Nicole MelhadoDa Redação, com Rádio Vaticano (Tradução equipe CN Notícias)
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Segundo o prefeito da Congregação para a Educação Católica, Cardeal Zenon, muitas instituições apresentam "fragilidades" na formação em filosofia
Para combater a atual difusão de linhas de pensamento relativistas e ceticistas, “a nossa época precisa da filosofia”, salientou o prefeito da Congregação para a Educação Católica, Cardeal Zenon Grocholewski, ao apresentar, na manhã desta terça-feira, 22, na sala de imprensa do Vaticano, o decreto de reforma dos estudos eclesiais de filosofia.O cardeal salientou que existem novas exigências na vida eclesial diante das atuais circunstâncias históricas-sociais. Segundo o secretário da Congregação para a Educação Católica, padre Charles Morerod, as faculdades eclesiais e as instituições de filosofia e teologia necessitam de uma reforma que de fato interessa. As principais novidades estão relacionadas, primeiramente, ao tempo para a conclusão do curso, que antes era de dois anos e agora passa para 3 anos de bacharelado. As mudanças envolvem também o currículo de estudos, com destaque para o “caráter sapiencial e metafísico da filosofia, que não nega a função de outras teorias da mesma filosofia”, explica padre Morerod. No decreto, a Congregação para a Educação Católica recomenda o favorecimento no acesso às fontes, a leitura dos autores mais significativos, que o estudo de apostilas não pode substituir, recordando que informação não é formação. O processo de reforma foi iniciado em 2004 e o decreto foi aprovado pelo Papa Bento XVI, no dia 28 de janeiro de 2011, memória liturgica de São Tomás de Aquino. Segundo o Cardeal Zenon, o que moveu a reforma foi a fragilidade da formação em filosofia em muitas instituições eclesiais e a ausência de precisão de pontos de referência, mas sobretudo a reforma trata dos materiais diádicos e a qualificação dos docentes. “Esta fragilidade é também acompanhada pela crise dos estudos filosóficos em geral, numa época no qual a própria razão é ameaçada pelo utilitarismo, ceticismo, relativismo, pela busca racional do conhecimento da verdade dos problemas fundamentais da vida, pelo abandono da metafisica”, esclarece o prefeito da Congregação para a Educação Católica.Na Encíclica Fides et ratio, João Paulo II destaca a importância da competência metafísica da filosofia para “superar a situação de crise que permeia hoje grandes setores da filosofia e para corrigir, assim, alguns comportamentos equivocados difundidos em nossa sociedade”, além de ressaltar a importância do estudo da filosofia na formação teológica.
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Segundo o prefeito da Congregação para a Educação Católica, Cardeal Zenon, muitas instituições apresentam "fragilidades" na formação em filosofia
Para combater a atual difusão de linhas de pensamento relativistas e ceticistas, “a nossa época precisa da filosofia”, salientou o prefeito da Congregação para a Educação Católica, Cardeal Zenon Grocholewski, ao apresentar, na manhã desta terça-feira, 22, na sala de imprensa do Vaticano, o decreto de reforma dos estudos eclesiais de filosofia.O cardeal salientou que existem novas exigências na vida eclesial diante das atuais circunstâncias históricas-sociais. Segundo o secretário da Congregação para a Educação Católica, padre Charles Morerod, as faculdades eclesiais e as instituições de filosofia e teologia necessitam de uma reforma que de fato interessa. As principais novidades estão relacionadas, primeiramente, ao tempo para a conclusão do curso, que antes era de dois anos e agora passa para 3 anos de bacharelado. As mudanças envolvem também o currículo de estudos, com destaque para o “caráter sapiencial e metafísico da filosofia, que não nega a função de outras teorias da mesma filosofia”, explica padre Morerod. No decreto, a Congregação para a Educação Católica recomenda o favorecimento no acesso às fontes, a leitura dos autores mais significativos, que o estudo de apostilas não pode substituir, recordando que informação não é formação. O processo de reforma foi iniciado em 2004 e o decreto foi aprovado pelo Papa Bento XVI, no dia 28 de janeiro de 2011, memória liturgica de São Tomás de Aquino. Segundo o Cardeal Zenon, o que moveu a reforma foi a fragilidade da formação em filosofia em muitas instituições eclesiais e a ausência de precisão de pontos de referência, mas sobretudo a reforma trata dos materiais diádicos e a qualificação dos docentes. “Esta fragilidade é também acompanhada pela crise dos estudos filosóficos em geral, numa época no qual a própria razão é ameaçada pelo utilitarismo, ceticismo, relativismo, pela busca racional do conhecimento da verdade dos problemas fundamentais da vida, pelo abandono da metafisica”, esclarece o prefeito da Congregação para a Educação Católica.Na Encíclica Fides et ratio, João Paulo II destaca a importância da competência metafísica da filosofia para “superar a situação de crise que permeia hoje grandes setores da filosofia e para corrigir, assim, alguns comportamentos equivocados difundidos em nossa sociedade”, além de ressaltar a importância do estudo da filosofia na formação teológica.
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