quarta-feira, 30 de novembro de 2011

NOTAS OFICAIS DA CNBB DE 30 DE NOVEMBRO

presidencia2011_consepagoDom Raymundo Damasceno, arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) juntamente com outros membros da presidência apresentou três notas oficiais da conferência: a primeira é uma nota de repúdio aos atos violentos e o clima de intimidação criado em torno das lideranças indígenas do povo Kaiowá e Guarani no Mato Grosso do Sul; a segunda é um chamado ao aprofundamento sobre a situação como o governo tem tratado as organizações da sociedade civil na necessária busca de um marco de regulação sobre o repasse de verbas públicas de forma a considerar todas as entidades do mesmo modo, desconhecendo a lisura e retidão de algumas que padecem as consequências de decisões como do Ato que susopendeu repasse de verbas de convênios firmados; e a última, é uma nota pastoral esclarecendo os riscos do uso de determinados termos tradicionalmente usados pela Igreja e que, agora, estão sendo apropriados por grupos religiosos que nâo têm vínculo com a Igreja Católica.
Confira, na íntegra, as três notas divulgadas:

CNBB
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SAUDAÇÃO AOS NOVOS ARCEBISPOS DE PORTO VELHO E DE NITERÓI

domEsmeraldo_domJoseFranciscoDom Leonardo Steiner, bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, faz saudação especial, em nome do episcopado, dirigida aos novos arcebispos nomeados nesta quarta-feira pelo Papa Bento XVI: Dom Esmeraldo Barreto Fariias para a arquidiocese de Porto Velho (RO) e Dom José Francisco Rezende Dias para a arquidiocese de Niteroi (RJ)

Veja a Nota
Saudação aos novos arcebispos de Porto Velho e de Niterói
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB recebe, com satisfação, duas nomeações episcopais feitas pelo papa Bento XVI: como arcebispo de Porto Velho (RO), Dom Esmeraldo Barreto de Farias e como arcebispo de Niterói (RJ), Dom José Francisco Rezende Dias e saúda os irmãos com o desejo de que os novos desafios pastorais sejam enfrentados com entusiasmo e generosa dedicação ao Reino. Os dois novos arcebispos são admiráveis pastores da Igreja no Brasil.
Dom Esmeraldo, bispo de Santarém (PA) desde abril de 2007, tem realizado um reconhecido e extraordinário serviço na diocese além de ter colaborado com a Conferência, no último quadriênio, como presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada. Entre inúmeras características fecundas de sua atuação poderia se destacar, a título simbólico, a decidida orientação dada aos seminaristas para o aprofundamento e a experiência concreta da vida missionária em comunidades necessitadas.
Dom José Francisco Rezende Dias, bispo de Duque de Caxias desde 2005 depois ter servido ao povo de Deus como bispo auxiliar em Pouso Alegre (MG), também tem realizado seu ministério deixando rastros de profundo amor e fidelidade. Em carta dirigida hoje à arquidiocese de Niterói, Dom José Francisco declarou: “Confio na graça de Deus. Darei tudo de mim para ser um bispo servidor do Evangelho. Preciso e conto com o apoio e a oração de todos para ser fiel a esta missão. Rezemos juntos. Caminhemos juntos”. Respondemos positivamente ao seu apelo e confirmamos nossa comunhão.
Unimos-nos, de coração, às comunidades das duas arquidioceses que aguardam a chegada dos novos pastores recorrendo à oração e pedindo a proteção de Maria Santíssima para que eles sejam copiosamente abençoados.
Aos estimados Dom Moacyr Grechi e Dom Alano Maria Pena, arcebispos eméritos de Porto Velho e de Niterói respectivamente, o nosso reconhecimento pela enorme contribuição que deram ao povo e a Igreja. “Último de todos, servo de todos” tem sido um programa de vida para Dom Grechi em sua luta heróica na defesa dos pequenos e fracos, sobretudo daqueles que são atingidos pela injustiça social que se expressa na concentração da terra e na violência contra lideranças do povo organizado. Dom Alano, sob a inspiração de seu lema “Ut unum Sint” (Que sejam um), sempre nos deu um singular testemunho de compromisso com o povo e na disponibilidade diante dos chamados da Igreja por meio de seu itinerário episcopal: auxiliar de Belém(PA) e bispo de Marabá (PA) e de Nova Friburgo (RJ) e como arcebispo de Niterói (RJ). Desejamos que eles continuem a ser agraciados com alegria, saúde e paz.
Brasília, 30 de novembro de 2011


Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

CNBB DEFENDE POVOS INDÍGENAS E TRATAMENTO DIFERENCIADO ÀS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

CRISTÃOS DEVEM SER TESTEMUNHAS DE ORAÇÃO PARA O MUNDO, DIZ PAPA



Bento XVI encontrou-se com os peregrinos na Sala Paulo VI



"Os cristãos são chamados a serem testemunhas de oração, exatamente porque o nosso mundo está muitas vezes fechado ao horizonte divino e à esperança que leva ao encontro com Deus. Na amizade profunda com Jesus e vivendo n'Ele e com Ele a relação filial com o Pai, através da nossa oração fiel e constante, possamos abrir janelas ao Céu de Deus".O Papa Bento XVI abriu uma nova seção no ciclo de Catequeses sobre a oração nesta quarta-feira, 30. Desta vez, Jesus e sua oração estão ao centro das meditações do Pontífice."Ele é o Mestre também do nosso rezar; mais ainda, Ele é o sustento ativo e fraterno de todo o nosso dirigir-se ao Pai", destacou.Acesse.: NA ÍNTEGRA: Catequese de Bento XVI sobre Jesus e oração.: Papa pede eliminação da pena de morte"Também na nossa oração devemos aprender, sempre mais, a entrar nessa história da qual Jesus é o cume, renovar diante de Deus a nossa decisão pessoal de abrirmo-nos à sua vontade, pedir a Ele a força de configurar a nossa vontade à sua, em toda a nossa vida, em obediência ao seu projeto de amor por nós", incentiva o Pontífice.Bento XVI afirma que, olhando para a oração de Jesus, deve surgir também em nós uma pergunta: Como nós rezamos? Qual é o tempo que dedicamos à relação com Deus? Faz-se hoje uma suficiente educação e formação à oração? E quem pode ser o nosso mestre?"Escutar, meditar, ficar em silêncio diante do Senhor que fala é uma arte, que se aprende praticando com constância. Certamente a oração é um dom que requer, todavia, ser acolhido; é obra de Deus, mas exige compromisso e continuidade de nossa parte, sobretudo a continuidade e a constância são importantes. [...] Eduquemo-nos a uma relação com Deus intensa, a uma oração que não seja ocasional, mas constantes, plena de confiança, capaz de iluminar a nossa vida, como ensina-nos Jesus. E peçamos a Ele o poder comunicar às pessoas que nos são próximas, àquelas que encontramos na nossa estrada, a alegria do encontro com o Senhor, luz para a existência", responde.Batismo no JordãoA oração que acontece logo após o Batismo de Jesus por João Batista, no Rio Jordão, foi o tema central desse encontro. "Mas, como nos primeiros cristãos, também em nós brota a pergunta: por que Jesus se submete voluntariamente a este batismo de penitência e de conversão? Ele não tinha pecados, não tinha necessidade de se converter. Portanto, por que este gesto?", indaga o Papa.Ele explica que, com esse gesto, Jesus, sem pecado, "torna visível a sua solidariedade com aqueles que reconhecem os próprios pecados, escolhem arrepender-se e mudar de vida; faz compreender que ser parte do povo de Deus quer dizer entrar em uma ótica de novidade de vida, de vida segundo Deus".O Batismo antecipa a cruz e dá início à atividade do Senhor, que toma o lugar dos pecadores e assume sobres si o peso da culpa de toda a humanidade, cumprindo a vontade do Pai. "Recolhendo-se em oração, Jesus mostra o íntimo vínculo com o Pai que está nos Céus, experimenta a sua paternidade, colhe a beleza exigente do seu amor, e no colóquio com Ele recebe a confirmação da sua missão", destaca. O Bispo de Roma destaca ainda que a existência inteira de Jesus é vivida em uma família profundamente ligada à tradição religiosa do povo de Israel, como mostram as referências encontradas nos Evangelhos. Assim, saído das águas do Jordão, "Jesus não inaugura a sua oração, mas continua a sua relação constante, habitual com o Pai; e é nessa união íntima com Ele que realiza a passagem da vida escondida em Nazaré ao seu ministério público", explica.Na narração evangélica, as ambientações da oração de Jesus colocam-se sempre no cruzamento entre a inserção na tradição do seu povo e a novidade de uma relação pessoal única com Deus. "Na oração, Jesus vive um ininterrupto contato com o Pai para realizar até o fim o projeto de amor para os homens", ressalta Bento XVI.A audiênciaO encontro do Santo Padre com os cerca de 8 mil fiéis reunidos na Sala Paulo VI, no Vaticano, aconteceu às 10h30 (horário de Roma - 7h30 no horário de Brasília). A reflexão faz parte da "Escola de Oração", iniciada pelo Papa na Catequese de 4 de maio. A seção dedicada ao Saltério, iniciada em 7 de setembro, chegou ao fim na quarta-feira, 16 de novembro.Ao final da audiência, o Papa lançou um apelo pela eliminação da pena de morte.Na saudação aos fiéis de língua portuguesa, o Papa salientou:"Saúdo os peregrinos de língua portuguesa, particularmente os brasileiros vindos de Lorena e de Curitiba, a quem desejo uma prática de oração constante e cheia de confiança para poderdes comunicar a todos quantos vivem ao vosso redor a alegria do encontro com o Senhor, luz para as nossas vidas! E que Ele vos abençoe a vós e às vossas famílias!".



Leonardo Meira/Canção Nova Noticias/AP

PAPA BENTO XVI FAZ NOMEAÇÕES PARA A IGREJA NO BRASIL



O papa Bento XVI acolheu nesta quarta-feira, 30 de novembro, o pedido de renúncia do arcebispo de Porto Velho (RO), dom Moacyr Grechi, por razão de idade, 75 anos, em conformidade com o cânon 401.1 do Código de Direito Canônico. Foi nomeado para sucedê-lo, dom Esmeraldo Barreto de Farias, 62, que fo... Leia mais...

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

30/11/11– 4ª. Feira - Santo André, apóstolo

- Romanos 10, 9-18 – “Fé em Jesus Cristo ”

“Se com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, no teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo”, diz São Paulo. Em outras palavras, São Paulo nos afirma que todo aquele (a) que declarar com os lábios, aceitar no coração e testemunhar com a vida, que Jesus Cristo é o seu Senhor, será salvo. A fé na ressurreição de Jesus Cristo é a condição para a nossa salvação, não importando a qual raça pertençamos nem tampouco qual a religião que professamos. Em todos os momentos e em qualquer situação que nos encontrarmos teremos a garantia da proteção do Senhor que é “generoso para com todos os que o invocam”. Para que sejamos salvos temos que crer e invocar o nome do Senhor e espalhar esta verdade por toda a terra. A salvação de Jesus corre o mundo através do testemunho de homens e mulheres que tiveram uma experiência com Ela. Acreditar, confiar e depender de Jesus é o tripé da fé. A Salvação é o próprio Jesus agindo na nossa vida, tomando conta de nós e regendo os nossos passos. No entanto, muitas pessoas ainda permanecem “surdas” porque nós ainda permanecemos “mudo”. A fé vem da pregação, por isso, somos também enviados ao mundo para anunciar a boa nova e, mesmo que não deem ouvido à nossa pregação, mesmo que às vezes tenhamos a impressão de que o nosso esforço não está valendo a pena por causa das dificuldades, as palavra do profeta nos alentam: “Quão belos são os pés dos que anunciam o bem”. Precisamos noticiar ao mundo que todos aqueles (aa) que crerem em Jesus Cristo, não serão confundidos (as). – Você tem anunciado ao mundo a sua experiência com Jesus Cristo? –- Como você tem expressado ao mundo a sua fé em Jesus Cristo?- A sua vida tem sido uma demonstração de que você é filho (a) de Deus?- As outras pessoas notam que a sua vida tem coerência com a sua fé?- Qual é o “mundo” a quem você precisa noticiar a sua fé com a sua vida?

