A pastoral na atenção dos idosos enfermos. Este é o tema da Conferência Internacional promovida pelo Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde, que teve início ontem, 15, e prosseguirá até sábado, 17, no Vaticano.
A Conferência foi apresentada ontem durante entrevista coletiva, da qual participaram o presidente, secretário e subsecretário do Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde, respectivamente, cardeal Javier Lozano Barragán, dom José Luís Redrado e o padre Felice Ruffini. Também participaram da coletiva o diretor do Departamento de Ciências Gerontológicas, Geriátricas e Físicas da Universidade Católica do Sagrado Coração e presidente da Sociedade italiana de Gerontologia e Geriatria, professor Roberto Bernabei e o diretor do Centro de Promoção e Desenvolvimento da Assistência Geriátrica da mesma Universidade, professor Massimo Petrini.
Segundo o cardeal Lozano, atualmente, vivem no mundo 390 milhões de pessoas com mais de 65 anos. A previsão é a de que aumentem para 800 milhões até 2025. Nos países com uma esperança de vida que supera os 60 anos, vivem 500 milhões de pessoas nessas condições. Por outro lado, 50 milhões vivem em países onde a porcentagem de vida não supera os 45 anos. Como exemplo citou Serra Leoa, na África, em que a média é de 39 anos.
Diante desses dados, o cardeal afirmou que se tem delineado ações para assistir melhor pastoralmente a essas pessoas, devido à enorme importância de sua vida na etapa definitiva.
A Conferência reunirá especialistas de vinte países, que analisarão a situação demográfica, as principais enfermidades, antigas e novas, no contexto da globalização, assim como as origens destas enfermidades que afetam as pessoas idosas, do ponto de vista pessoal, tecnológico, científico, sócio-político e ecológico.
Durante o Congresso, será estudada a atenção aos enfermos à luz da Sagrada Escritura, dos escritos dos Papas e da história da Igreja.
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