosteiro viviam uma radicalidade, ele deixou os bens materiais e levou os bens espirituais para o Sinai. Ali, com outros irmãos, deixou-se orientar por pessoas com mais experiência, fazendo um caminho pessoal e comunitário de santidade.

Foi atacado diversas vezes por satanás, vivendo um verdadeiro combate espiritual.

São João Clímaco buscou corresponder ao chamado de Deus por meio de duras penitências, pouca alimentação, sacrifícios, intercessões e participação nas Santas Missas.

Perseverou até o fim da vida, partindo para a glória aos 70 anos de idade.

São João Clímaco, rogai por nós!

quinta-feira, 29 de março de 2012

DOMINGO DE RAMOS DIA DA COLETA NACIONAL DA SOLIDARIEDADE

cf2012_-_cartazNo próximo domingo, dia 1º de abril, dioceses, paróquias e comunidades de todo país celebrarão o Domingo de Ramos, dia em que os cristãos de todo o mundo fazem memória a entrada de Jesus em Jerusalém. É nesta data que a Igreja realiza a Coleta Nacional da Solidariedade, gesto concreto da Campanha da Fraternidade, em que todas as doações financeiras realizadas pelos fiéis farão parte dos Fundos Nacional e Diocesano de Solidariedade.

Voltado para o apoio a projetos sociais, os fundos são compostos da seguinte maneira: 60% do total da coleta permanecem na diocese de origem e compõe o Fundo Diocesano de Solidariedade e 40% são destinados para o Fundo Nacional de Solidariedade. O resultado integral da coleta da Campanha da Fraternidade de todas as celebrações do Domingo de Ramos será encaminhado à respectiva diocese.

Em 2012, com o tema “Fraternidade e Saúde Pública”, a Campanha da Fraternidade (CF) reflete junto aos seus fiéis temas como a atual situação do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o texto base da CF 2012, dados do IBGE mostram que enquanto os mais ricos usam a maior parte de seu orçamento com saúde no pagamento de planos privados, os mais pobres têm os remédios como item de maior consumo de seus gastos com saúde.

Veja alguns gráficos da Coleta Nacional de Solidariedade no site da Cáritas Brasileira.

CNBB

FRENTE NACIONAL DE PREFEITOS E CNBB DISCUTEM CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2012

PROGRAMAÇÃO DA SEMANA SANTA NA PARÓQUIA DE CRISTO REI, NA ALDEOTA



A Paróquia de Cristo Rei, na Aldeota, em Fortaleza, divulgou a programação da Semana Santa, que começa com o "Domingo de Ramos", com a Bênção dos Ramos e a procissão, que sai da Praça do Colégio Militar para a Catedral, com dom José Antonio A. Tosi Marques (foto).



A PROGRAMAÇÃO



DOMINGO DE RAMOS (01 DE ABRIL)



6H30 - Não haverá missa

8 horas - Bênção e procissão de Ramos, com dom José Antonio

9 horas - Não haverá a miss com crianças

11, 17 e 19 horas - Missa de Ramos

SEGUNDA-FEIRA (02 DE ABRIL)


16 horas - Via-Sacra

16H30 - Missa

17 horas - Missa

18 horas - Teatro19h30 - As Sete Palavras de Jesus na Cruz

TERÇA-FEIRA (03 DE ABRIL)


6H30 - MISSA

16 horas - Via-Sacra19h30 - "Noite da Misericordia Especial"

QUARTA-FEIRA (04 DE ABRIL)

6h30 - Missa

16 horas - Via-Sacra

19h30 - Missa das Trevas

Obs: Leva velas para os falecidos

QUINTA-FEIRA (05 DE ABRIL)

6h30 - Não haverá missa

16 horas - Via-Sacra19h30 - Celebração Eucarística do Lava-pés e Instituição da Eucaristia

De 21 às 24 horas - Momento de Adoração ao Santíssimo Sacramento


SEXTA-FEIRA - (06 DE ABRIL)


6H30 - Não haverá missa

8 horas - Via-Sacra saindo da Capela das Irmãs Missionárias

15 horas - Celebração da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo

19 horas - Procissão do Encontro - Descendimento de Jesus da Cruz

SÁBADO (07 DE ABRIL)

6h30 - Não haverá Missa

8h30 - Oficio Divino: As Sete Dores de Maria

19h30 - Solene celebração da Vigília Pascal

DOMINGO (08 DE ABRIL)

5 horas - Procissão com Cristo Ressuscitado

Às 6h30, 9, 11, 17 e 19h30: Missa.
Mais informações podem ser obtidas na Secretaria Paroquial pelos telefones (85) 3253.4808/9190.5959.