Salmo 18 – “Seu som ressoa e se espalha em toda a terra

A ação poderosa do Senhor se faz notar pelas obras que nós contemplamos. Tudo nos fala de Deus, os céus, o firmamento, o dia e a noite. A obra de Deus se manifesta através de tudo o que nós vemos, tocamos e sentimos. Assim também as nossas ações falam mais do que os nossos discursos. O bem que nós fazemos em Nome de Deus soa firme no coração do mundo e, enquanto mais nós nos elevamos o mundo também se eleva por causa de nós A nossa própria existência já é uma prova do poder de Deus e, nem precisamos de frases nem palavras bonitas para fazer ressoar nos confins da terra, a Palavra de Deus.


Evangelho - Mateus 4, 18-22 – “Jesus chama as famílias”

O Evangelista Mateus narra como foi o chamado que Jesus fez aos primeiros apóstolos, Simão e André, Tiago e João. Algumas particularidades nós podemos tirar hoje para a nossa reflexão. Eram irmãos, trabalhavam juntos em família, eram pescadores e estavam em plena atividade na sua ocupação. Tinham uma profissão, tinham uma história, entretanto, “ imediatamente deixaram as redes, a barca e o pai e O seguiram!” Podemos hoje também perceber que Jesus deseja atrair para si as nossas famílias que convivemos juntos, temos uma história com os nossos problemas, e, por isso mesmo, precisamos ser fortalecidos espiritualmente para dar testemunho ao mundo que seguir a Jesus é a condição sine qua non para cumprirmos com o desígnio de Deus para nossa vida. O nosso trabalho, a nossa ocupação, a rotina da nossa existência não são impedimento para que sigamos a Jesus e vivamos os Seus ensinamentos. Deixar imediatamente, as redes, a barca e o pai, significa que Jesus nos chama com a autoridade de quem sabe o que é melhor para cada um de nós, e por isso, Ele tem a primazia nas nossas eleições. Jesus nos chama a sermos “pescadores de homens” por meio do nosso testemunho de fidelidade a Deus e aos irmãos. O Seu chamado é irrevogável e intransferível, por isso, outra pessoa não poderá assumir o nosso lugar. É necessário, porém, que estejamos livres de qualquer empecilho, desapegados (as) de tudo quanto nos prende, mesmo que seja o trabalho, a profissão, a família ou os bens. Às vezes nos desculpamos porque somos muito ocupados (as), mas Jesus veio chamar justamente àqueles que se comprometem e que têm que renunciar a alguma coisa. Ele deseja que o nosso coração esteja livre de tudo e de todos para que possamos segui-Lo, vivendo a Lei do amor. – Você já se sente chamado (a) por Jesus? – Você acha que Ele já o (a) viu e o (a) notou? – Qual tem sido a sua reação ao chamado de Jesus no serviço do reino? – Será que você tem dado desculpas esfarrapadas? – Aproveite o tempo de agora, não perca as oportunidades!

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

EVANGELHO DO DIA

Mateus 4, 18-22

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus. Naquele tempo, 18quando Jesus andava à beira do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. 19Jesus disse a eles: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”. 20Eles imediatamente deixaram as redes e o seguiram. 21Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu, consertando as redes. Jesus os chamou. 22Eles imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram. Palavra da Salvação.

SANTO DO DIA - SANTO ANDRÉ APÓSTOLO

Hoje a Igreja está em festa, pois celebramos a vida de um escolhido do Senhor para pertencer ao número dos Apóstolos.

Santo André nasceu em Betsaida, no tempo de Jesus, e de início foi discípulo de João Batista até que aproximou-se do Cordeiro de Deus e com São João, começou a segui-lo, por isso André é reconhecido pela Liturgia como o "protocleto", ou seja, o primeiro chamado: "Primeiro a escutar o apelo, ao Mestre, Pedro conduzes; possamos ao céu chegar, guiados por tuas luzes!"

Santo André se expressa no Evangelho como "ponte do Salvador", porque é ele que se colocou entre seu irmão Simão Pedro e Jesus; entre o menino do milagre da multiplicação dos pães e Cristo; e, por fim, entre os gentios (gregos) e Jesus Cristo. Conta-nos a Tradição que depois do Batismo no Espírito Santo em Pentecostes, Santo André teria ido pregar o Evangelho na região dos mares Cáspio e Negro.

Apóstolo da coragem e alegria, Santo André foi fundador das igrejas na Acaia, onde testemunhou Jesus com o seu próprio sangue, já que foi martirizado numa cruz em forma de X, a qual recebeu do santo este elogio: "Salve Santa Cruz, tão desejada, tão amada. Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor, para que eu de ti receba o que por ti me salvou!"

Santo André Apóstolo, rogai por nós!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

A EVANGELIZAÇÃO DA VIDA CONSAGRADA - PE. AMEDEO CENCINI FALA ÀS RELIGIOSAS

Congresso destaca a complementariedade na Nova Evangelização

Por Maria Emília Marega

Roma, terça-feira, 29 de novembro de 2011(ZENIT.org) – O Congresso “A Vida Consagrada e a Nova Evangelização- A imprescindível Complementariedade”, reuniu cerca de 150 religiosas de mais de 20 Congregações diversas. O Evento acontece todos os anos, com temas relevantes para a vida consagrada feminina, organizado pelo Ateneo Regina Apostolorum em Roma. “Como evangeliza a vida consagrada” foi o tema apresentado por Pe. Amedeo Cencini.
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Pe. Amedeo Cencini é religioso canossiano, mestre em ciências da educação pela Universidade Salesiana de Roma e doutor em psicologia pela Universidade Gregoriana da mesma cidade. Especializou-se em psicologia no Instituto Superior de Psicoterapia Analítica. Escritor de vários livros, entre eles: “A árvore da vida”; “Virgindade e celibato hoje”.
“A vida consagrada é evangelização em si mesma, é uma bela e boa notícia”, com essas palavras, Cencini, iniciou sua participação no Evento. “A vida consagrada manifesta a Caritas do Eterno”, especialmente pelas obras de caridade direcionadas àquelas pessoas que vivem a “tentação de não se sentirem amadas”.
Pe. Amedeo utilizou a imagem da escada de Jacó, que está no livro do Gênesis, para explicar a dinâmica entre o céu e os homens, sendo os Consagrados responsáveis por este dinamismo e “os Institutos de Vida Contemplativa e os Institutos de Vida Ativa são complementares” nesta ação.
O movimento descendente seriam as ações caritativas, de assistência social, de educação realizada por estes Institutos, que revelam a face de Cristo. “O único desejo do homem é ver a face de Cristo e a vida consagrada responde a esse desejo”, afirmou Cencini.
Neste tempo histórico, a “Igreja pede para entrarmos na Nova Evangelização”. E sobre como a vida consagrada é chamada a evangelizar hoje, Pe. Amedeo disse: - “Devemos recuperar a transparência interior” e prosseguiu indagando às participantes: “Vocês têm certeza de que o serviço executado por vocês revela a face do Pai?”.
“Os Institutos de Vida Consagrada devem continuar no serviço caritativo e sacramental”, mas é preciso “mostrar as raízes, de onde deriva a inspiração destes gestos de amor, onde está apoiada a escada”. E continuou: “Não basta apenas ser competente e cumprir os serviços caritativos”. “Existe o risco de que a caridade não seja evangelizadora”.
Pe. Amedeo falou dos serviços prestados, especialmente na área da educação, pelos Institutos Religiosos. “As pessoas gostam, mas os serviços são desfrutados e as questões fundamentais como a vida e a morte, são buscadas fora”. Não existe mais aquela “relação automática entre obra e evangelização”.
“Uma obra é evangélica quando provoca no coração de quem recebeu a ação o mesmo desejo de servir”, afirmou Cencini. Ele continuou sua reflexão falando sobre a importância de ser transparente e de mostrar a estrada que leva ao encontro com Cristo, através dos diversos Carismas. “Cada carisma propõe uma via autêntica, uma estrada para ver Deus, e indicar a estrada significa evangelizar”- e continuou - “os Carismas são culturas que devem penetrar nas outras culturas”.
Pe Amedeo falou sobre a Espiritualidade dos Institutos , como um dom de Deus, ou seja, é universal. A Espiritualidade foi inspirada pelo Espírito Santo e promove relação, “não é somente a oração, ou falar de oração como prática a ser executada”, mas promover e estabelecer relação.
No final do Evento Pe.Amedeo respondeu ao ZENIT - Como seria, na prática, entrar nas outras culturas?
É um grande projeto. Primeiro, é necessário entender a própria cultura, a própria língua, e ser apaixonado por ela. É preciso estar atento à realidade que se evangeliza,entender a linguagem atual, os meios utilizados pelos jovens, por exemplo, a internet; compreender a sensibilidade da sociedade, que tem perspectivas, desejos. Não estar fechado em si mesmo por medo; se tem medo do homem, tem medo de Deus. Nada que é humano é estranho.
O Congresso contou com a participação do Prof. German Sánches, leigo consagrado do Regnum Christi, diretor do Instituto Superior de Ciências Religiosas do Regina Apostolorum de Roma, que explicou a origem da expressão Nova Evangelização; do bispo de Palestrina, Mons. Domenico Sigalini, apresentando o cenário da nova evangelização para a vida consagrada na Itália; e de Pe Fábio Ciardi, membro da Congregação dos Missionários Oblatos de Maria Imaculada, que falou sobre a força do Carisma na Nova Evangelização.
O evento prosseguiu com a celebração da Santa Missa e a participação do Prefeito da Congregação dos Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, Dom João Braz de Aviz, que celebrava 39 anos de sua ordenação sacerdotal naquele dia.
A Ata do Congresso será publicada e entregue ao novo Dicastério para Promoção da Nova Evangelização, na pessoa do Monsenhor Rino Fisichella.

PERITOS DA MONEYVAL VISITAM O VATICANO

Cidade do Vaticano (ZENIT.org) - Foram realizadas de 21 a 26 de novembro de 2011 as reuniões de peritos da Moneyval (grupo do Conselho da Europa que avalia os sistemas de combate à lavagem de dinheiro nos países membros ) com representantes das autoridades do Vaticano, para tratar de medidas preventivas contra o financiamento ao terrorismo. A notícia é da Assessoria de Imprensa do Vaticano.
A visita dos examinadores é um passo no processo de avaliação da Moneyval, promovida a pedido da Santa Sé após a promulgação da Lei CXXVII, de 30 de dezembro de 2010. O acontecimento começou em 14 setembro com a apresentação de um documento preliminar ilustrativo do quadro jurídico da Santa Sé e do Estado Vaticano, bem como de medidas de ajuste às normas internacionais (40+9 Recomendações do GAFI /FATF e metodologia de avaliação definidas com o FMI e com o Banco Mundial).
O grupo incluiu peritos jurídicos, financeiros e analistas de aplicação da legislação, procedentes da Rússia, do Reino Unido, da Bélgica, da Holanda e de Liechtenstein, coordenados pelo Secretário da Moneyval. Eles se reuniram com representantes dos diversos níveis governamentais e judiciários e de entidades ligadas às finanças, incluindo o IOR (Istituto per le Opere Religiose, popularmente conhecido como o “Banco Vaticano”) a recém-instituída Autoridade de Informação Financeira.
Os resultados da iniciativa serão registrado no relatório a ser apresentado para discussão na assembleia plenária da Moneyval, prevista para a metade de 2012.

