da Folha Online
Brasil e EUA fecharam neste sábado (16) uma parceria para distribuição de alimentos em Porto Príncipe, informa reportagem de Janaina Lage, enviada especial da Folha ao Haiti, publicada na edição deste domingo (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Enquanto os EUA serão responsáveis pelo envio de comida pronta e água, o Brasil cuidará da segurança da operação.
Orlando Barría/Efe
Sentindo fome e sede, milhares de haitianos saqueiam lojas em região comercial de Porto Príncipe, devastada por terremoto
De acordo com o comandante do batalhão de infantaria da força militar brasileira, coronel João Batista Bernardes, as responsabilidades foram divididas assim porque os brasileiros têm conhecimento da região, e os norte-americanos possuem o material em falta no Haiti. Cento e trinta militares devem trabalhar na operação.
A parceria acontece após solicitação do representante militar dos EUA no país, Eric Stuart.
Sobre a possibilidade de os EUA passarem a controlar as forças de paz no Haiti, Bernardes afirma que os americanos querem ser subordinados à Minustah.
Após o anúncio de que os EUA enviarão 10 mil soldados ao país, surgiram especulações sobre uma eventual transferência da liderança. Por direito, este controle é das forças de paz da ONU, sob o comando militar do Brasil.
A expectativa dos brasileiros é de que o número de soldados americanos enviados ao país seja menor. Segundo o coronel Bernardes, o número de 10 mil homens não é oficial. "Para nós, foi dito que seriam 3.000 soldados", afirmou.
Leia a matéria completa na Folha deste domingo (17), que já está nas bancas.
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