DOM HELDER - SONHOS E UTOPIAS

Por padre João Carlos Ribeiro*

A homenagem prestada pelo Pe. Geovane Saraiva, expressa nesta obra, “Dom Helder: Sonhos e utopias”, com absoluta certeza será compartilhada por muitos sonhadores, amigos e admiradores do “artesão da paz”, do homem que com seu jeito encantador de ser e sua mística, uniu à terra ao céu, como o pastor e profeta dos empobrecidos, dos “sem voz e sem vez”.
Depois de ter entregado aos leitores “O Peregrino da Paz” e “Nascido Para as Coisas Maiores”, por ocasião do centenário do cidadão do planeta (1909-2009), nosso querido Pe. Geovane, sacerdote da Arquidiocese de Fortaleza, há 24 anos, quer mostrar neste trabalho a homenagem do todos nós a Dom Helder Pessoa Câmara, na riqueza e na força de sua personalidade, profundamente marcada pela graça de Deus e, por isso mesmo, humano ao extremo.
Dom Helder marcou a região metropolitana do Recife, nos anos em que foi nosso arcebispo. Esteve à frente do rebanho em momentos sociais muito tensos e difíceis, como foi o tempo da ditadura militar. O Brasil e o mundo conheceram um Dom Helder porta-voz dos injustiçados e dos empobrecidos. Um homem lúcido, profeta segundo o Evangelho, dono de palavras fortes e contundentes. Mas nós conhecemos mais do que esse profeta respeitado no exterior e temido, em seu país, por suas posições em favor de um mundo fraterno e solidário e de uma Igreja pobre e servidora. Conhecemos um Dom Helder respeitoso das pessoas e cheio de amor para com os sofredores. Um homem simples e ao alcance das pessoas de qualquer classe social.
Com toda certeza, uma das obras mais significativas de Dom Helder foi o Encontro de Irmãos. O Movimento de Evangelização Encontro de Irmãos nasceu da confiança do Dom no povo pobre da periferia. Ele acreditou no povo sofredor dos bairros populares e o convocou para a grande tarefa da evangelização. Começou no rádio, dando dicas sobre o trabalho com a Bíblia. Passou a reunir as lideranças que foram surgindo. O povo pegou a Bíblia nas mãos e foi à luta. Formaram-se grupos que passaram a ler e estudar a Bíblia semanalmente. A meditação dos textos sagrados animou a participação das pessoas nas lutas dos bairros, reforçou a presença dos cristãos nas associações de moradores, formou gerações de cristãos de fé e de compromisso. E continua formando, porque o Encontro de Irmãos continua vivo e atuante, graças a Deus.
É o Dom Helder do qual hoje nos lembramos. Um homem do povo. Um homem de Deus. Como ele falava de Deus… Havia tanto amor nas suas palavras, quando se referia ao Criador e Pai…. Havia tanta emoção nas palavras da consagração que o vimos muitas vezes chorando ao celebrar a Missa. E sempre repetia com toda convicção que o verdadeiro celebrante da Missa é Nosso Senhor Jesus Cristo.
Não há quem não se lembre com afeto da figura de Dom Hélder: a simplicidade de vida que ele abraçou, morando na sacristia da Igreja das Fronteiras; como ia a pé para a Cúria na Rua do Giriquiti, mesmo sob ameaça de forças paramilitares ligados ao regime militar; como abraçava os bêbados, os bêbados que teimavam em pedir-lhe a bênção na rua ou na porta de sua casa. Como esse homem era respeitoso com as pessoas: a qualquer um recebia e abraçava independentemente de quem fosse com a mesma alegria e sinceridade.
Ao inesquecível Dom Helder, figura humana abençoada e santa, nossa renovada e imorredoura gratidão! Comparamo-lo ao “Apóstolo dos gentios”, pelos seus grandes sonhos e utopias, na riqueza de sua lavra literária, homilias, conferências, exortações e viagens pelo mundo inteiro, numa palavra, “outro cavaleiro andante”, que ao assumir a Arquidiocese de Olinda e Recife em abril de 1964, disse com todas as letras: “Quem estiver sofrendo, no corpo ou na alma; quem, pobre ou rico, estiver desesperado, terá lugar no coração do bispo”. É Uma oportunidade a mais para aprendermos, com ele, o respeito pelos humildes, a confiança nos sofredores, o amor incondicional ao Pai e Criador.
Ao Pe. Geovane Saraiva, nossos agradecimentos e aplausos, por mais uma homenagem a Dom Helder, renovada nesta obra, que o mantém vivo como referência e memória admirável, cujo testemunho continua a produzir frutos abundantes. Parabéns Pe. Geovane!
*Pe. João Carlos, cantor, compositor e escritor. É Padre Salesiano, atualmente ocupa o cargo de superior da congregação salesiana no nordeste do Brasil.