POR QUE OS JOVENS ABANDONAM A IGREJA?

Um livro tenta entender as razões

Pe. John Flynn, LC

Roma (ZENIT.org) - É sabido que muitos jovens deixam de ser frequentadores ativos da Igreja.
O livro You Lost Me: Why Young Christians are Leaving the Church... and Rethinking Faith [“Fui! - Por que jovens cristãos estão abandonando a Igreja... e repensando a fé”], da Baker Books, analisa uma vasta pesquisa estatística do Grupo Barna para descobrir quais são as razões que levam os jovens para longe da Igreja.
Os autores David Kinnaman e Aly Hawkins analisaram uma enorme gama de estatísticas e apontaram três realidades particularmente importantes sobre a situação dos jovens.
1. As igrejas têm um envolvimento ativo com os adolescentes, mas depois da crisma, muitos deles param de ir à igreja. Poucos se tornam adulto seguidores de Cristo.
2. As razões pelas quais as pessoas abandonam a Igreja são diversificadas: é importante não generalizar sobre as novas gerações.
3. As igrejas têm dificuldade para formar a próxima geração a seguir a Cristo por causa de uma cultura em constante mudança.
Kinnaman explicou que não se trata de uma diferença de gerações. Não é verdade que os adolescentes de hoje sejam menos ativos na Igreja do que os de épocas anteriores. Aliás, quatro em cada cinco adolescentes na América do Norte, por exemplo, ainda passam parte da infância ou da adolescência numa congregação cristã ou numa paróquia. O que acontece é que a formação que eles recebem não é profunda o suficiente, e desaparece quando os jovens chegam à casa dos 20 anos de idade.
Para católicos e protestantes, a faixa etária dos vinte é a de menos compromisso cristão, independentemente da experiência religiosa vivida.
O principal problema é o da relação com a Igreja. Não necessariamente os jovens perdem a fé em Cristo; o que eles abandonam é a participação institucional.
Um fator importante que influencia a juventude é o contexto cultural em que ela vive. Nenhuma outra geração de cristãos, disse Kinnaman, sofreu transformações culturais tão profundas e rápidas.
Nas últimas décadas houve grandes mudanças na mídia, na tecnologia, na sexualidade e na economia. Isto levou a um grau muito maior de transitoriedade, complexidade e incerteza na sociedade.
Kinnaman usa ​​três conceitos para descrever a evolução dessas mudanças: acesso, alienação e autoridade.
Em relação ao acesso, ele salienta que o surgimento do mundo digital revolucionou a forma como os jovens se comunicam entre si e obtêm informações, o que gerou mudanças significativas na forma de se relacionarem, trabalharem e pensarem.
Há nisso um lado positivo, porque a internet e as ferramentas digitais abriram imensas oportunidades para difundir a mensagem cristã. No entanto, também há mais acesso a outros pontos de vista e outros valores culturais, mas com redução da capacidade de avaliação crítica.
Sobre a alienação, Kinnaman observa que muitos adolescentes e jovens adultos sofrem de isolamento em suas próprias famílias, comunidades e instituições. O elevado índice de separações, divórcios e nascimentos fora do casamento significa que um número crescente de pessoas crescem em contextos não-tradicionais, ou seja, onde a estrutura familiar é carente.
De acordo com Kinnaman, muitas igrejas não têm soluções pastorais para ajudar efetivamente aqueles que não seguem a rota tradicional rumo à vida adulta.
Além disso, muitos jovens adultos são céticos quanto às instituições que moldaram a sociedade no passado. Este ceticismo se transforma em desconfiança na autoridade.
A tendência ao pluralismo e à polêmica entre idéias conflitantes tem precedência sobre a aceitação das Escrituras e das normas morais.
Kinnaman observa que a tensão entre fé e cultura e um intenso debate também podem ter um resultado positivo, mas requerem novas abordagens pelas igrejas.
Ao analisar as causas do afastamento dos jovens das igrejas, Kinnaman admite que esperava encontrar uma ou duas razões principais, mas descobriu uma grande variedade de frustrações que levam as pessoas a esse abandono.
Alguns vêem a igreja como um obstáculo à criatividade e à auto-expressão. Outros se cansam de ensinamentos superficiais e da repetição de lugares-comuns.
Os mais intelectuais percebem uma incompatibilidade entre fé e ciência.
Por último, mas não menos importante, tem-se a percepção de que a Igreja impõe regras repressivas quanto à moralidade sexual. Além disso, as tendências atuais a enfatizar a tolerância e a aceitação de outras opiniões e valores colidem com a afirmação do cristianismo de possuir verdades universais.
Outros jovens cristãos dizem que sua igreja não permite que eles expressem dúvidas, e que as eventuais respostas a essas dúvidas não são convincentes.
Kinnaman também descobriu que, em muitos casos, as igrejas não conseguem educar os jovens em profundidade suficiente. Uma fé superficial deixa adolescentes e jovens adultos com uma lista de crenças vagas e uma desconexão entre a fé e a vida diária. Como resultado, muitos jovens consideram o cristianismo chato e irrelevante.
No final do livro, Kinnaman fornece recomendações para conter a perda de tantos jovens. É necessária, segundo ele, uma mudança na maneira como as gerações mais velhas encaram as gerações mais jovens.
Kinnaman pede ainda a redescoberta do conceito teológico de vocação, para se promover nos jovens uma consideração mais profunda sobre o que Deus quer deles.
Finalmente, o autor destaca a necessidade de enfatizar mais a sabedoria do que a informação. "A sabedoria significa a capacidade de se relacionar bem com Deus, com os outros e com a cultura".

OS FESTEJOS EM HONRA A SANTA LUZIA INICIAM-SE DIA 3 DE DEZEMBRO

A Paróquia de Santa Luzia, na Praia de Iracema, em Fortaleza, celebrará, com muita fé e alegria, de 3 a 13 de dezembro, a sua 70ª Festa da Padroeira, com o tema: “Com Santa Luzia cuidaremos da vida na terra e no céu”.

A abertura solene ocorrerá no dia 3 de dezembro, às 18h30n, no patamar da igreja, com o descerramento do banner de Santa Luzia, encenação do tema da festa pelos jovens, 17º abraço da Igreja e bênção dos olhos dos paroquianos. Em seguida, a celebração eucarística presidida pelo pároco, Padre Francisco de Assis Apolônio.

Durante a festa, haverá celebrações eucarísticas com o novenário de Santa Luzia, às 18 horas, de segunda a sexta-feira. Aos sábados e domingos, a celebração com a novena será na missa das 19 horas.

Após a santa missa, no pátio da igreja, a parte social, com entretenimentos, shows musicais e um variado e saboroso cardápio de comidas preparadas com muito carinho para a confraternização dos paroquianos e visitantes.

No dia 13 de dezembro, Festa de Santa Luzia, com celebrações eucarísticas, às 6h30, 8, 10, 12 (com bênção do Santíssimo) e 16 horas. A procissão terá início às 17 horas. A programação litúrgica será encerrada com a solene celebração eucarística, às 19 horas, presidida pelo novo bispo auxiliar, Dom Rosalvo Cordeiro de Lima. Após a santa missa, a habitual confraternização.

O pároco, Padre Apolônio, e todos os que fazem a Paróquia de Santa Luzia convidam amigos e devotos, para participarem desse momento de crescimento espiritual, agradecendo a Deus as bênçãos e graças recebidas, pela intercessão de Santa Luzia.

A programação completa está disponível em www.santaluzia.org.br
Informações: Padre Apolônio - 3254-1444 ou Paulo e Manu (casal coordenador) - 9683-4148.

Fonte: Pascom da Arquidiocese de Fortaleza

COMEÇA HOJE A FESTA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO, EM PALHANO


Tendo como tema "Paróquia de Nossa Senhora - 30 anos" e como lema "Comunidade de Irmãos a Serviço da Vida Plena", dentro das Diretrizes da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), começam hoje, em Palhano, a 150 quilômetros distante de Fortaleza, os festejos em honra a Nossa Senhora da Conceição.
O padre William mostra-se satisfeito com a programação da festa, "porque envolverá toda a comunidade, inclusive contaremos com a presença dos palhanenses que residem fora do município, especialmente os que trabalham em Horizonte e que são devotos de Nossa Senhora".

DOM JOSÉ

A novenário começa esta noite, indo até o dia 7 de dezembro, mas a festa irá até o dia 8, terminando com uma celebração eucarística, às 9 horas e procissão, às 16 horas, percorrendo as principais ruas do municipio.
De acordo com a informação do pároco-padre William, a celebração eucarística do dia 2 será presidida por dom José Haring (foto), bispo de Limoeiro do Norte, que vai crismar 115 jovens, entre 15 e 18 anos, que foram prerados por monitores da Paróquia durante todo o ano.

FREI RANIERO CANTALAMESSA FALA SOBRE TEMPO DO ADVENTO


Pregador da Casa Pontifícia, Frei Raniero Cantalamessa
Maria é "a melhor companheira de viagem durante o Advento", afirma o pregador da Casa Pontifícia, frei Raniero Cantalamessa.

No último domingo, 27, a Igreja deu início a um novo Ano Litúrgico, com o início do Tempo do Advento. Segundo o frei capuchinho, a Palavra de Deus é sempre a mesma, mas, também, sempre nova, "porque cai em meio a situações novas e porque o Espírito Santo lança luz sobre essas novas implicações".

Na próxima sexta-feira, 2, Cantalamessa começa a série de meditações tradicionalmente feitas ao Papa e à Cúria Romana durante as sextas-feiras deste Tempo Litúrgico da Igreja.

Confira a entrevista do frei à Rádio Vaticano.

Rádio Vaticano – Nos ciclos anuais do Tempo Litúrgico, quais são as novidades a se colher e viver?

Frei Raniero Cantalamessa – A novidade vem do Espírito, porque, a cada ano, o Espírito dá vida nova às palavras que escutamos, e que escutamos em um contexto sempre novo. Portanto, como a Palavra de Deus é sempre aquela – e a cada vez, no entanto, é nova, porque cai em meio a situações novas e porque o Espírito Santo lança luz sobre essas novas implicações –, assim, neste momento, a Igreja está vivendo dois grandes temas: a evangelização, que será o tema do Sínodo do próximo ano, e, depois, o Ano da Fé convocado por Bento XVI. Portanto, já o Advento se presta a começar a dar um sentido concreto a esse Ano da Fé e, ao centro do Advento, há propriamente a fé de Maria, há a fé dos pastores, dos Magos. Não se pode começar, portanto, de melhor maneira o Ano da Fé do que vivendo exatamente a plenitude do Advento.


RV – Como predispor-se para viver plenamente o Tempo do Advento?

Frei Cantalamessa – A predisposição exterior é aquela de se dar um pouco mais de espaço de silêncio, de oração, de contemplação. Os tempos fortes servem-nos também para isto: para produzir uma ruptura com o ritmo habitual da vida. Não se pode certamente diminuir o compromisso, o trabalho, mas se pode diminuir o ruído da televisão e de outras coisas, de tal forma que se possa entrar em um clima de maior silêncio, de maior interioridade. No fundo, contudo, aquilo que decide é a abertura maior ou menor ao Espírito Santo, porque é o Espírito Santo a ser a presença viva de Cristo. O Advento tem sentido enquanto revivemos a expectativa, a vinda de Cristo: mas quem torna Cristo presente na Igreja, na história, é Ele, é o Espírito Santo. O Espírito Santo vem sobre Maria e o Espírito Santo, neste Tempo de Advento, deveria vir sobre todos os cristãos. E ele vem. O importante é que seja desejado, esperado, porque, como diz São Boaventura: "O Espírito Santo vai lá onde é esperado, desejado e amado".


