Papa pede que colaborador próximo a ele os visite em Roma
Cidade do Vaticano (ZENIT.org) – Bento XVI manifestou sua solidariedade aos feridos no atentado contra a Igreja Católica de Bagdá, pedindo ao arcebispo Fernando Filoni que visite os iraquianos atingidos na tragédia.
Dom Filoni visitou, no dia 18 de novembro, os 40 iraquianos gravemente feridos no atentado do último dia 31 de outubro e que estão internados no Hospital Gemelli, de Roma.O prelado, substituto da Secretaria de Estado, é um dos colaboradores mais próximos do pontífice e se reúne quase diariamente com Bento XVI. Dom Filoni conhece bem a situação do Iraque, pois foi núncio apostólico de João Paulo II e de Bento XVI, de 2001 a 2006."Foi um encontro pedido pelo Papa, que quis manifestar sua presença e seu afeto e acompanhar pessoalmente estes casos”, informou a Rádio Vaticano.Ele explica que o encontro foi “muito caloroso” e que pôde estar com a maioria dos feridos e “escutar suas histórias, suas dificuldades e emoções”.E continuou: “Vi muita gratidão pelo fato do Papa ter querido fazer-se presente e a esperança de que o pontífice possa estar pessoalmente com eles em breve”.O arcebispo salientou o compromisso da Santa Sé “com os governos, com as organizações de caridade que estão se mobilizando e com as Conferências Episcopais”.De fato, a Conferência Episcopal italiana realizou no domingo, 21 de novembro, uma Jornada de Oração pelos Cristãos Iraquianos. Também em Roma, a Santa Sé organiza uma missa na Basílica de São Pedro pelos falecidos no atentado à catedral católica síria de Bagdá na próxima quinta-feira, 25 de novembro."A oração é uma realidade eficaz”, assegura Dom Filoni. “Às vezes, diante de uma impotência, sabemos que a potência espiritual, a de Deus, é um formidável apoio. Os próprios iraquianos têm pedido: ‘Em nossa difícil situação, queremos que nossos irmãos cristãos rezem por nós, que estejam conosco com a oração e o afeto”."Posso dizer que quando estava em Bagdá, em plena guerra, nunca senti tão forte, tão próxima e tão palpável a oração que se elevava em toda a Igreja pela paz”, concluiu.
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