Pe Geovane Saraiva, Pároco de Santo Afonso
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SEMANA SANTA



Padre Dr. Brendan Coleman Mc Donald*

Neste ano de 2012 a Semana Santa começa com o Domingo de Ramos no dia 1º. de abril e termina no Domingo da Páscoa na ressurreição do Senhor no dia 8 de abril. Com grande reverência celebramos, mais uma vez, os acontecimentos fundamentais para nossa fé, isto é, a Páscoa de Cristo, a qual compreende tanto o mistério da cruz e da morte, quanto à alegria do triunfo da ressurreição.
A Semana Santa é a semana maior no calendário cristão, que nos faz recordar e viver os passos mais decisivos da jornada terrestre de Jesus. A Semana Santa destina-se a celebrar a Paixão e a Ressurreição de Cristo, começando com a sua entrada messiânica em Jerusalém. É a última semana da Quaresma e assinala o ponto culminante do ano litúrgico na Igreja Católica.
Na Semana Santa vivemos e celebramos e não apenas recordamos o Domingo de Ramos com a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Na Quinta-Feira Santa o Lava-pés e a instituição da Eucaristia. A Sexta-Feira Santa com a morte de Cristo, o Sábado Santo com o silêncio do Senhor no túmulo, e o Domingo da Páscoa com a gloriosa Ressurreição de Cristo. Agora em nossa cidade de Fortaleza, tudo se repete.
Contemplando com respeito neste ano de 2012 o percurso da Igreja neste longo período de tempo, recordamos de civilizações que surgiram e desapareceram; tronos, dinastias destruídas; a glória de nações, grandes personagens e ideias influentes, tudo nivelado pela morte. E das ruínas, como a Fênix ressurgindo das cinzas, emerge sempre a esplêndida figura viva de Jesus Cristo. Cada Semana Santa lembra, assim, a fé verdadeira, a fugacidade do que nos cerca e a vitória permanente de Cristo. Há, realmente, uma constante, em meio à inconstância: a perenidade de uma mensagem salvadora. Há tradições populares da Semana Santa, ricas de beleza e significado, que merecem ser valorizadas e preservadas. Ignorar essas expressões religiosas significa desconhecer a própria identidade do nosso povo. Essas tradições populares da Semana Santa devem ser preservadas como manifestações da piedade popular.
Entre as recomendações para a Semana Santa propriamente dita está a valorização da missa do Crisma com a benção dos santos óleos, com a participação de todos os padres da Arquidiocese, além dos fiéis. Na Quinta-Feira Santa o sugestivo hino “Pange língua” apresenta a Última Ceia com estas palavras: “In supremae nocte Cenae, recumbens cum fratribus”. Na noite da Última Ceia, estando à mesa com os irmãos…, Ele se dá como alimento aos Doze com as próprias mãos. As leituras da Quinta-Feira Santa ilustram o profundo sentido desta frase. Elas formam uma espécie de triplico: a instituição da Eucaristia, a sua prefiguração do Cordeiro Pascal e a sua tradução existencial no amor e no serviço fraterno.
Na Sexta-Feira Santa ao lado do exercício da Via-Sacra, próprio desse dia, não devem ser omitidos os exercícios de celebração das Dores de Nossa Senhora e da procissão do Enterro do Senhor. Na Vigília Pascal o toque dos sinos anunciando a ressurreição, precede a leitura do respectivo Evangelho, homilia e a liturgia batismal que se segue.
A liturgia do Domingo da Páscoa deve ser celebrada com grande solenidade. Seria lamentável reduzir a Semana Santa a um mero feriadão com muito futebol, praia, sítio ou passeio. Com muitos se afastando de Fortaleza neste período, lembramos que devem através de leituras, rádio e T.V., unir-se às celebrações da Morte e Ressurreição do Cristo. A Semana Santa em uma grande cidade cosmopolita como Fortaleza, onde vivem os que têm crenças diversas, exige dos cristãos um esforço maior, a pregação por palavras e, mais ainda, pelo próprio comportamento e valores de vida.
* Padre Brendan é Redentorista e assessor da CNBB do Regional Nordeste 1