RV – Uma expectativa que tem a duração de quatro semanas. Como se desenvolve o percurso litúrgico?

Frei Cantalamessa – Há, no interior do Advento, um caminho de aproximação que se intensifica. No início, por exemplo, na liturgia, escuta-se, sobretudo, Isaías – textos de Isaías que anunciam o Advento da salvação de longe. Depois, nas segunda e terceira semana, a figura central é João Batista, que é já o precursor e, portanto, nos aproximamos um pouco mais. O último domingo do Advento é dominado pela figura de Maria que é, eu diria, a melhor companheira de viagem durante o Advento, porque viveu este tempo como toda a mãe na iminência do parto: com uma interioridade, uma intensidade, uma ternura particulares. Portanto, Maria pode ajudar-nos certamente a andar ao encontro de Cristo, não de uma forma qualquer, sem amor, mas andar ao encontro de Cristo com o coração, mais ainda que com o tempo.

Leonardo Meira/Canção Nova Notícias, com Rádio Vaticano (tradução de CN Notícias)


Arquivo

DIOCESE DE CRATEÚS INSTALA COMISSÃO JUSTIÇA E PAZ

No próximo dia 10 de dezembro, sob a Coordenação do Dr. José Arteiro Soares Goiano, Promotor de Justiça, será instalada a Comissão de Justiça e Paz da diocese de Crateús (CE). A data foi escolhida por coincidir com o aniversário natalino do primeiro bispo da diocese, dom Antonio Fragoso, e o Dia Mundial dos Direitos Humanos.

A Comissão se reunindo em caráter experimental, registrou algumas atividades no que toca a corrupção eleitoral, a situação de quilombolas e problemas ecológicos de um Projeto da região. O bispo diocesano, dom Jacinto Brito, espera que o pioneirismo da diocese de Crateús agilize a criação das outras Comissões Diocesanas no Ceará.

CNBB

SEMINÁRIO ABORDA O PAPEL DO LEIGO NA SOCIEDADE

leigos_norte1Manaus (AM) acolheu nos dias 21 a 23, o Seminário com os responsáveis pela formação para o Laicato e Cursos de Teologia para Leigos do Regional Norte 1 da CNBB (Norte do Amazonas e Roraima).

Durante o encontro, que reuniu 35 participantes, houve partilha de experiências de formação da arquidiocese, dioceses e prelazias do Regional, bem como a elaboração de indicativos para a formação e para os cursos de Teologia para leigos.

Em sua exposição, o diácono Paulo Felizola, da arquidiocese de Manaus, fez uma exposição retomando quem são os leigos, sua vocação e missão na sociedade e explicitou a importância da formação para o laicato a partir do Vaticano II e das Conferências do Episcopado Latino-americano. Concluiu sua apresentação com a realidade que desafia a Igreja na Amazônia e afirmou “que é nessa realidade marcada pela exclusão e miséria de parte significativa da população que os leigos devem estar presentes e serem discípulos missionários de Jesus e construtores de um mundo novo sinal do Reino de Deus”.

As dioceses e prelazias tiveram espaço para apresentar como se desenvolve a formação em suas Igrejas particulares. Socializaram também suas experiências, leigos dos Regionais Norte 2 e Noroeste, tendo presente a realidade da Amazônia e o que está sendo feito no processo formativo. Os participantes elaboraram sugestões de indicativos para a formação e para os cursos de teologia para leigos de maneira especial para o Regional Norte 1.

Participaram do Seminário o bispo emérito de Tefé e referencial dos Leigos do Regional Norte 1, dom Mário Clemente; o bispo de Macapá e membro da Comissão para o Laicato, dom Pedro Conti; a assessora da Comissão Especial para a Amazônia, irmã Maria Irene Lopes do Santos; a secretária do Regional Norte 1, irmã Maria do Carmo Mendes; o secretário Adjunto do CNLB, Luis Antonio Ferreira. De acordo com eles, o Seminário foi produtivo pela participação, pela partilha e pelas sugestões elaboradas.

No dia 21 pela tarde aconteceu uma reunião de trabalho com leigos dos Regionais Norte 1 e 2 e Noroeste para analisar a realidade do laicato na região norte e pensar projetos para o quadriênio (2011-2015).

CNBB

SÍMBOLOS DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE NA DIOCESE DE SÃO JOÃO-DEL REIL

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

29/11/11 – 3ª. Feira I semana do Advento


Reflexão pessoal – Isaías 11, 1-10 – “os dons infusos”

Isaías profetiza o nascimento do rebento de uma flor sobre quem repousará o Espírito de Deus. A flor é Maria, o rebento é Jesus que vem cheio do poder Espírito Santo. É o reino de Deus que acontece sob as bênçãos do Espírito Santo que Jesus derrama sobre a humanidade. Sob a ação do Espírito Santo os homens podem viver o reino dos céus, onde “o lobo e o cordeiro vivem juntos”; “o leopardo deita-se ao lado do cabrito”; “a criança brinca com a cobra”. Isto significa que todos os homens podem conviver em paz uns com os outros pela ação poderosa do Espírito de Deus que distribui a todos, os dons de santificação ou dons infusos, para o nosso aperfeiçoamento. Os dons infusos do Espírito Santo são presentes de Deus para nós, que nos levam a ter parte com a essência de Jesus Cristo: sabedoria, discernimento, conselho, fortaleza, ciência, temor de Deus e piedade que é a justiça. A ação do Espírito Santo resulta em concórdia e entendimento, por isso, o profeta destaca o bom relacionamento entre lobo e cordeiro, bezerro e o leão, a cobra e o menino desmamado. Isto significa que nós homens e mulheres cheios do Espírito Santo e dos seus dons podemos nos relacionar, apesar das nossas diferenças. Jesus é o sinal que se ergueu na Cruz para gerar entendimento entre os povos e as nações e trazer a salvação para todos. – Você tem bem usado os dons com que o Espírito Santo lhe presenteou? – Você tem consciência de que esses dons são para a sua santificação? – Você sabia que eles far-lhe-ão viver melhor os seus relacionamentos com as outras pessoas?

Salmo 71 – “Nos seus dias, a justiça florirá, e paz em abundância para sempre.”

A justiça de Deus é o amor e o fruto da justiça é a paz. O salmista canta os poderes do Rei que vem para governar a terra com justiça e equidade. Jesus já veio inserir na terra o Seu reino de amor e revelar ao homem a misericórdia de Deus e um dia retornará para julgar as nações e definitivamente aqui instalar-se para cumprir a promessa de novo céu e de uma nova terra.

Evangelho – Lucas 10, 21-24 – “os pequeninos!”

Jesus louvou o Pai e exultou no Espírito quando os Seus discípulos “enxergaram” as maravilhas que sucediam quando eles saíam anunciando o reino. A ação do Espírito Santo em nós faz com que tenhamos uma compreensão das coisas do alto numa perspectiva espiritual que é completamente diversa daquela que entendemos com a nossa humanidade. Por isso, só os pequeninos, isto é, os que abrem o coração e não colocam a razão em primeiro lugar, poderão distinguir os prodígios e milagres que acontecem quando o reino de Deus se lhes manifesta pela ação do Espírito Santo. Quando nos dispomos a propalar o reino dos céus aqui na terra, é porque ele já está acontecendo na nossa vida e, na medida em que nos abrimos, mais e mais vamos experimentando a alegria e a felicidade interior. Assim como exultou no Espírito Santo diante dos Seus discípulos, Jesus também o faz hoje, porque o Pai nos revela as coisas do Seu coração. Só os humildes e pequeninos podem “entender” os mistérios do céu. Jesus é a própria revelação de Deus e todos os que aceitam Jesus e nele creem, são os pequeninos que veem, ouvem e sentem a felicidade e a paz do Senhor. Por essa razão, Jesus nos alerta: “Felizes os olhos que veem o que vós vedes!” O Pai se dá a conhecer por meio da revelação do Filho e quanto mais conhecermos a Jesus, mais teremos comunhão com Deus Pai e poderemos viver a felicidade tão almejada. Somos felizes porque os nossos olhos veem mais além das aparências e podemos, na reflexão da Palavra de Deus, descobrir os Seus segredos, os Seus planos para nós e para a humanidade, por nosso intermédio. Somos chamados (as) no tempo atual da nossa vida a ver e ouvir o que o Senhor tem para nos revelar. Não percamos tempo: o Senhor tem muito a nos mostrar e também, a nos falar. - Você é pequenino (a) ou sábio (a) e inteligente? Você é uma pessoa atenta aos mistérios de Deus?- Você enxerga as maravilhas de Deus na sua vida?– Quando você medita sobre a Palavra de Deus você se limita ao que está escrito, ou você percebe nas entrelinhas uma mensagem para a sua vida?

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

EVANGELHO DO DIA

Lucas 10, 21-24

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas. 21Naquele momento Jesus exultou no Espírito Santo e disse: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 22Tudo me foi entregue pelo meu Pai. Ninguém conhece quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém conhece quem é o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. 23Jesus voltou-se para os discípulos e disse-lhes em particular: “Felizes os olhos que vêem o que vós vedes! 24Pois eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que estais vendo, e não puderam ver; quiseram ouvir o que estais ouvindo, e não puderam ouvir”. Palavra da Salvação.

SANTO DO DIA - SÃO FRANCISCO ANTÔNIO FASANI

O santo de hoje nasceu em Lucera (Itália), a 6 de agosto de 1681, e lá morreu a 29 de novembro de 1742. Foi beatificado no dia 15 de abril de 1951 e canonizado a 13 de abril de 1986 pelo Papa João Paulo II. Fez os estudos no convento dos Frades Menores Conventuais. Sentindo o chamamento divino, ingressou no noviciado da mesma Ordem. Fez a profissão em 1696 e a 19 de setembro de 1705 recebeu a Ordenação Sacerdotal. Doutorou-se em Teologia e tornou-se exímio pregador e diretor de almas. Exerceu os cargos de Superior do convento de Lucera e de Ministro Provincial.

"Ele fez do amor, que nos foi ensinado por Cristo, o parâmetro fundamental da sua existência. O critério basilar do seu pensamento e da sua ação. O vértice supremo das suas aspirações", afirmou o Papa João Paulo II a respeito de São Fasani.

São Fasani apresenta-se-nos de modo especial como modelo perfeito de Sacerdote e Pastor de almas. Por mais de 35 anos, no início do século XVIII, São Francisco Fasani dedicou-se, em Lucera, e também nos territórios ao redor, às mais diversificadas formas de ministério e do apostolado sacerdotal.

Verdadeiro amigo do seu povo, ele foi para todos irmão e pai, eminente mestre de vida, por todos procurado como conselheiro iluminado e prudente, guia sábio e seguro nos caminhos do Espírito, defensor dos humildes e dos pobres. Disto é testemunho o reverente e afetuoso título com que o saudaram os seus contemporâneos e que ainda hoje é familiar ao povo de Lucera: ele, outrora como hoje, é sempre para eles o "Pai Mestre".

Como Religioso, foi um verdadeiro "ministro" no sentido franciscano, ou seja, o servo de todos os frades: caridoso e compreensivo, mas santamente exigente quanto à observância da Regra, e de modo particular em relação à prática da pobreza, dando ele mesmo incensurável exemplo de regular observância e de austeridade de vida.

São Francisco Antônio Fasani, rogai por nós!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Entrevista com O Padre Antônio Maria


ADVENTO 2011: CÁRITAS APELA À UNIDADE PARA DERROTAR A POBREZA

A Caritas Internacional lançou sua campanha para o Advento 2011.

Em sua mensagem para a ocasião, o presidente da entidade, Cardeal Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga, fez um apelo à unidade, para pôr fim à pobreza e promover a harmonia.

"Temos que investir nos pequenos agricultores se queremos lutar contra a fome no mundo. A crise financeira, que começou em 2007, se tornou numa catástrofe econômica cada vez mais ameaçadora, que levará mais pessoas à pobreza", escreve o Cardeal.

Segundo ele, necessitamos de homens e mulheres de fé que lutem pela pessoa, pela família e pela comunidade humana, para reconstruir sua identidade.

Na Mensagem, o cardeal deixou também seus votos de Feliz Natal e Ano Novo: "Que o Menino Jesus nos traga a alegria e nos acompanhe durante todo o Novo Ano!"

Canção Nova Notícias, com Rádio Vaticano

"É PRECISO RESPEITAR O CRIADOR E SUA CRIAÇÃO", DIZ PAPA


'O respeito pelo ser humano e pela natureza são uma coisa só', diz Papa

O Papa Bento XVI recebeu nesta segunda-feira, 28, na Sala Paulo VI, no Vaticano, estudantes das escolas italianas que participam do projeto "Ambientemo-nos na escola" que é promovido pela Fundação "Irmã Natureza", de Assis, Itália. A iniciativa está sendo promovida por ocasião do Dia pela salvaguarda da criação, o qual será celebrado amanhã, 29, aniversário da proclamação de São Francismo de Assis como patrono dos ecologistas.

"O respeito pelo ser humanao e o respeito pela natureza são um coisa só, mas ambos podem crescer e ter a justa medida se respeitamos na criação humana e na natureza o Criador e a sua criação", afirmou o Santo Padre no discurso.

O pontífice explorou durante o discurso a figura de São Francisco de Assis, o qual identificou na natureza a 'marca de Deus'. Tal constatação levou o santo de Assis a louvar a Deus por toda a obra da criação.

"Irmão Francisco, fiel às sagradas escrituras, nos convida a reconhecer na natureza um livro estupendo, que nos fala de Deus, da sua beleza e bondade", ressaltou.

Acesse
.:NA INTEGRA: Discurso de Bento XVI aos membros da Fundação Irmã Natureza

O Santo Padre acrescentou ainda que respeitar o meio ambiente é ao mesmo tempo respeitar o ser humano em todas as fases da vida, ja que, de acordo com o pontífice a vida é um direito inviolável

"O respeito pelo ser humanao e o respeito pela natureza são um coisa só, mas ambos podem crescer e ter a justa medida se respeitamos na criação humana e na natureza o Criador e a sua criação", enfatizou.

Mirticeli Medeiros/Canção Nova Notícias/Arquivo


Arquivo

IGREJA CATÓLICA: 34 MIL NOVOS MEMBROS A CADA DIA

Todos os dias, 34 mil pessoas passam a fazer parte da Igreja Católica no mundo. Os dados são de um estudo revelado pelo relatório anual da ‘Situação da missão global’, realizado este ano. De acordo com o estudo, atualmente o catolicismo reúne um bilhão e 160 milhões de fiéis.

A notícia foi divulgada pela Agência Analisis Digital, depois retomada pela Agência Zenit, que destacaram, com base nos dados, que no mundo há dois bilhões de pessoas, de um total de 7 bilhões, aos quais nunca chegou a mensagem do Evangelho.

Outros dois bilhões e 680 milhões ouviram algumas vezes falar de Cristo, ou o conhecem vagamente, porém não são cristãos. “Apesar do fato de Jesus Cristo ter fundado uma só Igreja, e pouco antes de morrer, rezava para que “todos fossem um”, hoje existem muitas denominações cristãs: eram 1.600 no início do século XX, e são já 42 mil em 2011”, afirma o estudo.

Os protestantes carismáticos são 612 milhões e crescem 37 mil ao dia. Os protestantes "clássicos" são 426 milhões e aumentam 20 mil por dia. As Igrejas Ortodoxas somam 271 milhões de batizados e ganham cinco mil por dia.

Anglicanos, reunidos principalmente na África e na Ásia, 87 milhões, e três mil a mais por dia.

Aqueles que o estudo define "cristãos marginais" (Testemunhas de Jeová, Mórmons, aqueles que não reconhecem a divindade de Jesus ou da Trindade) são 35 milhões e crescem dois mil ao dia.

“A forma mais comum de crescimento é ter muitos filhos e fazê-los aderir à sua tradição religiosa. A conversão é mais rara, no entanto, acontece para milhões de pessoas todos os anos, e o mais comum é a de um cônjuge para a fé do outro”.

Em 2011, os cristãos de todas as denominações terão feito circular 71 milhões de Bíblias a mais no mundo (há hoje 1 bilhão e 741 milhões, algumas de forma clandestina).

A cada ano 409 mil cristãos partem para evangelizar um país que não é o seu de origem, distribuídos em 4.800 organizações missionárias diversas.

CNBB

SEGUEM ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O SEMINÁRIO NACIONAL DE LITURGIA

Seguem abertas as inscrições para o Seminário Nacional de Liturgia

A Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da CNBB e a Associação dos Liturgistas do Brasil (ASLI) fazem novo apelo para que se inscrevam e participem do Seminário Nacional de Liturgia que será realizado em Itaici, interior de São Paulo, de 31 de janeiro a 4 de fevereiro. São particularmente conv...

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PASTORAL CARCERÁRIA PARTICIPA, EM BRASÍLIA, DE ENCONTRO PARA DEBATER O SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO

A Pastoral Carcerária foi convidada a participar hoje, 28, em Brasília (DF), do 17º Encontro Nacional de Procuradoras e Procuradores dos Direitos do Cidadão. O evento é promovido pela Procuradoria Geral da República, e tem como tema “Os desafios para efetivação dos direitos fundamentais. Graves violações dos Direitos Humanos”.

O coordenador nacional da Pastoral Carcerária, padre Valdir João Silveira, fará uma apresentação e abordará quatro temas: O Programa Nacional de Apoio ao Sistema Prisional; Ouvidorias internas do Sistema Prisional, Ministério Público e Judiciário; Resolução de Assistência Religiosa e Penitenciárias Federais.

O 17º Encontro acontece na sede da Procuradoria Geral da República, em Brasília (DF) e vai até a próxima quarta-feira, 30.

CNBB

MULHERES REFLETEM SOBRE O DIA NACIONAL DA JUVENTUDE E O ROSTO FEMININO NA IGREJA

Durante as últimas semanas, jovens de diferentes dioceses do Brasil comemoraram o Dia Nacional da Juventude (DNJ) que este ano teve como tema “Juventude e Protagonismo Feminino” e como lema “Jovens mulheres tecendo relações de vida”. A comemoração e os encontros de preparação em milhares de grupos j... Leia mais...

O "SIM" DA ANUNCIAÇÃO E O "SIM" DA ORDENAÇÃO - MENSAGEM DO CARDEAL MAURO PIACENZA

O prefeito da Congregação para o Clero fala aos sacerdotes por ocasião do Advento.

Cidade do Vaticano(ZENIT.org) – Apresentamos as palavras do Cardeal Mauro Piacenza , Prefeito da Congregação para o Clero, dirigidas aos sacerdotes por ocasião do Advento.
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Reverendos e estimados Sacerdotes,
Neste especial Tempo de graça, Maria Santíssima, Ícone e Modelo da Igreja, deseja introduzir-nos naquela que é a constante atitude do seu Coração Imaculado: a vigilância.
De fato, é na vigilância orante que a Virgem constantemente viveu. Na vigilância recebeu o Anúncio que transformou a história da humanidade. Na vigilância guardou e contemplou, mais do que qualquer outro, o Altíssimo que se fazia seu Filho. Na vigilância, informada por um amoroso e grato estupor, deu à luz a própria Luz e, juntamente com São José, fez-se discípula Daquele que dela nasceu, adorado pelos pastores e sábios, acolhido com exultação pelo velho Simeão e pela profetiza Ana, temido pelos doutores do templo, amado e seguido pelos discípulos, hostilizado e condenado pelo Seu povo. Na vigilância do seu Coração materno, seguiu a Cristo Jesus até a Cruz, onde, na imensa dor do seu coração traspassado, acolheu-nos a todos como seus novos filhos. Na vigilância esperou com firmeza a Ressurreição e foi assunta aos Céus.
Caríssimos amigos, Cristo guarda incessantemente a sua Igreja e a cada um de nós! A Santíssima Mãe de Jesus e nossa é constantemente vigilante e nos guarda! A atitude de vigilância à qual o Senhor nos chama é aquela apaixonada observação do real, que nos conduz a duas direções fundamentais: a memória do nosso encontro com Cristo e do grande mistério de sermos Seus sacerdotes, e a abertura à “categoria da possibilidade”.
De fato, a Virgem Maria “fazia memória”, ou seja, continuamente revivia no seu coração, o quanto Deus operou no seu ser e, na certeza desta realidade, vivia o ministério de ser Mãe do Altíssimo. O Coração Imaculado de Maria era constantemente disponível e aberto ao “possível”, a concretização da amorosa Vontade de Deus nas circunstâncias quotidianas e nas mais inesperadas. Também hoje, do Céu, a Virgem Maria guarda-nos na memória viva de Cristo e nos abre de par em par à possibilidade da divina Misericórdia.
Queridos irmãos, peçamos a Ela que nos dê um coração que seja capaz de reviver o Advento de Cristo na nossa própria vida, que seja capaz de contemplar o modo em que o Filho de Deus, no dia da nossa ordenação, de forma radical e definitiva, marcou toda a nossa existência, imergindo-a no Seu Coração sacerdotal, e como Ele nos renova quotidianamente, na Celebração Eucarística, transfiguração da nossa vida no Advento de Cristo pela humanidade.
Enfim, peçamos um coração atento e capaz de reconhecer os sinais do Advento de Jesus na vida de cada homem e, de modo particular, na vida dos jovens a nós confiados: os sinais daquele especialíssimo Advento, que é a Vocação ao sacerdócio.
A Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe dos Sacerdotes e Rainha dos Apóstolos, obtenha àqueles que lhe pedem humildemente, a paternidade sacerdotal necessária para acompanhar os jovens no alegre e entusiasmante seguimento de Cristo.
No “sim” da Anunciação somos encorajados à coerência com o “sim” da nossa ordenação. Na visita a Santa Isabel somos chamados a viver a intimidade divina para levar a presença aos demais e para traduzi-la num jubiloso serviço sem limites de tempo e de lugar. Ao contemplar a Santíssima Mãe que envolve em faixas o Menino Jesus, e O adora, aprendemos a tratar com inefável amor a Santíssima Eucaristia. Ao “guardar tudo no próprio coração”, aprendemos de Maria a dirigirmo-nos ao Único necessário.
Com estes sentimentos, asseguro a todos os caríssimos Sacerdotes, em todo o mundo, uma especial recordação na Celebração dos Santos Mistérios, e a cada um peço um “apoio orante” para o ministério que me foi confiado, implorando ao Senhor, diante do presépio, que nos ajude a tornarmo-nos, a cada dia, aquilo que somos!