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

29/03/12 - 5ª. Feira

– Gênesis 17, 3-9 – “Fé, de olhos fechados!”

Deus perpetrou com Abraão um pacto fundamentado na Fé quando o chamou e lhe fez a promessa de que seria pai de uma multidão de nações e teria uma descendência infinita. Este é o pacto que faço contigo: serás o pai de uma multidão de povos”. “Estabelecerei minha aliança entre mim e ti e teus descendentes para sempre; uma aliança eterna”. “Tornar-te-ei extremamente fecundo”. Abrão acreditou sem nenhuma evidência de que isto pudesse acontecer, em vista da sua incapacidade física. " Assim como Abraão, de geração a geração, por intermédio dos nossos descendentes seremos nós, os construtores do reino de Deus cuja bandeira é a Fé em Jesus Cristo. Esta fé não se fundamenta em conhecimento de causa nem na certeza do que acontecerá, mas sim na confiança que se tem em quem faz a promessa. Por isso, Abraão até hoje é chamado o PAI DA FÉ, isto é, Pai daqueles (as) que têm fé. Todos os que têm fé e acreditam no chamado e nos planos de Deus para si, são filhos de Abraão. Por conseguinte, nós que também fazemos parte desta Aliança eterna, precisamos confiar nas promessas que o Senhor faz para nós, tomando posse dos Seus juramentos, desde já, aqui na terra que Ele nos deu para morar temporariamente, e depois, eternamente, no céu quando alcançaremos a vida em plenitude. – As promessas de Deus para você são motivo de alegria? – Como você se vê diante dos desígnios de Deus para a sua vida? – O que você tem buscado aqui na terra? – Você tem fé? - Você sabia que quando Deus chamou Abraão estava também lhe chamando? - O Senhor mudou o nome de Abrão, para designar a sua verdadeira missão. Dentro do que você se sente chamado (a), teria algum nome mais apropriado para você? Pergunte ao Senhor!

Salmo 104 – “O Senhor se lembra sempre da aliança!”

Deus nunca esquecerá a aliança que fez conosco que somos Seus filhos e filhas. Nós também nunca poderemos afirmar que não temos ninguém por nós, pois o Senhor constantemente está a esperar a nossa volta para perto de Si. Através das gerações a bondade e a misericórdia do Senhor são a prova da Aliança de Amor que Ele fez com o Seu povo. Se, somos povo de Deus, somos herdeiros das Suas promessas.