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

28/11/11 – 2ª. Feira I semana do Advento

– Isaías 2, 1-5 – “o monte da casa do Senhor”

Como fala a profecia de Isaías, todos nós caminhamos em busca do “monte da casa do Senhor” onde sabemos que o Seu Reino está edificado. Todos nós almejamos encontrar Aquele que nos criou e nos designou para sermos Sua propriedade. O homem tem sede de Deus e desejo interior de cumprir os Seus preceitos. Seria muito bom se todos nós tivéssemos consciência dessa verdade, assim, saberíamos compreender melhor os anseios da nossa alma que muitas vezes são desvirtuados. Sabemos que um dia Jesus irá voltar e transformar a nossas espadas em arados e nossas lanças em foices como instrumentos de trabalho e não de guerra. O monte do Senhor, por enquanto é o nosso coração onde mantemos intimidade e diálogo com Ele por meio da oração. Subamos ao monte do Senhor, em oração e deixemo-nos guiar por Sua Luz, assim poderemos encontrar o caminho certo para a felicidade e brilhar no mundo atraindo todos aqueles que ainda são confundidos pelos falsos profetas. – Você já compreendeu o que a sua alma busca? – Você tem fome de felicidade? – Onde você acha que irá encontra-la? – Seu coração está firme e convencido (a) de que só há um Caminho para a vida eterna? – Quem é esse Caminho?

Salmo 121 – Que alegria quando me disseram: “Vamos à casa do Senhor!”

A Jerusalém celeste é a pátria que nós esperamos e para lá caminhamos. Jerusalém é a morada de Deus com os homens e enquanto aqui estamos ela está edificada dentro do nosso coração. Portanto, ir à casa do Senhor, significa, hoje, o ato de nos interiorizarmos para encontrar com Deus. Isto nos faz alegres e esperançosos.

Evangelho – Mateus 8, 5-11 – “A Palavra de Deus nos promete perdão, vida e libertação”

A fé do oficial romano e a sua consciência de ser indigno e pecador chamaram a atenção de Jesus. Mesmo não sendo judeu e não sendo reconhecido àquela época como parte do povo de Deus, o oficial humilhou-se diante de Jesus e expôs, em presença de todos a sua confiança na Sua autoridade de Filho de Deus. “Senhor eu não sou digno (a), mas dize uma palavra...e tudo acontecerá conforme a Tua vontade!” Isto também, é o que nós, todos os dias da nossa vida, deveríamos fazer diante do Senhor. Reconhecer a nossa indignidade como também a autoridade da Sua Palavra que nos promete perdão, vida e libertação. A fé em Jesus Cristo e a certeza de que Ele nos salva é quem nos garante a vida eterna. Independentemente de quem somos, do que fazemos ou de onde viemos Jesus nos acolhe e nos salva. O reconhecimento da nossa incapacidade, da nossa limitação e a confiança no poder de Jesus nos tira da paralisia que o sofrimento nos impõe, pela doença, pela morte, ou por qualquer outro motivo Vindos do oriente ou do ocidente, nós seremos perdoados (as) e acolhidos (as) por Aquele que veio com a missão de Redentor da humanidade. Jesus quer nos salvar, libertar e curar as nossas paralisias, vamos a Ele com o coração humilde e seremos curados. – Você se acha digno (a) de receber o perdão e a salvação de Jesus? – Você confia que mesmo sendo indigno (a) Ele está esperando que suplique a sua cura e libertação? – De qual paralisia você precisa se libertar, hoje? – Peça a Jesus, pois Ele quer curá-lo (a)!

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

EVANGELHO DO DIA

Mateus 8,5-11

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.— Glória a vós, Senhor.Naquele tempo, 5quando Jesus entrou em Carfanaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: 6“Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia”. 7Jesus respondeu: “Vou curá-lo”. 8O oficial disse: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. 9Pois eu também sou subordinado e tenho soldados sob minhas ordens. E digo a um: ‘Vai!, e ele vai; e a outro: ‘Vem!, e ele vem; e digo a meu escravo: ‘Faze isto!, e ele o faz”. 10Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: “Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. 11Eu vos digo: muitos virão do Oriente e do Ocidente, e se sentarão à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó”. - Palavra da Salvação.

SANTO DO DIA - SÃO TIAGO DA MARCA

O santo de hoje morreu dizendo "Jesus, Maria, bendita Paixão de Jesus", isto porque sua vida toda foi dedicada para a causa do Evangelho. Tiago da Marca nasceu no ano 1391 numa aldeia da Marca de Ancona, Itália. Recebeu no Batismo o nome de Domingos. Tendo morrido seu pai e sua mãe, ficou aos cuidados de um homem rico que o encaminhou para trabalhos administrativos. Desta forma, São Tiago conheceu a iniquidade do mundo, tomando a decisão de se retirar para um convento.Quando despertou para a vocação à vida Consagrada, São Tiago pensou em entrar para os Cartuxos, mas ao viajar para Babiena, na Toscana, ficou tão edificado com os diálogos que travou com os franciscanos, que resolveu entrar para a Família de São Francisco de Assis. Recebeu o hábito, tomando o nome de Tiago, no Convento de Nossa Senhora dos Anjos, perto de Assis, onde, pouco tempo depois, fez profissão.Dormia apenas três horas por noite; e passava o restante da noite na meditação das coisas celestes. Nunca comia carne, jejuava inviolavelmente as sete quaresmas de S. Francisco. Todos os dias se disciplinava com rigor. A única pena que sentia era não poder dedicar-se à pregação, único emprego que desejava na sua Ordem. Para conseguir o que tanto desejava, foi a Nossa Senhora do Loreto, celebrou a Santa Missa e, depois da consagração, a Santíssima Virgem apareceu-lhe a dizer que a sua oração tinha sido ouvida.Começou a pregar com tanto fervor que nunca subia ao púlpito sem tocar os corações mais endurecidos, fazendo muitas conversões miraculosas. Foi associado a São João Capistrano para pregar a Cruzada contra os turcos que, tendo-se apoderado de Constantinopla, enchiam de terror toda a cristandade. Foi tal o seu zelo por esta ocasião que se lhe pode atribuir em grande parte o sucesso desta gloriosa empreitada.Como sacerdote dedicou-se nas pregações populares onde, de modo simples, vivo e eficaz, evangelizava e espalhava a Sã Doutrina Católica em diversas regiões da Europa. São Tiago anunciava, mas também denunciava toda opressão social, pois os negociantes e mercadores tiranizavam o povo com empréstimos de juros sem fim, por causa disso o santo fundou os bancos populares que emprestavam com juros mínimos. Por fim, São Tiago se instalou em Nápoles onde teve a revelação que aí terminaria seus dias, como de fato aconteceu a 28 de novembro de 1476, isto depois de ser atingido por uma doença mortal. Foi canonizado em 1726 pelo Papa Bento XIII.

São Tiago da Marca, rogai por nós!

domingo, 27 de novembro de 2011

PAPA ASSISTE APRESENTAÇÃO DA ORQUESTRA DO PRINCIPADO DE ASTÚRIAS





Papa ao lado do regente da Orquestra do Principado de Astúrias






A Orquestra Sinfônica do Principado de Astúrias ofereceu ao Papa Bento XVI um concerto no sábado, 26, na Sala Paulo VI, no Vaticano, local onde geralmente acontece este tipo de evento.O Pontífice definiu a apresentação como uma "viagem interior", guiada pela música, através do folclore, sentimentos e coração da terra espanhola. Um conjunto de sentimentos é transmitido através das execuções musicais, entre os quais o religioso emerge constantemente."São as maravilhas que opera a música, essa linguagem universal que nos permite superar toda a barreira e entrar no mundo do outro, de uma nação, cultura, e nos permite também dirigir a mente e o coração, de elevarmo-nos ao mundo de Deus", citou o Pontífice.O repertório, predominantemente espanhol, foi escolhido pela Santa Sé. Farão parte do repertório "Dom Juan", de Strauus, "El Sombrero de tres picos", de M. Falla e uma peça de Albéniz, além de "Capricho Español" de Rimsky-Korsakov.
Embora possa parecer que seu corpo seja formado apenas por espanhóis, a Orquestra do Principado de Astúrias é composto por 80 professores de diferentes países da União Européia, Rússia, Estados Unidos, América Latina e Ásia.
O grupo se reúne diariamente para os ensaios da apresentação e, segundo o diretor da Orquestra, Maximinano Valdéz, "há um grande entusiasmo misturado a um pouco de medo sobre o que esta apresentação vai representar".
Valdéz lembra ainda que, quando era estudante no Conservatório de Santa Cecília, em Roma, assistiu a várias apresentações deste gênero que aconteceram na Sala Paulo VI.
Grandes mestres da música como Riccardo Muti e Leonard Bernstein, além de Andrea Bocelli e as orquestras mais importantes do mundo, também já se apresentaram aos pontífices João Paulo II e Bento XVI nesta sala.










Canção Nova Notícias, com Rádio Vaticano e Gaudium PressReuters





BENTO XVI RECEBE EM AUDIÊNCIA OS AGENTES DA PASTORAL DA SAÚDE

O Beato João Paulo II foi uma testemunha absoluta do que significa viver com fé firme o sofrimento físico, por amor a Deus, à Igreja e ao mundo.É o que disse o Papa Bento XVI ao receber em audiência os cerca de 500 participantes da 26ª Conferência Internacional organizada pelo Pontifício Conselho da Pastoral da Saúde, manhã de sábado, 26. A Conferência é inspirada no magistério do Papa Wojtyla.A "força da fraqueza" foi o que testemunhou João Paulo II nos últimos anos da sua vida, quando o lento consumar-se do seu físico fez aflorar gradualmente a fibra poderosa do seu espírito. "É esse Evangelho da Vida a última e preciosa herança deixada por João Paulo II", disse Bento XVI.À sabedoria desse ensinamento o Pontifício Conselho decidiu dedicar este ano a própria Conferencia Internacional, que reuniu pela primeira vez em Roma todos os bispos encarregados da Pastoral da Saúde. O Papa abordou também o tema delicado da cura e da assistência dos doentes segundo a visão do Evangelho, que brota do sofrimento de Jesus no Calvário. "O rosto do Salvador que morre na cruz, do Filho consubstancial ao Pai que sofre como um homem por nós, ensina-nos a guardar e a promover a vida em todos os estágios e em qualquer situação que se encontre, reconhecendo a dignidade e o valor de cada ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus e chamado à vida eterna", ressaltou.Essa visão da dor e do sofrimento iluminada pela morte e ressurreição de Cristo foi testemunhada pelo lento calvário que marcou os últimos anos de vida do Beato João Paulo II, afirmou Bento XVI.

Canção Nova Notícias, com Rádio VaticanoArquivo / Fondazione Ratzinger

"DEUS É O VERDADEIRO PATRÃO DO MUNDO", NÃO HOMEM, AFIRMA PAPA

''A vida não tem somente a dimensão terrena, mas é projetada rumo a um 'além''', afirma Bento XVI
"O verdadeiro 'patrão' do mundo não é o homem, mas Deus", ressaltou o Papa Bento XVI antes de recitar a tradicional oração mariana do Angelus neste domingo, 27.O Pontífice salientou que, em certos panoramas do mundo pós-moderno, Deus parece ausente e o homem é apresentado como o único patrão, o regente de tudo. "Tudo parece depender somente do homem. E, às vezes, neste mundo que parece quase perfeito, acontecem coisas chocantes, ou na natureza, ou na sociedade, devido ao que nós pensamos que Deus tenha como que se retirado, tenha nos, por assim dizer, abandonado a nós mesmos", advertiu.Acesse.: NA ÍNTEGRA: Angelus de Bento XVI.: Oração do Angelus na voz do PapaNessa perspectiva, o Evangelho do dia - "Vigiai, pois, visto que não sabeis quando o senhor da casa voltará, se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã, para que, vindo de repente, não vos encontre dormindo" (Mc 13,35-36) - indica o que o Tempo do Advento vem a cada ano recordar essa vigilância aos cristãos."Para que a nossa vida reencontre a sua justa orientação, em direção ao rosto de Deus. O rosto não de um 'patrão', mas de um Pai e de um Amigo", disse o Papa."Vigiai!" (Mc 13,37), o apelo de Jesus no Evangelho, "é um apelo salutar a recordar-nos que a vida não tem somente a dimensão terrena, mas é projetada rumo a um 'além', como uma muda que brota da terra e abre-se para o céu", explica o Bispo de Roma. Assim, o homem, como "muda" pensante, "será chamado a dar conta de como viveu, de como utilizou as próprias capacidades: se as reteve para si ou as fez desfrutar para o bem dos irmãos", enfatizou o Pontífice.O AngelusO encontro do Santo Padre com os cerca de 30 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro aconteceu às 12h (horário de Roma - 9h no horário de Brasília). Bento XVI também falou sobre a Convenção da ONU sobre mudanças climáticas e o Protocolo de Kyoto."Amanhã começarão em Durban, na África do Sul, os trabalhos da Convenção da ONU sobre mudanças climáticas e o Protocolo de Kyoto. Desejo que todos os membros da comunidade internacional concordem uma resposta responsável, credível e solidária com relação a esse preocupante e complexo fenômeno, tendo em conta as exigências das populações mais pobres e das gerações futuras".Ao final do Angelus, na saudação aos fiéis de língua portuguesa, o Papa afirmou:"Saúdo com particular afeto os peregrinos de língua portuguesa presentes nesta oração do Angelus, nomeadamente os fiéis vindos de Lisboa e de Setúbal. O tempo do Advento convida-nos a fazer nossa a primeira vinda do Filho de Deus a fim de nos prepararmos para o seu regresso glorioso. Neste sentido, tomai por modelo e intercessora a Virgem Maria. E que Deus vos abençoe!".

Leonardo Meira/Canção Nova Notícias/Arquivo / Reuters

O PRESÉPIO HOJE

São Francisco e a história de uma tradição natalina

Por Antonio Gaspari

Roma (ZENIT.org) - Quem inventou o presépio?, Por que o fez? O que tem a ver São Francisco com a história do presépio? Qual é o significado? Por que esta tradição resiste ao longo do tempo?
Para conhecer e aprofundar a história do presépio e a sua atualidade também no mundo moderno de hoje, ZENIT entrevistou o padre Pietro Messa, diretor da Escola Superior de Estudos Medievais e Franciscanos da Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma.
Qual a relação entre São Francisco e o presépio?
Em 1223, exatamente no dia 29 de novembro, o Papa Honório III com a Bula Solet annuere aprovou definitivamente a Regra dos Frades Menores. Nas semanas seguintes Francisco de Assis dirigiu-se para o eremitério de Greccio, onde expressou seu desejo de celebrar o Natal naquele lugar.
Para uma pessoa do local ele disse que queria ver com os "olhos do corpo" como o menino Jesus, na sua escolha de humilhação, foi deitado numa manjedoura. Portanto, determinou que fossem levados para um lugar estabelecido um burro e um boi – que de acordo com a tradição dos Evangelhos apócrifos estavam junto do Menino - e sobre um altar portátil colocado na manjedoura foi celebrada a Eucaristia. Para Francisco, como os apóstolos viram com os olhos corporais a humanidade de Jesus e acreditaram com os olhos do espírito na sua divindade, assim a cada dia quando vemos o pão e o vinho consagrados sobre o altar, acreditamos na presenção do Senhor no meio de nós.
Na véspera de Natal em Greccio não haviam nem estátuas e nem pinturas, mas apenas uma celebração Eucaristica numa manjedoura, entre o boi e o jumento. Só mais tarde é que este evento inspirou a representação do Natal através de imagens, ou seja, por meio do presépio, no sentido moderno.
Por que fez isso?
Francisco era um homem muito concreto e para ele era muito importante a encarnação, ou seja, o fato de que o Senhor fosse tangível por meio de sinais e de gestos, antes de mais nada, pelos sacramentos. A celebração de Greccio se coloca justamente neste contexto.
Como você explica a popularidade e a disseminação dos presépios?
Francisco morreu em 1226 e em 1228 foi canonizado pelo Papa Gregório IX; desde aquele momento a sua história foi contada, evidenciando a novidade e, graças também à obra dos Frades Menores, a devoção à São Francisco de Assis se espalhou sempre mais em um modo capilar. Como conseqüência também o acontecimento de Greccio foi conhecido por muitas pessoas que desejavam retratá-lo e replicá-lo, passando a apresentar e promover o presépio. Desta forma se tornou patrimônio da cultura e da fé popular.
Qual é o significado e por que a Igreja convida os fiéis a representar, construir, ter presépios em casa e em lugares públicos?A Igreja sempre deu importância aos sinais, especialmente litúrgico sacramentais, tendo sempre o cuidado de que não terminassem numa espécie de superstição. Alguns gestos foram encorajados porque eram considerados adequados para a propagação do Evangelho e entre esses está justamente o presépio que sua simplicidade dirige toda a atenção à Jesus.
Qual é a relação entre o presépio e a arte? Por que tantos artistas o têm pintado, esculpido, narrado, ....?Devido à sua plasticidade o presépio presta-se às representações na qual o particular pode se tornar o sinal da realidade quotidiana da vida. E justo esses detalhes da vida humana - os vestidos dos pastores, as ovelhas pastando, o menino preso à saia da mãe, etc - foram representados também como indícios ulteriores do realismo cristão que emana da Encarnação.
O que você acha da devoção popular pelo presépio ainda muito difundida entre o povo? Deve ser estimulada ou limitada?
Como São Francisco cada homem e mulher precisa de sinais; alguns já são incompreensíveis enquanto que outros pela sua simplicidade e imediatismo têm ainda uma eficácia. Entre estes podemos colocar o presépio e, portanto seja sempre bem vinda a sua propagação.
Tendo em conta este debate, sexta-feira, 18 novembro, foi realizada uma reunião na Pontifícia Universidade Antonianum (Hall Jacopone da Todi), com Fortunato lozzelli e Alessandra Bartolomei Romagnoli justamente sobre os lugares de Francisco de Assis na região do Lácio, com particular atenção para o santuário franciscano de Greccio.
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HORÁRIO DE MISSAS

Paróquia São Vicente de Paulo, à Avenida Desembargador Moreira, 2211, no bairro Dionísio Torres, em Fortaleza.

*Diariamente: 6h30 e 17h30
* De 3ª a 6ª: 11h30 e 19 horas
*Sábado: 6h30, 12 horas e 17h30
* Domingo: 6h30, 8h30, 11h30, 17h30 e 19h30

Comunidade Face de Cristo, à Rua Edmilson Barros de Oliveira, 191, no bairro Cocó, em Fortaleza

* De segunda à sexta-feiras: 7 horas.
* Domingo: às 8 e 18h30

Paróquia Menino Deus, à Rua Jaime Leonel, s/n, no bairro Luciano Cavalcante

* Às 3ªs e 5ªs feiras, às 19 horas
* Domingo: às 7 e 19 horas.

Na Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, à rua Albert Sabin, s/n, no bairro Cocó/Guararapes.

* Às 4ªs e 6ªs feiras, às 19 horas
* Domingo: às 9 e 18h30.

Paróquia Nossa Senhora da Assunção (Santuário), no bairro Barra do Ceará

* De terça-feira a sábado, as 6 e 19horas.
*Domingo : às 7, 9, 17, 18h30 e 20horas.

Paróquia Nossa Senhora Aparecida, à Avenida Gomes de Matos, no bairro Montese.

*De 2ª à sexta-feiras, às 18h30, exceto nas terças-feiras.
*Domingo: às 7, 9,17 e 19 horas;*Nos dias 12, Missa em honra a Nossa Senhora Aparecida; dia 13, Nossa Senhora de Fátima, e dia19, Santo Expedito. E toda 1ª terça-feira do mês, Missa de Cura.

Paróquia do Coração de Jesus, no Centro de Fortaleza, na Praça do Coração de Jesus.

*Diariamente, de segunda-feira a domingo, às 7 horas.
* Domingo: às 7,8,30, 16 e 18 horas.

Paróquia de Cristo Rei, à Rua Nogueira Acioli, 263, na Aldeota.

De segunda-feira à sexta-feira, às 6h30 e às 17 horas
Sábado, às 6h30, 17 e 19 horas.
Domingo, 6h30, 9, 11, 17 e 19 horas
Últimas terças-feiras: “Noite da Misericórdia”. Observação: não há missa das 17 horas.
Dia 13 – Missa Mariana: às 12 horas, na Igreja Matriz e às 18 horas, na Praça Ceart.

Paróquia Nossa Senhora do Carmo, na Avenida Duque de Caxias, no Centro de Fortaleza

Domingo, às 8, 10, 17 e 18h30
Sábado, às 7h30, 17h30 e 17h30
De 3ª A 6ª feira, às 7h30 e 17 horas.

Paróquia de Santa Luzia, Rua Tenente Benévolo esquina com Rua Antônio Augusto

Diàriamente, às 17 horas
Sábado, às 17 e 19 horas.
Domingo, às 8, 10 (missa das crianças), 17 e 19 horas (missa dos jovens)
Todo dia 13 de cada mês, missa às 12 horas, em honra a Nossa Senhora de Fátima.

Paróquia de São Gonçalo do Amarante, a 57 quilômetros distante de Fortaleza

De terça-feira à sexta-feira, às 18 horas.
Domingo, às 19 horas

Envie-nos os horários de Missa de sua Paróquia ou Comunidade para que sejam divulgados no Blog.

A pedido da Igreja de Santa Edwiges, do Conjunto Curió, em Fortaleza, por e-mail "Qual o seu e-mail para divulgação das missas"? ou notícias da Paróquia vaivem@secrel.com.br

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

27/11/11 - I Domingo do Advento

– 1ª. Leitura – Isaias 63, 16-17.19; 64,2-7 - “barro nas mãos do Oleiro”

O profeta retrata aqui a incapacidade que o homem tem de, por si só, nem que se esforce muito, poder se salvar pelas obras que pratica. Assim, ele clama pela presença do Deus poderoso e misericordioso fazendo um apelo para que volte atrás no seu furor por causa da humanidade decaída. Ele reconhece a paternidade de Deus que, apesar das nossas faltas, vem ao encontro de quem com alegria pratica a justiça e se lembra dele em seus caminhos. Nunca poderíamos ter chance de uma vida nova se não fora a misericórdia e o amor infinito de Deus que providenciou para nós a salvação. Somos barro, mas somos obras das Suas mãos e só Ele poderá nos modelar e nos restaurar. Ele é o oleiro que tem o modelo de cada um de nós delineado no Seu coração. Porém, há muitas pessoas que ainda não compreenderam isto e não se lembram de invocar o Seu auxílio e a Sua proteção. Esses continuarão murchando como folhas e vivendo na secura e na solidão do deserto. Neste tempo de espera tenhamos o nosso coração voltado para o nosso Deus e Redentor, o Único que nos pode salvar. – Você também tem clamado a Deus por misericórdia e salvação? – Você se rende diante da Majestade de Deus Pai? – Você reconhece Deus como um Pai cheio de amor que se preocupa com você? – Você invoca a presença do Senhor na sua vida?

Salmo 79 – “Iluminai a vossa face sobre nós, convertei-nos para que sejamos salvos!”

É esta a súplica que parte de dentro do nosso coração e que os nossos lábios pronunciam. “Despertai vosso poder, ó nosso Deus e vinde logo nos trazer a salvação!” Somos a vinha do Senhor, fomos plantada por Ele, por isso, precisamos da Sua presença e do Seu cuidado constante. Que a Mão do Senhor pouse sobre todos nós, que possamos sentir a vida nova que Ele nos concede para que louvemos o Seu Nome para sempre e sejamos salvos.