Evangelho – João 8, 51-59 – “quem guarda a Palavra de Deus, O conhece”

A Palavra de Deus é quem nos direciona para o caminho da vida eterna em Cristo Jesus. Quem conhece e guarda a Palavra de Deus pode dizer que também O conhece, pois o próprio Jesus é quem nos revela os Seus mistérios através da Boa Nova do Evangelho. Por isso, Ele afirmou aos judeus: “Se alguém guardar a minha palavra jamais verá a morte” e, mais adiante, “vós não conheceis aquele que vós dizeis ser o vosso Deus, mas eu o conheço e guardo a sua palavra.” A morte a que Jesus se refere é a “morte eterna”, isto é, o afastamento eterno de Deus pela escravidão ao pecado, mas os judeus não entendiam isso e queriam apedrejá-Lo. Jesus tinha plena consciência de que Ele era a Vida, o Caminho e a Verdade de Deus para a humanidade e convicção sobre a Sua missão aqui na terra. Na sua cegueira, os judeus não entendiam porque Jesus se referia a Abraão se não tinha nem a idade para conhecê-lo. Eles não percebiam que Abraão, pelo fato de ter acreditado nas promessas de Deus já vira a Jesus, Aquele que existira desde sempre e, por isso, exultou, pois através Dele os seus descendentes obteriam a salvação. A fé é quem nos move a guardar a palavra de Deus. Sem fé é impossível a alguém vivenciar e realizar o projeto de Deus para sua vida. Quem não compreende a Palavra, quem não tem abertura para o Espírito Santo, morre na ignorância do pecado e, lamentavelmente, nunca poderá conhecer a Deus. – Quem é Deus para você? – O que a Palavra lhe revela em relação a Deus? – Você tem a Palavra de Deus como ensinamento para o seu dia a dia? – O que você ainda não entende na metodologia de Deus? - Como você tem aderido a Palavra de Deus para a sua vida? Você acha difícil vivenciá-la ou para você ela tem sido cada mais clara e mais acessível a cada dia? - A sua fé depende de alguma circunstância ou ela é incondicional?

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

EVANGELHO DO DIA

João 8, 51-59

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João. Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: 51“Em verdade, em verdade eu vos digo: se alguém guardar a minha palavra, jamais verá a morte”. 52Disseram então os judeus: “Agora sabemos que tens um demônio. Abraão morreu e os profetas também, e tu dizes: ‘Se alguém guardar a minha palavra jamais verá a morte’. 53Acaso és maior do que nosso pai Abraão, que morreu, como também os profetas? Quem pretendes ser?” 54Jesus respondeu: “Se me glorifico a mim mesmo, minha glória não vale nada. Quem me glorifica é o meu Pai, aquele que vós dizeis ser o vosso Deus. 55No entanto, não o conheceis. Mas eu o conheço e, se dissesse que não o conheço, seria um mentiroso, como vós! Mas eu o conheço e guardo a sua palavra. 56Vosso pai Abraão exultou, por ver o meu dia; ele o viu, e alegrou-se”. 57Os judeus disseram-lhe então: “Nem sequer cinquenta anos tens, e viste Abraão!” 58Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, antes que Abraão existisse, eu sou”. 59Então eles pegaram em pedras para apedrejar Jesus, mas ele escondeu-se e saiu do Templo. Palavra da Salvação.

SANTO DO DIA - SÃO CONSTANTINO


Rei de uma região da Inglaterra, casou-se, mas não assumiu seriamente esta aliança, tanto que deixou a esposa para se dedicar às guerras militares. Nesta aventura de poder e fama, ele – como São Paulo - 'caiu do cavalo'. Era pagão, converteu-se ao Cristianismo e assumiu seriamente o chamado à santidade.

Entrou para um mosteiro irlandês e descobriu seu chamado ao sacerdócio. Junto com outro santo, percorreu muitas regiões da Inglaterra anunciando o nome de Jesus, que tem o poder de nos dar a vitória sobre o 'homem velho'.

Constantino foi martirizado no ano de 598, atacado por pagãos duros de coração ante o Evangelho.

São Constantino, rogai por nós!

quarta-feira, 28 de março de 2012

MISSA DE 7º DIA EM SUFRÁGIO DA ALMA DE CHICO ANÝSIO - PARÓQUIA DE SANTO AFONSO (IGREJA REDONDA)

Missa de 7º dia por Chico Anysio – Paróquia de Santo Afonso (Igreja Redonda)

A Paróquia de Santo Afonso, na Av. Jovita Feitosa, 2733 – Parquelândia – Fortaleza – CE, Celebra missa de 7º dia por Chico Anysio, a pedido de amigos, fáns, admiradores, artistas e do Grupo de Teatro Dom Helder Câmara, nesta quinta feira – dia 29/03, às 18horas.