2ª. Leitura 1 Coríntios 1, 3-9 – “não nos falta dom algum”

Na medida em que damos testemunho sobre Cristo, aumenta em nós a riqueza da palavra e do conhecimento de Deus. Assim sendo e por causa da nossa esperança na revelação de Jesus Cristo não nos faltará dom algum. É Ele quem também nos dará perseverança na vivência dessas virtudes para que possamos manter um procedimento irrepreensível até o fim quando teremos que prestar contas das nossas ações diante Dele. Por isso, é tempo de repensar a vida! É tempo também de purificar o coração para esperar o Senhor. Tempo de reconhecer as faltas e de abraçar as virtudes. Necessitamos reconhecer os nossos dons para colocá-los à disposição de Deus que nos dá possibilidades para vivermos um tempo novo de comunhão com Ele e como nossos irmãos e irmãs. Somos filhos de Deus e irmãos do Seu Filho Jesus Cristo, não desperdicemos, pois, o tempo precioso em que vivemos e sejamos também, perseverantes e fiéis assim como Deus é fiel. – Você reconhece que tem muitos dons? - Qual o dom que você coloca à disposição de Deus para o tempo presente? - Qual o propósito que você faz diante do Senhor, para o próximo ano? – Você é perseverante?

Evangelho - Marcos 13, 33-37 – “ Não é hora de dormir”.

Somos administradores do reino de Deus aqui na terra. Somos seus empregados, cada um com sua tarefa. O dono da casa nos entregou a sua casa e espera de cada um de nós a realização daquilo que nos foi confiado. Ele pode chegar a qualquer hora do dia ou da noite. “Dormir” seria desperdiçar tempo, recusar oportunidades, ficar na penúria, “deixar a Banda passar e não segui-la”. Não podemos nos acomodar pensando que ainda teremos muito tempo para ser vivido. O tempo urge, a fila anda e cada minuto da nossa existência é precioso para que possamos trabalhar a fim de realizar as obras que o Senhor espera receber das nossas mãos. O Senhor espera de nós obras concretas de misericórdia e de amor. Ele nos motiva e nos dá condições para que isto aconteça. A sua Palavra é um farol que ilumina a nossa inteligência e nos direciona para que tudo saia a contento. Se, realmente nós vivenciarmos os ensinamentos de Jesus, com certeza, estaremos preparados para nos apresentar na presença do Senhor que virá. Portanto, não durmamos porque o dia já vem clareando e o dono da casa poderá chegar de uma hora para outra. - Como você está na sua vida: na janela somente vendo a banda passar? - O que falta para você seguir na Banda do Senhor? - Você tem consciência de que Deus espera de você a sua parte? Que parte será essa?

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

EVANGELHO DO DIA

Marcos 13,33-37

1º Domingo do Advento

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.— Glória a vós, Senhor.Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 33Cuidado! Ficai atentos, porque não sabeis quando chegará o momento. 34É como um homem que, ao partir para o estrangeiro, deixou sua casa sob a responsabilidade de seus empregados, distribuindo a cada um sua tarefa. E mandou o porteiro ficar vigiando. 35Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono da casa vem: à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer. 36Para que não suceda que, vindo de repente, ele vos encontre dormindo. 37O que vos digo, digo a todos: Vigiai!” - Palavra da Salvação.

REFLETINDO SOBRE O EVANGELHO

Marcos 13, 33-37

Primeiro Domingo do Advento

Hoje é o primeiro domingo do ano litúrgico. A sociedade civil começa o ano no dia 1º de janeiro. A Igreja tem seu próprio ano que começa com o 1º Domingo do Advento e termina com a festa de Cristo Rei. Durante o ano litúrgico, a Igreja celebra os principais fatos da história da salvação e do Mistério de Cristo: Natal, Semana Santa, Páscoa, Pentecostes. Celebra outras festas importantes como Santíssima Trindade, Sagrado Coração de Jesus, festas de Nossa Senhora e dos Santos. Para nós, como membros da Igreja, começa então um Ano Novo. Isto deve significar: fazer bons propósitos, ter renovado ardor, procurar fazer deste ano o melhor possível, engajar-se na comunidade.
Celebramos também hoje o Primeiro Domingo do Advento. Advento quer dizer "vinda". Este tempo nos lembra aquele que o povo do Antigo Testamento esperava: a vinda do salvador, do Messias. Advento é tempo de alegria e esperança, de conversão e caminho de encontro com o Senhor que "está para chegar". A ação de Deus manifesta-se no Advento e infunde em toda a humanidade uma grande e alegre esperança, que reforça a luta pela vida. Se Deus está para chegar, trazendo luz e alegria, toda tristeza há de se acabar e toda escuridão da existência humana será iluminada. O Advento é tempo para o cultivo da esperança forte e paciente, mas sobretudo ativa e dinâmica. Isso exige conversão para os valores do Evangelho: partilha dos bens com os mais pobres, os preferidos de Deus; solidariedade com os miseráveis, tão feridos em suas dignidades fundamentais; e a fraternidade universal. Neste tempo de graça os espinhos do mal devem ser queimados em nossas estradas e de suas cinzas devem nascer rosas de justiça, amor e esperança. Precisamos, neste tempo propício, esculpir a imagem de Deus-amor dentro de nós e a projetar para o nosso irmão.
Para este ano litúrgico B a Igreja apresenta o Evangelho de São Marcos escrito pelo ano 65, quando foi redigido numa época difícil, marcada por convulsões histórico-sociais no Império Romano, particularmente na Palestina. E para este domingo é colocado o capítulo 13 de Marcos onde está contido o mais longo discurso de Jesus. Provavelmente foi o último texto inserido no evangelho, para esclarecer o sentido dos acontecimentos dos anos 67-70: a guerra dos judeus contra os romanos, terminando com a derrota dos primeiros e segunda destruição do templo de Jerusalém.
O evangelho de hoje (Marcos 13, 33-37) insiste numa vigilância ativa e corajosa. Jesus quer que o esperemos em estado de vigilância dinâmica: não alienados da realidade, mas amando e servindo, crendo e trabalhando. Ele nos conta uma pequena parábola onde nos diz que o patrão parte para uma viagem. Deixa para cada um de seus empregados tarefas a serem realizadas. O caráter imprevisível da volta, a qualquer hora da noite, implica a atitude de vencer o cansaço para não ser pego desprevenido. Isso significa fidelidade na missão confiada a cada um. O dever de estar atentos é de todos. Vigiar não significa cruzar os braços e deixar as coisas acontecerem, mas é contribuir para que as coisas aconteçam de acordo com a Palavra de Deus.

Pe. Raimundo Neto
Pároco de São Vicente de Paulo

SANTO DO DIA - SANTA CATARINA LABOURÉ

Celebramos neste dia o testemunho de vida cristã e mariana daquela que foi privilegiada com a aparição de Nossa Senhora, a qual deu origem ao título de Nossa Senhora das Graças ou da Medalha Milagrosa. Santa Catarina de Labouré nasceu em Borgonha (França) a 2 de maio de 1806. Era a nona filha de uma família que, como tantas outras, sofria com as guerras napoleônicas. Aos 9 anos de idade, com a morte da mãe, Catarina assumiu com empenho e maternidade a educação dos irmãos, até que ao findar desta sua missão, colocou-se a serviço do Bom Mestre, quando consagrou-se a Jesus na Congregação das Filhas da Caridade. Aconteceu que, em 1830, sua vida se entrelaçou mais intimamente com os mistérios de Deus, pois a Virgem Maria começa a aparecer a Santa Catarina, a fim de enriquecer toda a Igreja e atingir o mundo com sua Imaculada Conceição, por isso descreveu Catarina: "A Santíssima Virgem apareceu ao lado do altar, de pé, sobre um globo com o semblante de uma senhora de beleza indizível; de veste branca, manto azul, com as mãos elevadas até à cintura, sustentava um globo figurando o mundo encimado por uma cruzinha. A Senhora era toda rodeada de tal esplendor que era impossível fixá-la. O rosto radiante de claridade celestial conservava os olhos elevados ao céu, como para oferecer o globo a Deus. A Santíssima Virgem disse: Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem''. Nossa Senhora apareceu por três vezes a Santa Catarina Labouré. Na terceira aparição, Nossa Senhora insiste nos mesmos pedidos e apresenta um modelo da medalha de Nossa Senhora das Graças. Ao final desta aparição, Nossa Senhora diz: "Minha filha, doravante não me tornarás a ver, mas hás-de ouvir a minha voz em tuas orações".Somente no fim do ano de 1832, a medalha que Nossa Senhora viera pedir foi cunhada e espalhada aos milhões por todo o mundo.Como disse Sua Santidade Pio XII, esta prodigiosa medalha "desde o primeiro momento, foi instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo a chamou desde logo medalha milagrosa". Esta devoção nascida a partir de uma Providência Divina e abertura de coração da simples Catarina, tornou-se escola de santidade para muitos, a começar pela própria Catarina que muito bem soube se relacionar com Jesus por meio da Imaculada Senhora das Graças. Santa Catarina passou 46 anos de sua vida num convento, onde viveu o Evangelho, principalmente no tocante da humildade, pois ninguém sabia que ela tinha sido o canal desta aprovada devoção que antecedeu e ajudou na proclamação do Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora em 1854. Já como cozinheira e porteira, tratando dos velhinhos no hospício de Enghien, em Paris, Santa Catarina assumiu para si o viver no silêncio, no escondimento, na humildade. Enquanto viveu, foi desconhecida. Santa Catarina Labouré entrou no Céu a 31 de dezembro de 1876, com 70 anos de idade. Foi beatificada em 1933 e canonizada em 1947 pelo Papa Pio XII.

sábado, 26 de novembro de 2011

NO ADVENTO, CRISTÃOS SE PREPARAM PARA A SEGUNDA VINDA DE JESUS

Neste domingo, 27, tem início o novo Ano Litúrgico, com a primeira semana do Advento, cujo nome significa "que está por vir". A Igreja convida os fiéis, neste tempo, a viverem a expectativa para o Natal, com esperança e vigilância. O advento corresponde às quatro semanas que antecedem o Natal e a liturgia deste período tem dois aspectos: nas duas primeiras semanas, acontece a preparação e reflexão para a segunda vinda gloriosa e definitiva de Jesus, e nas duas últimas, os fiéis são motivados a uma preparação especial para a celebração do nascimento de Jesus. De acordo com o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, o Advento é "o tempo de alegria e de satisfação interior, da comoção e da harmonia, da ânsia fundamental, que caracterizam todos aqueles que esperam por algo importante e decisivo, e que têm certeza de que vai mudar a sua vida", destaca em seu artigo publicado pela arquidiocese.O sacerdote do Instituto Missionário Servos de Jesus Salvador, conhecidos como Salvistas, padre Leão Pedro, ressalta também que neste período a Igreja convida os cristãos a viverem com maior afinco a participação em sua comunidade. "É um tempo de estar em comunhão com a Igreja. Cada fiel deve se preparar para viver esse tempo como uma noiva se prepara para receber o noivo, em atitude de continua oração", explica. Nestes dias, até mesmo os sinais e enfeites utilizados nas igrejas e nas casas dos fiéis exteriorizam essa expectativa: a montagem da Árvore de Natal, do presépio, na liturgia se utiliza a cor roxa, não se canta o glória (guardando-o para a Noite de Natal), os instrumentos e as flores são usados com mais moderação, para não antecipar a grande festa do dia 25.

Canção Nova Notícias