Somos agradecidos ao bom Deus pela figura talentosa do nosso irmão e conterrâneo Chico Anysio, no seu poder imaginação, criatividade, inteligência raríssima, colocada a serviço do povo brasileiro, como uma grande luz a brilhar na escuridão... Ele tem muito a nos ensinar quando afirmava: "rir é coisa séria".


Nunca nos acostumamos e mesmo sofremos com a morte, mas no dizer de Steve Jobs, "a morte abre espaço para o novo". Para nós, que temos fé, fica na mente e no coração, a partir das palavras do Apóstolo Paulo a certeza de que nossa morada aqui é transitória e passageira: “Nós não temos aqui cidade permanente, mas estamos à procurada cidade de que há de vir” (Hb 13, 14); “Sabemos, com efeito, que, se a nossa morada terrestre, esta tenda, for destruída, teremos no céu um edifício, obra de Deus, morada eterna, não feita por mãos humanas” (2Cor 5, 1).
Francisco de Assis via a morte diante de si, ao mesmo tempo em que louvava a Deus, dizendo: "Louvado seja Deus pela irmã morte":
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.



Pe Geovane Saraiva, Pároco de Santo Afonso
*pegeovane@paroquiasantoafonso.org.br
http://twitter.com/pegeovane((85)3223-8785

VATICANO APROVA NOVA BÊNÇÃO PARA CRIANÇAS NO ÚTERO

A Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB) informou, em um comunicado oficial, que a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos deu sua aprovação ao novo rito de "Benção de uma criança no útero".A notícia foi divulgada nessa segunda, 26, Solenidade da Anunciação do Senhor. A bênção foi redigida pelo Comitê do Culto Divino da Conferência de bispos católicos dos EUA, ao constatar que não havia um rito aprovado para tal fim.O secretário do Comitê de atividades Pró-vida da Conferência episcopal norte-americana, Cardeal Daniel DiNardo. manifestou sua alegria ao comunicar a notícia: "Estou impressionado pela beleza da vida humana no útero", comentou."Não poderia pensar em um melhor dia para anunciar essa notícia que a festa da Anunciação, quando recordamos o ‘Sim’ de Maria a Deus e a Encarnação dessa Criança nela, nesse útero, que salvou ao mundo"."Queríamos fazer este anúncio o quanto antes", afirmou Monsenhor Gregory Aymond, secretário do Comitê de Culto Divino da USCCB, "de forma que as paróquias possam começar a ver como esta bênção pode integrar-se na malha da vida paroquial".O texto será impresso em um folheto bilíngüe - inglês-espanhol - e estará disponível para as paróquias norte-americanas no dia das Mães. "Oportunamente, esta nova bênção será incluída no livro de Cerimonial das Bênçãos, quando esta publicação seja revisada", anunciou Monsenhor Aymond.O rito foi preparado para apoiar os pais que esperam o nascimento de seus filhos, para alentar as comunidades paroquiais à oração e o reconhecimento do dom dos nascituros e para criar consciência do respeito à vida humana na sociedade. Segundo o comunicado oficial, o rito poderá ser realizado no contexto da Eucaristia ou fora dela.A bênção teve sua origem em uma solicitude de Monsenhor Joseph Kurtz, Arcebispo de Louisville, quem pediu ao Comitê de Atividades Pró-vida averiguar se existia um rito aprovado para abençoar uma criança no ventre de sua mãe.Quando não pôde encontrar nenhum, o Comitê redigiu uma versão e a submeteu à aprovação do Comitê para o Culto Divino da Conferência, que o aprovou em março de 2008. A Assembléia plenária dos bispos da USCCB ratificou esta aprovação e enviou o rito a Roma para sua edição e aprovação final.

Canção Nova Noticas, com ACI Digital